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Confira cinco tendências futuras do mercado de programação

em Manchete Principal
terça-feira, 14 de junho de 2022

Após dois anos trancados em casa, a sensação é de que o ano de 2022 marca a retomada de vários setores da sociedade que ficaram paralisados durante a pandemia. No entanto, quando tratamos a área tecnológica, a realidade mostra um segmento que vive justamente o oposto.

Potencializado pelo confinamento, o setor da tecnologia corporativa é um dos que mais deve crescer neste ano, ultrapassando a marca dos 9% segundo dados revelados pela IDC. Para entender quais serão as linhas evolutivas para o cenário de desenvolvimento de softwares neste ano de 2022, Thiago Milo, Líder de Tecnologia da Novatics, principal estúdio de software e produtos digitais do Brasil, lista as cinco principais tendências do setor para o ano.

1- Segurança de dados – Se manter os dados seguros sempre foi a principal preocupação dos programadores, o contexto atual se mostra um grande desafio para estes profissionais. Os ataques de ransomware e os recentes vazamento de dados de usuários se intensificaram, exigindo um esforço ainda maior para aumentar a segurança dos sistemas na web.

Além disso, questões relacionadas à privacidade e transparência de dados estão ganhando cada vez mais atenção por parte do público e empresas.

2 – Low Code/No Code – Mais rápida, fácil e, se bem utilizada, tão efetiva quanto o trabalho de um projeto programado do 0, as plataformas Low Code têm ganhado cada vez mais espaço entre os desenvolvedores.

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Possibilitando a criação de softwares seja um processo mais condensado, essa abordagem minimiza a codificação por meio do uso de modelos pré-definidos, técnicas de design gráfico e ferramentas de arrastar e soltar para criar um software.

Trazendo uma redução no tempo de desenvolvimento e diminuindo a dependência de profissionais com alto nível de experiência, o modelo torna-se extremamente atrativo no mercado de desenvolvedores.

3 – AutoML – Outra tendência que entra muito forte para 2022 é o machine learning automatizado, também conhecido como AutoML. Neste modelo, que exige cada vez menos de uma participação humana para a elaboração da ferramenta, o peso de tarefas extremamente trabalhosas e repetitivas são retiradas das mãos dos especialistas, que podem focar suas ações para etapas mais valiosas e importantes do trabalho.

O desenvolvimento do Machine Learning ‘tradicional’ exige o uso intensivo de recursos, um conhecimento e domínio significativo, além de tempo para produzir e comparar dezenas de modelos. Com o machine learning automatizado, é possível acelerar todo esse processo e aplicar modelos de ML com mais agilidade, sem necessariamente depender da atuação direta de um especialista.

4- Blockchain e tokenização – Um dos temas mais comentados durante a pandemia, a tecnologia blockchain vai muito além da questão das criptomoedas e NFT. Possibilitando um meio muito mais seguro para trocas de informações, essa tecnologia tende a se fortalecer cada vez mais no desenvolvimento tecnológico.
Deixando de lado a imagem inicial diretamente vinculada às criptomoedas, o blockchain vem ganhando destaque como plataforma confiável e transparente para trocas de informações.

O registro distribuído de transações, garantia de confiabilidade e possibilidade de auditoria descentralizada são algumas das características que atraem uma atenção especial ao blockchain, sobretudo para segmentos mais exigentes nesse sentido, como governo, bancos e empresas do setor tecnológico.

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Atrelada à essa tecnologia, é necessário ressaltar o papel importante da tokenização no contexto atual. O ato de transformar um ativo real em um ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas registradas em rede blockchain, chama a atenção ao garantir uma segurança maior a essas transações.

Ao possibilitar a transformação de qualquer ativo físico em digital, o mercado financeiro caminha para uma direção de ‘democratização’, facilitando o acesso a ativos e melhorando a transparência das plataformas financeiras.

5 – Cloud First – Outra mudança significativa trazida pela pandemia foi a potencialização do conceito dos aplicativos em nuvem. Apesar dessa já ser uma tendência de alguns anos, a necessidade da aplicação dessa tecnologia deixou de ser um diferencial para o setor, passando quase a ser uma obrigatoriedade após este período pandêmico.

Hoje as aplicações já nascem na cloud. O ambiente de desenvolvimento, testes e produção ficam todos na nuvem. Cada vez mais as organizações migram seus serviços e seus ambientes de desenvolvimento/testes/produção totalmente para a nuvem. – Fonte e mais informações (https://novatics.com.br/).