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Geral 29/09/2016

em Geral
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
O ex-líder palestino, Yasser Arafat, ao lado do então o ministro do Exterior de Israel, Shimon Peres e o ex-primeiro-ministro, Yitzhak Rabin, com o Prêmio Nobel da Paz.

Líder palestino lamenta morte de Peres: ‘Grande perda’

O ex-líder palestino, Yasser Arafat, ao lado do então o ministro do Exterior de Israel, Shimon Peres e o ex-primeiro-ministro, Yitzhak Rabin, com o Prêmio Nobel da Paz.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, lamentou ontem (28) a morte do ex-chefe de Estado de Israel, Shimon Peres, após duas semanas internado por conta de um acidente vascular cerebral

Segundo Abbas, o falecimento de Peres é uma “grande perda para a humanidade e para a paz” no Oriente Médio. Vencedor do Nobel da Paz em 1994, ao lado do também israelense Yitzhak Rabin e do palestino Yasser Arafat, ambos mortos, Peres tinha 93 anos e enfrentava problemas de saúde havia tempos.
Seu funeral será realizado na manhã desta sexta-feira (30), em Jerusalém, e deve contar com a presença de alguns dos principais líderes do mundo, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, François Hollande, da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, do príncipe Charles e do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. O casal Bill e Hillary Clinton também deve participar.
Também não faltaram mensagens de condolência pela morte do ex-chefe de Estado. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que teve a “sorte” de conversar diversas vezes com essa “pessoa extraordinária”. “Em cada ocasião admirei sua coragem e patriotismo, a sabedoria e a capacidade de ir até o fim em questões complicadas”, disse. Já Obama declarou que Peres era a “essência de Israel” e elogiou seus esforços pela paz no Oriente Médio. “Uma luz se vai, mas a esperança que nos deu brilhará para sempre”, acrescentou.
Nascido em 1923, em Wiszniew, na Polônia, Peres e sua família imigraram para a então Palestina Britânica. Sua carreira política começou em 1941 e durou quase sete décadas, durante as quais foi duas vezes primeiro-ministro pelo Partido Trabalhista e ministro em inúmeros governos. Em 1993, foi um dos responsáveis pelo Acordo de Paz de Oslo, pelo qual ganhou, junto com o então premier Yitzhak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat, o prêmio Nobel da Paz em 1994.
Presidente entre 2007 e 2014, Peres teve como um de seus últimos atos no cargo um encontro pela paz com o papa Francisco e Mahmoud Abbas no Vaticano. Chegou-se a divulgar que o Pontífice também iria para o funeral, mas o Vaticano negou, alegando que ele tem viagem marcada para a Georgia (ANSA).

Novo antirretroviral será distribuído pelo SUS

Saúde anuncia incorporação de antirretroviral “inovador” a partir de 2017.

O Ministério da Saúde anunciou a oferta do antirretroviral Dolutegravir para cerca de 100 mil pacientes que vivem com HIV no Brasil. A previsão da pasta é que o medicamento comece a ser distribuído na rede pública em 2017. Inicialmente, o Dolutegravir será ofertado no SUS a todos os pacientes que estão começando o tratamento e também a pacientes que apresentam resistência a antirretrovirais mais antigos.
Atualmente, o esquema de tratamento das pessoas que vivem com HIV, na fase inicial, é composto pelos medicamentos Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz, conhecido como 3 em 1. A partir de 2017, o Dolutegravir associado ao 2 em 1 (Tenofovir e Lamivudina) será indicado no lugar do Efavirenz. Segundo a coordenadora do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken, o Dolutegravir apresenta um nível muito baixo de efeitos adversos, aspecto considerado bastante importante para a adesão e o sucesso do tratamento contra o HIV.
“O acesso a medicamentos que trazem qualidade de vida faz com que as pessoas passem a utilizar a terapia antirretroviral e a viverem mais”, explicou. A pasta informou ainda que, a partir de uma negociação com a indústria farmacêutica, o governo brasileiro conseguiu reduzir em 70% o preço do Dolutegravir – de US$ 5,10 para US$ 1,50. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a incorporação da droga não altera o orçamento atual do ministério (ABr).

