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Governo federal cede área para criação de parque no Campo de Marte, em São Paulo

em Manchete Principal
segunda-feira, 07 de agosto de 2017
O presidente Michel Temer e prefeito de São Paulo, João Dória, durante cerimônia de assinatura de acordo para a criação do Parque Campo de Marte.

O presidente Michel Temer e prefeito de São Paulo, João Dória, durante cerimônia de assinatura de acordo para a criação do Parque Campo de Marte.

O presidente Michel Temer assinou (7) um protocolo de intenções para ceder parte da área do Campo de Marte à prefeitura de São Paulo. No terreno, de pouco mais de 400 mil m², será criado um parque e instalado o Museu Aeroespacial Santos Dumont. A instituição terá um acervo de peças da Aeronáutica e da companhia aérea Latam, que vai transferir o material de que dispõe em São Carlos. O acordo fez parte de um processo para acabar com a disputa judicial envolvendo a área, que, segundo o prefeito João Doria, dura 60 anos. A Aeronáutica deverá tomar posse de todo o restante de área, cerca de 170 mil m2, onde atualmente funcionam hangares e um aeroporto.
“Já há vários aeroportos funcionais operando e novos, que serão implantados no entorno da região metropolitana de São Paulo. Já há Jundiai, Sorocaba e outros dois aeroportos que estão em vias de ser concluídos. Não há nenhum problema para acomodar a chamada aviação geral, nem a a aviação de helicópteros. Apenas a Brigada Águia da Polícia Militar vai permanecer onde está”, ressaltou Doria, ao descartar que as mudanças causem problemas ao tráfego aéreo na capital paulista.
O prefeito aproveitou a oportunidade e pediu ao governo federal recursos para os programas de drenagem e de habitação e para programas sociais. “Também fizemos uma solicitação ao presidente Temer de um valor de R$ 100 milhões para investimento social, através do ministério comandado pelo ministro Osmar Terra, com quem temos trocado boas opiniões e ações efetivas na área de assistência às pessoas em situação de rua e que são usuárias de drogas.”
O presidente Michel Temer disse que o acordo é um exemplo da união e conciliação que tem tentado pôr em prática no plano nacional. “Temos que unir o Brasil. É claro que há dificuldades para isso. Há um emocionalismo hoje no país. E se eu e o João nos pautássemos pelo emocionalismo, talvez não se tivesse chegado a esse ato”, enfatizou. Temer fez elogios ao prefeito, um deles ao citar a desburocratização da administração pública, que afirmou também estar pondo em prática no governo federal (ABr).