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Imprensa ‘é aliada’ para esclarecer necessidade da reforma

em Manchete Principal
terça-feira, 06 de fevereiro de 2018
Ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

Ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse ontem (6) que o governo “só trabalha com um plano A”, que é o de votar e aprovar a reforma da Previdência ainda em fevereiro. “É tudo ou tudo”, disse, ao apontar a imprensa como “aliado importante “ no sentido de melhor esclarecer a necessidade da reforma. “Falta pouco tempo, mas falta pouco voto. É difícil mas não é impossível”, disse em um evento promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
Segundo Marun, o governo precisa obter mais 40 ou 50 votos dos indecisos para garantir a aprovação da matéria. De acordo com o ministro, os esclarecimentos que a mídia vem dando sobre o assunto têm sido relevantes para o convencimento geral. “As editorias econômicas dos principais órgãos de imprensa estão sendo esclarecedores em suas informações. Este é um aliado importante que temos”, acrescentou.
Marun aproveitou o encontro para destacar alguns avanços recentes do país, do ponto de vista econômico, e lamentou o fato de, mesmo em meio “a resultados positivos”, o presidente Temer ser vítima de uma ‘conspiração asquerosa que buscava, em função de interesses mesquinhos, retirá-lo do poder’. “Por muito menos do que isso, o presidente Getúlio Vargas deu um tiro no peito, e ele era um homem valente. Esta é a realidade. O presidente Temer, com aquele jeito que muitos pensam ser frágil, mostrou ser duro como uma rocha e frio como um iceberg”.
O ministro criticou também decisões tomadas recentemente pelo Judiciário, que acabaram por colocar em risco a administração e a economia do país. Referindo-se à dificuldade que Temer vem tendo para conseguir nomear a deputada Cristiane Brasil para o cargo de ministra do Trabalho, Marun disse que o caso “atropela um princípio básico da democracia”, que é a independência dos poderes. “Mas o governo Temer não vai vacilar na defesa de suas prerrogativas”, acrescentou.