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Geral 08/10/2015

em Geral
quarta-feira, 07 de outubro de 2015

Falta de dinheiro faz brasileiro evitar compras, mostra pesquisa

No primeiro semestre, a maioria (70%) afirmou não ter adquirido itens da linha branca por falta de dinheiro.

A pesquisa Pulso Brasil, da Fiesp e do Ciesp, indica que em 2015 os brasileiros estão pouco estimulados a comprar, por falta de dinheiro e pelos preços altos

No primeiro semestre, consumidores preferiram produtos de menor valor, como itens de telefonia e eletroportáteis, diminuindo a compra de eletroeletrônicos, como televisores, DVDs e home theaters. Em 2014, a justificativa para o baixo consumo era a falta de necessidade dos itens.
Em relação ao poder aquisitivo, os entrevistados se mostraram mais pessimistas para este segundo semestre. Para 43% as condições financeiras estão piores ou muito piores. Em 2014 o número registrado foi de 12%.
No primeiro semestre, a maioria (70%) afirmou não ter adquirido itens da linha branca (geladeira, freezer, máquina de lavar roupa), telefonia, móveis, da chamada linha marrom (eletroeletrônicos); eletroportáteis (liquidificador, aspirador de pó, batedeiras); informática (computadores, impressoras, notebook, tablet), automóveis e itens eletrônicos (câmera fotográfica digital, videogame, filmadora).
Para 32%, a falta de dinheiro foi o principal motivo para não terem comprado esses produtos, enquanto 28% consideraram os preços muito altos. Apenas 16% afirmaram ter conseguido adquirir tudo o que queriam.
A pesquisa indica também que 77% não pretendem comprar nenhum desses itens, mas 8% pensam em adquirir produtos da linha branca, 6%, da linha marrom, 5%, móveis, 4%, celulares, 3%, informática, 2%, automóveis, 1%, eletroportáteis, 1%, eletrônicos. Questionados sobre motivos que podem levar à desistência dessas compras, 28% apontam o aumento dos preços. Perda de emprego é a resposta de 26%, aumento de preços dos produtos que consome mensalmente, de 17%, e não conseguir parcelar o pagamento, 15%.
O pessimismo fica evidente quando o consumidor é questionado sobre as condições financeiras. Neste semestre, 46% consideram que a situação é a mesma do que a do mesmo período em 2014, 35% acham que está pior, e 10% acreditam que melhorou. No ano passado apenas 11% consideravam pior a situação financeira, 23% apostavam que as finanças estavam melhores, e 62% acreditavam que nada havia mudado.
A pesquisa foi realizada pela Ipsos entre os dias 15 e 31 de julho de 2015, com uma amostra de 1.200 pessoas, com o objetivo de analisar o comportamento do consumidor no primeiro semestre e as perspectivas de compras para os últimos seis meses do ano.

São Paulo tem 401 casos de morte por dengue em 2015

Caixas d’água, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas, e qualquer lugar onde possa se acumular água pode ajudar a proliferação do mosquito transmissor.

Segundo boletim do Ministério da Saúde um terço das cidades paulistas já possuem mais casos de dengue do que os registrados no mesmo período em 2014. No estado há 667 mil confirmações de dengue, somente na capital são 101,2 casos a cada 100 mil habitantes.
A Infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Andreia Maruzo Perejão, explica: “Caixas d’água, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas, e qualquer lugar onde possa se acumular água pode ajudar a proliferação do mosquito transmissor”. A transmissão ocorre, quando o mosquito é infectado após o contato com uma pessoa doente, transmitindo-a uma pessoa sadia.
Existem dois tipos de dengue: a clássica e a hemorrágica. “A dengue clássica é uma doença que em mais de 95% dos casos, causa desconforto com geralmente sintomas menos graves e raramente leva a morte. Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam de três a catorze dias com febre alta, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares, enjoo e vômitos”, explica a médica.
A dengue hemorrágica é outra forma mais grave da dengue clássica e mais rara. “Nestes casos ocorrem sangramentos em algumas partes do corpo, um quadro clinico mais grave esta situação pode evoluir para um colapso circulatório, choque, e pode levar a pessoa à morte” esclarece a Infectologia. O diagnóstico da dengue pode ser clínico e laboratorial, existindo quatro tipos diferentes de vírus da dengue.
O tratamento da doença é sintomático, e a ingestão de líquidos tem papel importante na recuperação, “O paciente deve se manter em repouso, beber muito líquido, e só utilizar medicamentos prescritos por médicos para aliviar as dores e a febre. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que geralmente desaparece completamente com o tempo”, orienta a infectologista.

