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Lazer e Cultura 19 a 21/03/2016

em Lazer e Cultura
sexta-feira, 18 de março de 2016

Musical

Musical “Meu Amigo Charlie Brown”.

O musical “Meu Amigo Charlie Brown” foi baseado na célebre história em quadrinhos criada pelo desenhista Charles M. Schulz em 1950 e até hoje publicada em milhares de jornais de todo o mundo, o emblemático Snoopy é interpretado pelo ator Tiago Abravanel

O elenco também é formado por Leandro Luna (Charlie Brown), Mariana Elisabetsky (Sally Brown), Paula Capovilla (Lucy Van Pelt), Guilherme Magon (Schroeder) e Mateus Ribeiro (Linus Van Pelt). O universo de Charlie Brown se caracteriza pelo humor delicado e melancólico, com personagens inteligentes, sensíveis, mordazes e criativos que provocaram uma revolução no mundo das histórias em quadrinhos. Afinal, o protagonista é um menino cheio de preocupações e com algumas frustrações; Schroeder vive debruçado ao piano e tem Beethoven como herói; Lino não desgruda de seu cobertor; Lucy tem uma banca de analista; Sally, a irmã mais nova de Charlie Brown, vive num dilema escolar e Snoopy é absolutamente extraordinário. Todos personagens refletem sobre a simplicidade e a complexidade do cotidiano, além de questionarem e tentarem entender tudo que os rodeia.

Serviço: Shopping Frei Caneca, R. Frei Caneca, 569, Consolação. Sábados e domingos às 17h30 e 20h. Ingressos: a partir de R$ 40. Até 27/03.

REFLEXÃO

DENTRO DA PRÓPRIA CASA

Abastado fazendeiro fluminense, de idéias espíritas, vinha do sítio à cidade, a fim de entender-se com o Juiz de Menores sobre o comportamento reprovável de um filho. O jovem de catorze anos fizera-se malfeitor. A princípio, subtraia valores em casa. Em seguida, passou a escandalizar parentes. Supunham-no enfermo. Levado ao facultativo, recebeu conselho, medicação. Ainda assim, não se emendou. A pequena mão leve preocupava. Por último, era apontado como sendo o autor do desaparecimento de grande soma de residência vizinha. O pai, aflito, marcara encontro com a autoridade e, de passagem por Nilópolis, parou num posto de gasolina. Um companheiro reconheceu-o. Abraços. E, de imediato, a roda de amigos. Assunto vai, assunto vem. José Luis do Espírito Santo, ferroviário espírita, humilde e abnegado, está no círculo. Ouve a conversa com discrição. De quando em quando, atende a esse ou àquele necessitado. É um coração materno a rogar auxílio. Um velhinho a pedir café. Um doente que lhe apresenta o semblante triste. Essa ou aquela criança tentando amparo. O dinheiro é pouco, mas José Luis saca do bolso, sem exauri-lo. Para cada um tem o auxílio como resposta. A certa altura, o fazendeiro itinerante observa, conselheiral: – Meu amigo, tenho muita simpatia pela Doutrina Espírita, mas creio que o exagero da caridade é um abuso. Ajudar a torto e a direito é criar vadios. O ferroviário esboçou o gesto de quem fora surpreendido em falta e justificou-se: – Dou coisa alguma, doutor. Um homem, como eu, conta apenas migalhas. De fato, o senhor tem razão. É possível que a gente ajudando possa, aqui e ali, ver surgir vadios. Mas sempre noto que a gente, acumulando muitos bens sem proveito, faz também ladrões. E sem saber que tocava fundo na chaga do homem: – E às vezes fazemos ladrões dentro da própria casa. Médium: Francisco Cândido Xavier (De “A vida escreve”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelo Espírito Hilário Silva)

Valores

Cláudia Mello, Kiko Pissolato e Sergio Lelys.

A peça “4000 Dias ou Abra Seus Olhos” aborda o valor da tolerância, da amizade, da compreensão e do amor, no cotidiano das relações familiares e afetivas. É uma estória de superação de vida. A peça enfoca o drama de Michael que, depois de sofrer uma espécie de derrame cerebral, permanece em coma por três semanas,e ao voltar a si depara­se com uma situação completamente estranha e imprevista. Num quarto de hospital, ao lado de seu parceiro Paul, e de Carol, sua mãe, aguardando a liberação médica para poder retomar sua vida normal, vai viver momentos de grandes dúvidas e questionamentos, num clima surpreendente e inquietante, diante dos fatos e conflitos que sua nova condição pós­coma irá delimitar. Com, Cláudia Mello, Kiko Pissolato e Sergio Lelys.

Serviço: Espaço Promon, Av. Juscelino Kubitschek, 1830, Itaim Bibi, tel. 3071­4236. Sextas às 21h30, sábados às 21h e aos domingos às 19h. Ingressos: R$ 60 e R4 70. Até 01/05.

Mistura de sons

O projeto NU (Naked Universe) é formado pela cantora e compositora Ligiana Costa e pelo compositor e produtor Edson Secco, com o propósito de apresentar uma mistura de sons, ruídos e emoções sonoras e visuais com samba, jazz e MPB. Já Rico Dalasam mostra as músicas de seu primeiro álbum, Modo Diverso, que aborda questões sociais, em especial de gênero e raça.

Serviço: Mundo Pensante, R. Rua Afonso De Freitas, 367, Vila Mariana. Terça (22) às 22h. Entrada franca.

Arte

Oficina de pintura “Natureza Viva” para o público infanto-juvenil e seus familiares poderão exercitar a percepção sobre os elementos que compõem o Jardim da FEK, relacionando-os às pinturas que, direta ou indiretamente, fazem referência à categoria “natureza-morta”. Após a visitação, os pequenos poderão criar suas próprias obras de arte.

Serviço: Fundação Eva Klabin – Av. Epitácio Pessoa, 2.480, Lagoa Rodrigo de Freitas. Sábados e domingos às 15h. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).

O aniversário

Nelson Baskerville dirige a peça “A Banheira do argentino Copi”, pseudônimo de Raúl Damonte Botana. No dia do seu aniversário de 50 anos, um homem se depara com uma geladeira em sua sala. De dentro dela, saem figuras importantes na sua vida, como a mãe, a psicóloga, um cão e até um rato que vive em seu armário. Com om Fernando Fecchio.

Serviço: Teatro Pequeno Ato, R.Teodoro Baima, 78, Vila Buarque, tel. 99642-8350. Quintas e sextas às 21h. Ingresso: R$ 40. Até 08/04.

O NEGRO E O GAY

Unir o rap a um discurso sobre aceitação, gêneros e relacionamentos. É isso que Rico Dalasam tem feito até agora e vai apresentar. Pioneiro na cena queer rap brasileira, Rico, que não se encaixa em rótulos musicais também, traz para esses shows duas participações especiais: a rapper Flora Matos, no dia 4 de março, e Jaloo, músico paraense que circula pelo tecnobrega e pop, no dia 5 de março. Autor do EP Modo Diverso, Rico Dalasam se prepara para lançar seu primeiro disco ainda esse semestre. Seus versos trazem um discurso político, unindo duas vertentes que, na sua concepção, andavam desunidos: o negro e o gay.

Serviço: Sesc Santo Amaro, R. Amador Bueno, 505, tel. 5541-4000. Sexta (4) às 21h e sábado (5) às 20h. Ingressos: R$ 25 e R$ 12,50 (meia).