65 views 13 mins

Geral 16/03/2018

em Geral
quinta-feira, 15 de março de 2018
Ao todo, em 2017, equipes brasileiras participaram de competições em cinco países, incluindo a Olimpíadas Universitárias em Taiwan.

Esporte universitário mobilizou 80 mil atletas em 2017, mostra CBDU

Ao todo, em 2017, equipes brasileiras participaram de competições em cinco países, incluindo a Olimpíadas Universitárias em Taiwan.

Com o envolvimento de 800 instituições de ensino superior, o esporte universitário mobilizou cerca de 80 mil atletas-estudantes de todo o país em competições nacionais e internacionais no ano passado

O balanço foi apresentado em Brasília, durante a premiação Melhores do Ano, promovida pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). Atletas, ex-atletas, instituições de ensino superior, federações estaduais, parceiros do movimento esportivo universitário foaram homenageados no evento.
Ao todo, em 2017, equipes brasileiras participaram de competições em cinco países, incluindo a Universíade de Verão (Olimpíadas Universitárias) de Taipei (Taiwan). Em território nacional, foram 17 competições, incluindo a mais importante: os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que reuniram mais de 4,7 mil atletas em Goiânia. Para o presidente da CBDU, Luciano Cabral, o esporte universitário vive o seu melhor momento no Brasil, mas ainda é preciso mudar uma noção que separa educação e esporte.
“O Brasil tem um equívoco cultural, onde as pessoas imaginam que esporte e educação não se associam. As nossas principais referências do esporte vêm do futebol e aí é dada muita ênfase de que eles não precisam estudar, que basta ter habilidade no esporte, ficar milionário e ir morar na Europa. Mas quem alcança isso é só um em 1 milhão. Os outros 99% se perdem no meio do caminho, por isso é preciso pensar na formação educacional”, afirmou.
Como reflexo da evolução buscada pelo Brasil, um resultado histórico foi alcançado em 2016. Mais da metade (53%) das 19 medalhas obtidas pelo país nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foram de atletas que passaram pelo último ciclo, o de alto rendimento, no esporte universitário. “Quando analisamos os países que deram certo no esporte olímpico e paralímpico, são aqueles que têm como grande alicerce o esporte universitário”, disse o velejador Lars Grael, medalhista olímpico do Brasil, que foi homenageado no evento.
Para a CBDU, o esporte universitário ainda está longe de mostrar todo o seu potencial no Brasil, já que apenas cerca de 30% das mais de 2,4 mil instituições de ensino superior se envolvem no calendário anual de jogos e competições. Para gestores que deram alguns passos, falta ainda um conjunto de políticas públicas sistemáticas para o setor. “Investimento em infraestrutura adequada, formação de recursos humanos e fomento da ciência que vai dar suporte a esse esporte são questões ainda em aberto no país”, observa Alexandre Rezende, diretor de Esporte e Lazer da UnB (ABr).

Almoço mais caro do País está na região Sudeste

Florianópolis é a cidade mais cara para se comer fora de casa.

O trabalhador da região Sudeste e que usa voucher refeição (cartão eletrônico ou papel) é o que mais gasta para almoçar fora de casa. É o que revela a pesquisa Preço Médio da Refeição divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT). O preço médio da refeição completa sai por R$ 34,49. O valor está acima da média Brasil, que é de R$ 34,14. A cidade mais cara da Grande São Paulo é Barueri, onde o preço da refeição completa sai por R$ 38,20. A segunda colocação fica com São Paulo, com R$ 34,33. A cidade mais barata é Diadema, com R$ 27,24.
Na Grande São Paulo, foram pesquisadas nove cidades: São Paulo, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos, Osasco e Taboão da Serra. A inflação oficial medida pelo IPCA fechou 2017 com alta acumulada de 2,95%. De acordo com o IBGE, os alimentos consumidos em casa (-4,85%) foram responsáveis pela queda na inflação. Entretanto, a alimentação fora de casa se manteve em alta no ano: + 3,83%. “Acreditamos que outros custos, como gás de cozinha, luz e água, por exemplo, pressionaram os estabelecimentos a fazerem o repasse para o preço final aos consumidores”, afirma Jessica Srour, diretora-presidente da ABBT.
Nos preços apurados por região em compração à média nacional, a cidade mais cara é Florianópolis: o preço médio da refeição completa é de R$ 40,85. Já Campo Grande registrou o menor preço: R$ 26,23. “Normalmente, cidades que são destinos turísticos têm preços mais altos que as demais. Por isso a pesquisa é importante. Ela auxilia os departamentos de recursos humanos das empresas a conceder o benefício alimentação com valor adequado para cada região, garantindo que o trabalhador se alimente de forma adequada e saudável”, ressalta Jessica (AI/ABBT).

