78 views 7 mins

Economia 17/04/2018

em Economia
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Mercado temporario

Mercado reduz projeção do crescimento da economia

Mercado temporario

 

 

O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano

De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) junto a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu pela terceira semana consecutiva. A projeção passou de 2,80% para 2,76%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 2,83%.
Para 2019, a expectativa permanece em 3% há 11 semanas seguidas. Os dados constam do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central às segundas-feiras. O mercado financeiro também tem alterado a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) passou de 3,53% para 3,48% na décima primeira redução consecutiva.
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação foi ajustada de 4,09% para 4,07%, abaixo do centro da meta (4,25%). Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão do mercado financeiro, a Selic encerrará 2018 em 6,25% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano (ABr).

Caixa reduz para 9% ao ano taxa de juros do crédito imobiliário

Caixa temporario

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem (16) redução das taxas de juros do crédito imobiliário e aumento do percentual do valor do imóvel financiado. As taxas mínimas passaram de 10,25% ao ano para 9% ao ano, no caso de imóveis do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% ao ano para 10% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
As taxas máximas caíram de 11% para 10,25%, no caso do SFH, e de 12,25% 11,25%, no SFI. Segundo o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, a redução das taxas de juros facilita o acesso à casa própria e estimula o mercado imobiliário. “O objetivo da redução é oferecer melhores condições para os nossos clientes, além de contribuir para o aquecimento do mercado imobiliário e suas cadeias produtivas”, destacou, em nota.
A última redução de juros feita pela Caixa ocorreu em novembro de 2016, quando as taxas mínimas passaram de 11,22% para 9,75% ao ano para imóveis financiados pelo SFH, e de 12,5% para 10,75% ao ano para imóveis do SFI. O banco aumentou novamente o limite de cota de financiamento do imóvel usado, de 50% para 70%. Em setembro do ano passado, a Caixa tinha reduzido para 50% do valor do imóvel o limite máximo de financiamento.
A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%. Os prazos para permanecem entre 156 para 420 meses no caso do SFH e 120 a 420 meses, no SFI. A Caixa, que lidera o mercado com cerca de 70% das operações, possui R$ 82,1 bilhões para o crédito habitacional em 2018 (ABr).

 
 

Atividade econômica cresceu 0,09% em fevereiro

A atividade econômica voltou a apresentar crescimento em fevereiro. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem (16), em Brasília. No segundo mês do ano, a atividade econômica teve expansão de 0,09%, depois de uma queda de 0,65% em janeiro, de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período) atualizados.
Na comparação entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2017, houve crescimento de 0,66% nos dados sem ajustes. No ano, a atividade econômica aumentou 1,80% e, em 12 meses, 1,32%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (ABr).

Leilão de 2,8 milhões de barris da União

O leilão de 2,8 milhões de barris de petróleo pertencentes à União será realizado no dia 16 de maio. O edital já foi publicado e estará disponível para consulta pública até 24 de abril, período no qual poderão ser feitas sugestões de alteração e ser sanadas dúvidas dos interessados.
A licitação será coordenada pela Pré-Sal Petróleo, estatal responsável pela comercialização do óleo que pertence à União. Os barris serão divididos em quatro lotes, que poderão ser adquiridos por um único comprador ou por várias empresas. Serão celebrados contratos do petróleo da Área de Desenvolvimento de Mero (1,6 milhão de barris) e dos campos Sapinhoá (120 mil), Lula (600 mil) e Tartaruga Verde (480 mil). O leilão será na bolsa de valores de São Paulo (ABr).