Partido distribui spray ‘anti-imigrantes’

A legenda de extrema-direita dinamarquesa Danskernes Parti distribuiu cerca de 150 unidades de um spray “anti-imigrantes” para “proteger” os cidadãos contra possíveis ataques por parte de estrangeiros. Segundo a rede “CNN”, o produto foi entregue por militantes do partido nas ruas de Haderslev, cidade portuária situada no sul da Dinamarca, e é parecido com laquê de cabelo, já que a legislação local proíbe o uso de spray de pimenta.
O líder do Danskernes Parti, Daniel Carlsen, defendeu a medida. “Não consigo imaginar como isso possa ser considerado racista. O spray de pimenta é ilegal, então encontramos uma maneira para os dinamarqueses, especialmente as mulheres, se protegerem”, disse. Segundo ele, essa não é a situação “ideal”, já que o objetivo da legenda é repatriar os imigrantes que chegam ao país. “Enquanto isso, queremos fornecer soluções para tornar melhor e mais segura a vida do povo dinamarquês”, acrescentou (ANSA).

Matrícula de novos alunos

A partir da próxima segunda-feira (3), a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo recebe a matrícula de novos alunos para o ano letivo de 2017. Há vagas em todas as regiões do Estado para o Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª série), além da modalidade de Jovens e Adultos – EJA. O cadastro deve ser feito, presencialmente, em qualquer unidade da rede estadual até 31 de outubro.
No caso de menores de 18 anos, a matrícula só poderá ser feita por pais ou responsáveis. Os interessados devem informar o nome completo do estudante, data de nascimento, endereço residencial e telefone para contato. A Secretaria recomenda a apresentação dos documentos de certidão de nascimento e comprovante de residência. A confirmação da matrícula será divulgada até dezembro. Para as crianças, jovens e adultos que já frequentam a rede estadual em 2016, a matrícula será feita automaticamente.
Para consultar o endereço das escolas, os alunos podem acessar o site (www.educacao.sp.gov.br), clicar na opção “Localize uma escola” e iniciar a busca por Diretoria de Ensino, município, ciclo escolar ou pelo nome da unidade de ensino (SEE).

Queijos gordurosos aumetam colesterol bom

Queijos mais “gordos” aumentam o nível do colesterol bom, o HDL.

Boa notícia para quem evitava os queijos mais gordurosos – e saborosos: foi comprovado que eles não são os culpados pelo colesterol ruim. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Copenhague revelou que queijos como provolone e parmesão na verdade ajudam o HDL, o colesterol bom do nosso corpo.
O estudo foi feito com 139 pessoas, que foram separadas em três grupos. Um ficou sem comer queijo, outro só consumiu queijos magros – com baixo nível de gordura – e o último comeu queijos amarelos, geralmente os mais gordurosos. Após 12 semanas, todos foram submetidos a exames de saúde para medir o nível de colesterol, açúcar, triglicérides e insulina. Até a circunferência abdominal foi medida.
Os resultados surpreenderam os cientistas, já que as pessoas que comeram queijos gordurosos não apresentaram diferença nenhuma em comparação às que comeram queijos magros ou não consumiram nenhum. Também não foram registrados aumentos da circunferência abdominal, do nível do colesterol ruim e de açúcares. Na verdade, os que se deliciaram com queijos mais “gordos” tiveram um aumento no nível do colesterol bom, o HDL (ANSA).

Voto nulo não invalida eleição

Uma das principais dúvidas que aparecem na época das eleições diz respeito aos votos nulos. Muitos eleitores acreditam que se mais de 50% dos eleitores votarem nulo a eleição é invalidada e, embora a afirmação não seja verdadeira, é recorrente a cada eleição, aparecendo em publicações de redes sociais e conversas com amigos, causando confusão. “Isso de que se mais de 50% do eleitorado votar nulo a eleição será anulada é puro folclore”, explica o cientista político e professor da UnB, Flávio Britto.
Na verdade, tanto os votos nulos quanto os votos brancos não são levados em conta na apuração que dá o resultado da eleição. Por isso, mesmo que haja mais de 50% de votos nulos, o pleito não será anulado, uma vez que os votos considerados válidos serão somente os recebidos pelos candidatos e os chamados votos de legenda. “Esse tipo de voto [branco e nulo] não é considerado no cômputo geral da eleição, ou seja, no cômputo geral, eles não são considerados válidos”, disse o professor.
Segundo Britto, mesmo que haja 99% de votos nulos a eleição não será anulada, pois o resultado será definido através do 1% que é válido. “Se hipoteticamente pensarmos em uma cidade que só tenha um candidato a prefeito e que a cidade inteira achou por bem não votar no candidato, votando nulo como protesto. Se só o candidato votar em si próprio, por exemplo, somente o voto dele será considerado válido e ele seria eleito com 100% dos votos válidos”, disse (ABr).