Alemanha lidera ranking da Fifa

A Fifa divulgou ontem (15) a tabela atualizada de seu ranking. Sem grandes partidas entre seleções em fevereiro, a lista continua liderada pela Alemanha, seguida do Brasil, Portugal, Argentina e Bélgica. O grande destaque da tabela foi a Polônia, que alcançou a sexta colocação e está a uma posição de sua melhor classificação da história. Com 1.052 pontos, a Itália, por sua vez, continua na 14ª posição, atrás de seleções como Peru, Chile e Dinamarca.
Entre as 50 primeiras seleções, o destaque vai para a República Tcheca, que subiu três posições e agora ocupa a 43º colocação, e para a Irlanda do Norte, que conseguiu subir duas colocações, ocupando a 24º posição. Se algumas subiram de colocação, outras desceram, como foram os casos de Estados Unidos (25º), Costa Rica (26º), Austrália (37º) e Egito (44º), que caíram uma posição cada.
A seleção que mais subiu nesta atualização do ranking foi a Andorra, que pulou sete degraus e ocupa a posição 130. Já o país que mais caiu de posição foi o Azerbaijão, que desceu oito colocações e agora está na posição 127. A próxima atualização do ranking da Fifa será realizada no dia 12 de abril (ANSA).

Brasileiro acha retrato de Michelangelo escondido em obra

Pintor italiano se desenhou em esboço de um quadro.

O artista italiano Michelangelo (1475-1564), um dos ícones do Renascimento, pode ter escondido uma caricatura sua no esboço de um retrato de sua amiga Vittoria Colonna, feito em 1525 e atualmente conservado no British Museum, em Londres. Entre os traços da figura feminina de Colonna, é possível identificar, após um atenta análise, o desenho da silhueta de um homem pintando.
A constatação foi publicada na revista Clinical Anatomy, pelo professor brasilerio Deivis de Campos, da Universidade Federal de Ciências da Saúde, de Porto Alegre. A caricatura de Michelangelo é semelhante ao autorretrato que o artista desenhou em 1509, ao lado de uma obra dedicada ao amigo Giovanni de Pistoia. Nessa obra, o artista se desenhou de pé, pintando a Capela Sistina, no Vaticano.
De acordo com Deivis de Campos, o autorretrato pode ser um tipo de “assinatura” de Michelangelo, além de ser capaz de fornecer indícios valiosos sobre sua capacidade física e condições de saúde em cada época. O pesquisador, que atua há anos sobre a obra de Michelangelo, constatou também, em 2017, símbolos pagãos que aludem à anatomia do aparato reprodutivo feminino na Capela dos Medice, em Florença (ANSA).

Portaria da Receita pode facilitar importação de armas

Armas, munições e produtos químicos poderão ter a importação facilitada. Uma portaria entre a Receita Federal e Exército, publicada na edição de ontem (15) do Diário Oficial da União, prevê a facilitação desse tipo de importação. A parceria envolve o Operador Econômico Autorizado (OEA) – Integrado, certificado dado a empresas reconhecidas pela Aduana Brasileira e consideradas de baixo risco em termos de segurança física de carga e de cumprimento das obrigações.
Segundo a Receita, o modelo do OEA-Integrado foi iniciado com o Ministério da Agricultura e, agora, entra na fase de ampliação das tratativas com outros órgãos que controlam o comércio exterior para estender os benefícios oferecidos para as empresas certificadas. “O OEA-Integrado RFB e Exército Brasileiro é mais uma iniciativa para facilitar, com segurança e controle, os procedimentos de importação no país, reduzir os custos operacionais das empresas e otimizar a gestão de recursos humanos para os órgãos públicos”, disse a Receita, em nota.
Acrescentou que, em geral, na importação de produtos controlados, o Exército precisa aprovar individualmente cada autorização. “Em negociação prévia, o que se vislumbrou é a possibilidade de o Exército passar a fazer parte do Programa OEA da Receita Federal e estabelecer, no âmbito de sua competência, requisitos e critérios de segurança e conformidade para fazer as autorizações em bloco, isto é, para uma determinada quantidade”, finalizou a Receita (ABr).

Barras de ouro pela pista

Quase 3,5 toneladas de barras de ouro se espalharam pela pista de um aeroporto na região russa da Sibéria. O inusitado episódio ocorreu em Yakutsk, quando um avião de carga modelo Antonov AN-12, que levava 9 toneladas de barras de ouro, perdeu 172 lingotes no momento da decolagem.
De acordo com a imprensa russa, as barras caíram do avião devido a uma falha, pois não tinham sido fixadas no compartimento de carga de maneira adequada para não deslizarem no pouso e na decolagem. O avião precisou aterrissar logo em seguida, no aeroporto de Magan, a 12 quilômetros de Yakutsk. A polícia não descarta que outras barras de ouro tenham caído também durante o curto percurso. Os cinco membros da tripulação estão bem (ANSA).