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Geral 17/04/2018

em Geral
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Prazo temporario

Prazo para saque do abono salarial termina em 29 de junho

Prazo temporario

Trabalhadores com direito ao abono salarial ano-base 2016 têm até o dia 29 de junho para sacar o beneficio

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais de 21,7 milhões de trabalhadores já realizaram os saques, que totalizaram R$ 16,1 bilhões. Ainda há mais de R$ 2 bilhões disponíveis para serem pagos a 2,7 milhões de pessoas. O Abono Salarial ano-base PIS/Pasep exercício 2017/2018 começou a ser pago em 27 de julho de 2017 e já foi acessado por 88,9% do total de trabalhadores com direito ao saque.
O valor do beneficio é proporcional à quantidade de meses trabalhados em 2016 e varia de R$ 80 a R$ 954. Os recursos que não forem retirados até o prazo final vão voltar para Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e serão usados para o pagamento do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial do próximo ano.
Para ter direito ao abono salarial ano-base 2016, é preciso ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias naquele ano, ter remuneração média de até dois salários mínimos no período, estar inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e ter os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Para saber se tem direito ao benefício, é possível fazer uma consulta ao site do Ministério do Trabalho com o número do PIS ou do CPF e a data de nascimento. Também é possível obter informações nas agências bancárias ou ligando para o Alô Trabalho, 158. As ligações são gratuitas de telefone fixo em todo o país.
Trabalhadores da iniciativa privada fazem o saque pela Caixa, enquanto os servidores públicos recebem pelo Banco do Brasil. A Caixa Econômica Federal fornece a informação aos beneficiários do PIS também pelo telefone 0800-726 02 07. O Banco do Brasil atende os beneficiários do Pasep no número 0800-729 00 01 (ABr).

Deus não abandona pessoas boas,diz Papa

Deus temporario

Durante visita na periferia de Roma, o papa Francisco disse que “Deus não abandona pessoas boas” ao responder a pergunta de uma criança que queria saber se o seu pai ateu que já morreu estava no céu. No domingo (15), o Pontífice estava respondendo as perguntas dos fiéis da paróquia “São Paolo della Croce”, no bairro de Corviale, quando um menino de oito anos aos prantos o questionou.
Por sua vez, Francisco abraçou Emanuele e o encorajou a fazer sua pergunta. Os dois conversaram por alguns minutos e, com o consentimento do garoto, o Papa fez a revelação. O líder da Igreja Católica explicou que o pai do menino morrera há pouco tempo e que, mesmo sendo ateu, chegou a batizar seus filhos. Por isso, surgiu a dúvida se “seu papai estava no céu”. Segundo Jorge Mario Bergoglio, mesmo que o homem “não tivesse o dom da fé, não fosse crente, fez batizar os filhos”. Para ele, “quem diz quem vai para o céu é Deus”.
“Que lindo que um filho diga que seu pai era bom. Um lindo testemunho daquele homem para que seus filhos possam dizer que ele era um homem bom. Se esse homem foi capaz de ter filhos assim, é verdade que era um grande homem”, afirmou o Papa. Logo depois, Francisco perguntou a todos os fiéis se “Deus abandona seus filhos quando são bons”, e eles responderam que “não”. “Bom, Emanuele, esta é a resposta. Deus seguramente estava orgulhoso do seu pai, porque é mais fácil batizar os filhos sendo crente que batizá-los não sendo crente”, explicou (ANSA).

Cidade na Sicília vende casas a 1 euro para atrair moradores

A cidade de Sambuca di Sicilia, na Sicília, no sul da Itália, começou a vender imóveis a 1 euro para conseguir aumentar sua população e estimular o turismo da região. O prefeito do município, Leo Ciaccio, apresentou o projeto “Casa 1 euro” nesta quarta-feira (11), no qual disponibilizará imóveis pelo preço simbólico, que equivale a aproximadamente R$ 4,22. No entanto, os novos moradores deverão contribuir nas reformas da casa, além de usá-las em até três anos.

“Na nossa cidade já foram compradas várias casas entre italianos e estrangeiros, que foram atraídos pela beleza do lugar e da nossa qualidade de vida. Aqui é uma terra onde a beleza e a cultura são os nossos alimentos de cada dia”, disse Ciaccio. As casas à venda estão localizadas no centro histórico da pequena cidade e em um bairro de origens árabe.
Sambuca di Sicilia possui pouco mais de 96 km² e tem cerca de cinco mil habitantes. O local ganhou em 2016 o título de aldeia mais bela da Itália.
Além dos italianos, entre os compradores estrangeiros estão franceses, suíços, lituanos, alemães, ingleses e húngaros. Os interessados tem até o dia 2 de maio para contatar as autoridades.
Esta não é a primeira cidade da Itália a aderir a iniciativa. No início do ano, Ollolai, uma pequena localidade na ilha da Sardenha, também apresentou um projeto de venda de casas pelo valor de 1 euro na tentativa de aumentar sua população, que caiu de 2,2 mil habitantes para 1,3 mil nos últimos anos (ANSA).

