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A produção nacional de petróleo cresceu pelo quarto ano consecutivo

em Manchete
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Divulgação/Petrobras

Divulgação/Petrobras

Produção nacional de petróleo cresceu pelo quarto ano consecutivo, atingindo 2,6 milhões de barris por dia em 2017.

Produção de petróleo no país cresceu 4,2% em 2017, atingindo 2,6 milhões de barris por dia, um aumento de 4,2% em relação ao ano anterior. A informação é da ANP, que divulgou os dados consolidados do setor, relativos ao ano passado. O crescimento da produção de petróleo foi liderado pela elevação da produção nos campos do pré-sal, que alcançou a média de diária de 1,3 milhão de barris por dia no ano, cerca de 50% da produção nacional.
Já a produção diária de gás natural em 2017 foi de 109,910 milhões de metros cúbicos, um crescimento de 5,9%, em relação a 2016. Mais uma vez houve participação expressiva dos campos do pré-sal, que no ano passado respondeu por 45,3% de todo o gás extraído nos campos do país. Em consequência, o país reduziu sua necessidade de importação no ano passado em 16,4%. Foram importados, em média,149,2 mil barris por dia. Por outro lado, as exportações alcançaram o maior valor da série histórica: 996,6 mil barris por dia, um aumento anual de 24,8%.
Apesar do aumento na produção, o país fechou o ano com queda no desempenho do seu parque de refino. Os dados do anuário da ANP indicam que a produção de derivados caiu 3,7%, em relação a 2016, atingindo 1,9 milhão de barris por dia, o equivalente a 76,2% da capacidade instalada do Parque Nacional de Refino. Em consequência, houve um crescimento de 26,1% no volume de importações de derivados para atender à demanda interna, que foi de 615,7 mil barris por dia.
Aliado ao aumento dos preços internacionais, em decorrência da alta do barril de petróleo no mercado externo, o dispêndio com a importação de derivados, principal óleo diesel, aumentou 57,5%. Outro ponto destacado pela agência reguladora foi o crescimento de 1,3% nas vendas de derivados pelas distribuidoras, depois de dois anos consecutivos de queda. Os destaques foram para as vendas da gasolina tipo C e do óleo combustível, com crescimento de, respectivamente, 2,6% e 1,6%, respectivamente (ABr).