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Geral 14/06/2018

em Geral
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Mara temproario

Mara Gabrilli defenderá na ONU direitos de pessoas com deficiência

Mara temproario

Pela primeira vez, o Brasil terá um representante no Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD)

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) foi eleita, em Nova York, para uma vaga de perito do comitê. Mara Gabrilli concorreu com 21 candidatos e obteve 103 votos entre representantes de 175 países. A deputada afirmou que a eleição fortalece as políticas públicas para pessoas com deficiência no Brasil.
Segundo Mara, o empenho será também para buscar reduzir os preços dos produtos chamados de tecnologias assistidas – sistemas que ajudam os deficientes, como telas para pessoas que não enxergam. “Tenho vários planos, entre eles trabalhar para desonerar tecnologias assistidas, como os leitores de telas para cegos. Isso pode ser possível firmando acordos bilaterais e assim facilitar para que as mais pessoas tenham acesso porque essas tecnologias são caras no mundo todo”, afirmou.
Mara Gabrilli perdeu os movimentos da cintura para baixo, há mais de 20 anos, em um acidente automobilístico. Desde então, atua em favor das pesaos com deficiência. Cumprirá mandato no período de 2019 a 2022 para ser exercido na Conferência dos Estados-Partes da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Ao todo, são nove peritos eleitos que monitoram a implementação da Convenção da ONU e formulam recomendações gerais para as pessoas com deficiência. As reuniões ocorrem duas vezes por ano em Genebra
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores elogiou a eleição de Mara Gabrilli. “Reflete o compromisso do país com o tema, demonstrado pelos esforços e avanços das políticas nacionais para a promoção dos direitos das pessoas com deficiência”. O Itamaraty informou que o governo brasileiro tem atuado em favor da regulamentação e implementação dos compromissos assumidos com a ratificação da convenção, que preconiza que as pessoas com deficiência sejam protagonistas de sua emancipação e cidadania, “sem deixar ninguém para trás”, como determinado na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (ABr).

Macedônia chega a acordo com Grécia e mudará de nome

Macedonia temproario

Após um braço de ferro de quase três décadas, Macedônia e Grécia finalmente chegaram a um acordo sobre o nome da ex-república iugoslava, colocando fim a uma disputa que bloqueava o caminho de Skopje rumo à União Europeia e à OTAN. O novo nome do país será “República da Macedônia do Norte”, segundo um pacto acertado entre o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, e o premier macedônio, Zoran Zaev, que assinarão o documento no próximo fim de semana.
“Tenho uma boa notícia. Agora há pouco, entramos em acordo com o colega macedônio sobre o novo nome da ex-República Iugoslava da Macedônia”, declarou Tsipras em Atenas, mas sem anunciar o nome. Simultaneamente, em Skopje, Zaev revelava a seus cidadãos que eles passarão a viver na República da Macedônia do Norte.
“Dissemos sim a esse acordo histórico pelo futuro dos macedônios, pelo futuro de nossos jovens”, declarou o primeiro-ministro, acrescentando que o nome respeita a identidade nacional e a língua da Macedônia e abre caminho para a sonhada integração euroatlântica, bloqueada por mais de duas décadas pelo veto sistemático de Atenas.
A Grécia rejeitava o nome “Macedônia”, que também batiza sua província mais setentrional, por acreditar que ele pertence exclusivamente ao patrimônio histórico e cultural helênico e que o jovem país pudesse usá-lo para pretensões territoriais. Por isso, após a dissolução da Iugoslávia, a Grécia conseguiu que a nação vizinha fosse reconhecida pelas Nações Unidas pelo acrônimo “FYROM”, ou “Ex-República Iugoslava da Macedônia” em inglês.
Em abril passado, a Comissão Europeia, à luz dos progressos nas negociações com Atenas, dera parecer favorável à abertura de tratativas para a adesão de Skopje, processo que pode ser acelerado daqui em diante. O acordo, no entanto, precisa ser ratificado pelo Parlamento e será submetido a referendo popular, provavelmente no outono europeu (ANSA).