‘Putin mania’ invade cidades sírias fiéis a Assad

Uma verdadeira “Putin mania” invadiu as regiões sírias fiéis ao regime de Bashar al Assad, aliado do presidente da Rússia. Milhares de manifestos e retratos de Vladimir Putin apareceram em muros, carros e vitrines de lojas em cidades como Damasco, Tartus e Latakia, algumas das principais fortalezas do governo da Síria. Em alguns casos, a foto do líder russo é colocada ao lado de imagens de Assad e Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, grupo que atua em defesa do regime de Damasco.
A “Putin mania” também invadiu as redes sociais, com perfis no Facebook e no Instagram exaltando o “herói russo” e o “corajoso Putin” por intervir contra o “terrorismo”. Desde a semana passada, Moscou realiza ataques aéreos em regiões dominadas por grupos rebeldes. Segundo o Kremlin, dezenas de bases estratégicas do Estado Islâmico (EI) já foram destruídas, embora muitas das cidades bombardeadas não tenham uma presença forte da organização jihadista (ANSA).

Animais selvagens voltam a povoar Chernobyl

Chernobyl ficou conhecido como o maior desastre nuclear de todos os tempos.

Cerca de 30 anos após o desastre nuclear de Chernobyl, o maior já registrado na história, alces, lobos, veados e javalis voltaram a povoar a zona próxima à central nuclear, a noroeste da Ucrânia. O estudo “Current Biology”, do professor Jim Smith, da Universidade Portsmouth, na Inglaterra, mostra que a fauna local começou a ressurgir e que, para ela, os homens são mais perigosos que acidentes nucleares.
“É muito provável que os animais selvagens em Chernobyl estejam em maior número que antes do incidente. Isso, no entanto, não significa que para a fauna selvagem as radiações sejam uma coisa boa, apenas que a ação humana, com caça, silvicultura e agricultura, é muito pior”, afirmou Smith. Os primeiros estudos realizados na zona de 4,2 mil km² haviam mostrado os graves efeitos das radiações e uma significativa baixa da fauna selvagem. Os novos dados, baseados em levantamentos aéreos, demonstram que as populações de mamíferos voltaram.
A relativa abundância dos animais em Chernobyl é agora semelhante a encontrada nas quatro reservas naturais incontaminadas da região. O número de lobos, por exemplo, que vive dentro ou próximo do local do acidente nuclear é cerca de sete vezes maior que o presente nas outras reservas. As pesquisas também revelaram o crescimento progressivo das populações desses animais de um a 10 anos após do desastre. “Estes resultados demostram pela primeira vez que, independente dos potenciais efeitos da radiação em alguns animais, a zona de exclusão de Chernobyl hospeda uma abundante comunidade de mamíferos depois de quase 30 anos de exposição crônica das radiações”, conclui o estudo.
Chernobyl ficou conhecido como o maior desastre nuclear de todos os tempos. Em 26 de abril de 1986, um reator da central nuclear explodiu e liberou uma nuvem radioativa que atingiu milhares de pessoas, animais e o meio-ambiente em uma grande extensão de terras (ANSA).

F1 irá ganhar novo dono neste ano

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, confirmou que a categoria terá um novo acionista majoritário ainda “neste ano”. “Nossos acionistas estão em uma posição na qual precisam perder algumas de suas ações ou a totalidade delas em breve. É assim que tudo está para eles agora”, disse o britânico por telefone durante um encontro de dirigentes esportivos “Camp Beckenbauer”.
Segundo Ecclestone, “há três partes interessadas” em se tornar donas da F1 e substituir a CVC Capital Partners como acionista majoritária. A mídia internacional especula alguns possíveis compradores para a mais importante categoria do automobilismo. O próprio Ecclestone poderia pagar para voltar a ser o dono da Formula One Management (FOM), que administra o “circo”. Além do britânico, Stephen Ross (proprietário do RSE Ventures e do Miami Dolphins, da NFL), a Qatar Sports Investiments e o empresário John Malone podem estar na disputa para a compra (ANSA).