 

Filme sobre corrupção é premiado na Itália

O filme The Cannibal Club (O Clube dos Canibais, em tradução livre), dirigido pelo brasileiro Guto Parente, venceu no domingo (15) o concurso internacional de longa-metragens do Festival de Filmes de Lucca, na Itália.
Segundos os jurados, o longa venceu por causa da “feroz ironia com a qual ele conta a violência do poder usando o gênero horror como chave para entender a realidade”. A história do filme gira em torno de um casal muito rico, que organiza jantares no seu iate. Nos encontros, eles oferecem aos seus convidados carne humana, representando uma metáfora de terror que confronta a situação política do Brasil (ANSA).

Câncer é primeira causa de morte em 10% dos municípios

O câncer figura como principal causa de morte em 516 dos 5.570 municípios brasileiros. É o que aponta pesquisa divulgada ontem (16) pelo Observatório de Oncologia do movimento Todos Juntos Contra o Câncer, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). O estudo alerta que a doença avança no Brasil ano após ano e, caso a trajetória seja mantida, em pouco mais de uma década as chamadas neoplasias serão responsáveis pela maioria dos óbitos em todo o país.
Os dados mostram que a maior parte das cidades brasileiras onde o câncer aparece como principal causa de morte está localizada em regiões mais desenvolvidas, justamente onde a expectativa de vida e o Índice de Desenvolvimento Humanos são maiores. Dos 516 municípios onde os tumores mais matam, 80% ficam no Sul (275) e Sudeste (140), enquanto o Nordeste concentra 9% dessas localidades (48); o Centro-Oeste, 7% (34); e o Norte, 4% (19).
As cidades em questão concentram, ao todo, uma população de 6,6 milhões de pessoas. Onze delas são considerados de grande porte, sendo Caxias do Sul (RS) a mais populosa entre elas, com quase meio milhão de habitantes. São classificadas como de médio porte 27 cidades com população entre 25 mil e 100 mil pessoas, enquanto as demais, maioria, se situam na faixa de pequenos municípios, com menos de 25 mil habitantes. Araguainha, menor município do Mato Grosso, é também a menor cidade identificada na lista.
De acordo com o estudo, o Rio Grande do Sul é o estado com maior número de municípios (140) onde o câncer aparece como primeira causa de morte. Enquanto em todo o país as mortes pela doença representam 16,6% do total, no território gaúcho, o índice chega a 33,6%. Um dos fatores que, segundo a pesquisa, pode explicar a alta incidência de câncer na região são as características genéticas da população, que pode apresentar maior predisposição para desenvolver um tipo de câncer.
Com relação à idade, metade dos óbitos se concentra nas faixas de 60 a 69 anos (25%) e de 70 a 79 anos (25%). Em seguida, a maior proporção aparece no grupo com mais de 80 anos (20%). Crianças e adolescentes até 19 anos somaram 19% dos óbitos no mesmo ano (ABr).

Park não recorrerá de pena a 24 anos de prisão

Park temporario

A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye desistiu ontem (16) de apelar da pena de 24 anos de prisão imposta pela justiça de seu país por seu papel numa trama de corrupção que forçou sua destituição em janeiro de 2017, disse a agência de notícias local “Yonhap”. Park apresentou sua vontade perante o Tribunal de Distrito Central de Seul, o mesmo que a condenou à prisão em 6 de abril, mas haverá um julgamento de apelação, dado que a promotoria apresentou um recurso após ficar insatisfeita com a pena imposta.
A ex-presidente da Coreia do Sul foi condenada a quase 25 anos de prisão e a uma multa de 18 bilhões de wons (13,5 milhões de euros) após ser considerada culpada de 16 das 18 acusações no marco da trama conhecida como “Rasputina”, entre elas a de abuso de poder, suborno e coação. A promotoria apelou da sentença no mesmo dia da decisão, argumentando que o veredito absolveu Park de algumas acusações.
A ex-presidente não se apresentou perante a corte em outubro alegando problemas de saúde e também não compareceu no começo desse mês à leitura da sua sentença (que pela primeira vez na Coreia do Sul foi televisionada), e denunciou que não foi julgada de maneira imparcial (ABr/EFE).