Papa envia mensagem para Copa do Mundo na Rússia

Papa temproario

O papa Francisco enviou ontem (13) uma mensagem aos jogadores e organizadores da Copa do Mundo na Rússia, pedindo que o torneio seja um momento de solidariedade e paz entre as nações, culturas e religiões.
“Amanhã (hoje) começa a Copa do Mundo de Futebol na Rússia. Desejo enviar a minha cordial saudação aos jogadores e aos organizadores, assim como aos que seguirão pelos meios de comunicação social este evento que ultrapassa qualquer fronteira”, disse o Pontífice ao término da audiência geral desta quarta-feira, no Vaticano.
“Que esta importante manifestação esportiva possa se tornar uma ocasião de encontro, de diálogo e de fraternidade entre culturas e religiões diversas, favorecendo a solidariedade e a paz entre as nações”, destacou. O argentino Jorge Mario Bergoglio, eleito Papa em março de 2013, é um torcedor declarado do time do San Lorenzo. Francisco deveria ter recebido a seleção da Argentina na semana passada, ás vésperas da Copa, mas o encontro foi adiado (ANSA).

Nova fase de pagamento das cotas do Pasep

O Banco do Brasil inicia nesta segunda-feira (18), nova fase de pagamento das cotas do Pasep, conforme as regras estabelecidas por Lei. Neste momento, os cotistas com idade a partir de 57 anos poderão sacar diretamente nas agências. O valor disponível para essa etapa é de aproximadamente R$ 4,61 bilhões, que poderá ser sacado por 1,8 milhão de cotistas.
No mês de agosto, será iniciada a segunda fase de pagamentos, que contemplará todos os trabalhadores que possuem saldo de cotas do Pasep, incluindo os que não realizarem o saque na primeira etapa. Já no dia 8 de agosto, o BB efetuará o crédito em conta para 1,1 milhão de cotistas, totalizando R$ 1 bilhão. Os demais poderão sacar diretamente nas agências.
O saldo das cotas do Pasep não sacado até 29/06/2018 será corrigido durante o mês de julho, com possibilidade de saque até o dia 28/09/2018, para trabalhadores com idade até 59 anos, permanecendo disponível posteriormente para trabalhadores com idade a partir de 60 anos. A correção aplicada no ano de 2017 foi de 8,8781%. Para o cidadão saber se é cotista do PASEP basta acessar o endereço eletrônico (www.bb.com.br/pasep).

EUA, Canadá e México sediarão a Copa de 2026

A candidatura conjunta dos Estados Unidos, México e Canadá foi escolhida ontem (13) pela Fifa para sediar a Copa do Mundo de 2026.
A escolha da sede da 23ª edição da Copa do Mundo foi anunciada pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, no 68º Congresso da entidade, em Moscou. Ao todo, 203 associações de futebol participaram da votação, exceto a federação de Gana, que foi dissolvida por um escândalo de corrupção.
A disputa para sediar o Mundial de 2026 estava entre Marrocos e a candidatura tripla das nações da América do Norte, que teve o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ganhou força para bater os africanos. Muitos já davam como certo que Canadá, Estados Unidos e Méxicos iriam sediar a competição. A Fifa avaliou muito bem a candidatura tripla, dando nota 402,8 (de 500). Enquanto Marrocos, que tentou pela 5ª vez receber a Copa do Mundo, teve apenas 274,9.
De acordo com o projeto, o primeiro Mundial com 48 seleções teria 16 cidades sedes e 23 estádios. Todos eles já estão em funcionamento e precisarão passar apenas por algumas reformas ou modernizações para receberem a competição. A promessa da candidatura para a Fifa é gerar uma receita de US$ 14 bilhões, e US$ 11 bilhões de lucro para a entidade que rege o futebol no mundo.
Marrocos, por sua vez, iria realizar a competição em 12 cidades sedes com 14 estádios, sendo que seis deles precisariam ser construídos do zero. O México receberá a Copa do Mundo pela terceira vez na história, após 1970 e 1986, já os Estados Unidos irão sediar o torneio pela segunda vez, depois de 1994. O Canadá terá a primeira oportunidade de ter um Mundial em seu território. A Copa de 2026 deve ter 48 países, passando a 80 jogos, 16 a mais que o formato atual, com 32 seleções. A competição formaria 16 grupos com três equipes, sendo que as duas primeiras avançarão de fase para os mata-matas (ANSA).