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Geral 01/09/2016

em Geral
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
O Brasil é um dos dez maiores organizadores de eventos internacionais do mundo.

Eventos internacionais no Brasil aumentaram 400% em dez anos

O Brasil é um dos dez maiores organizadores de eventos internacionais do mundo.

O número de eventos internacionais no Brasil cresceu 400% em dez anos, passando de 61 para 315 por ano. Atualmente, 54 cidades brasileiras sediam esses eventos, mostrando expansão de 154% em relação aos 22 municípios registrados há uma década

Os dados, do Ministério do Turismo, foram divulgados durante o Encontro do Setor de Feiras e Eventos realizado no Rio de Janeiro. O mercado de eventos mostra crescimento médio de 14% ao ano no Brasil, com movimentação de recursos de R$ 209,2 bilhões e um total de R$ 48,69 bilhões em impostos arrecadados. O setor gera em torno de 7,5 milhões de novos postos de trabalho diretos, indiretos e terceirizados.
O presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, lembrou que o Brasil é um dos dez maiores organizadores de eventos internacionais do mundo, de acordo com a Associação Internacional de Congressos e Convenções. “E nós da Embratur trabalhamos para captar eventos internacionais em todo o mundo, em parceria com estados, com cidades. Entendemos que o Rio de Janeiro, em especial, é hoje uma cidade que tem tamanho turístico muito maior, com mais do dobro do número de hotéis e infraestrutura de eventos”, afirmou.
Para ele, a Barra da Tijuca, onde estão situados o Parque Olímpico e grande parte dos hotéis da cidade, vai se transformar em um local de atração de turistas corporativos, de eventos, “que são os que deixam mais recursos no Brasil. Esse tipo de turismo é o mais rentável de todos”, destacou. Os países desenvolvidos descobriram que o turismo de negócios é fonte de ganho para a geração e a qualificação de empregos. “E o Brasil deve mergulhar, de maneira especial, na busca e atração desses grandes eventos”. A ideia, lembrou, é acelerar esse processo.
Vinicius Lummertz disse que a transformação do Rio de Janeiro para os jogos, que inclui a construção de novos hotéis, museus, centros de convenção, infraestrutura em termos de mobilidade urbana, além da fixação da marca Rio no mercado externo, deram “cara nova” à capital. Na sua opinião, isso favorece a busca de mais turistas o ano inteiro, por meio de ações de promoção e organização de eventos. “Essa é uma economia nova, a economia de serviços, onde o Rio se destaca”. Para Lummertz, é na área de serviços que haverá maior criação de empregos nos próximos anos. “Temos que apostar nisso, para que signifique novas oportunidades para os nossos jovens” (ABr).

Estado Islâmico torce para eleição de Trump

Magnata republicano Donald Trump.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) está “torcendo” para a eleição do magnata republicano Donald Trump à Casa Branca, por considerá-lo o “inimigo perfeito”. Isso porque, com os discursos de Trump contra imigrantes e muçulmanos, o Estado Islâmico tem combustível para radicalizar pessoas nos Estados Unidos e na Europa.
A “preferência” do Estado Islâmico por Trump, que enfrentará a democrata Hillary Clinton nas urnas em novembro, foi constatada em comentários nas redes sociais feitos por militantes do EI, de acordo com a revista Foreign Affairs. Diferentemente de Trump, Hillary evita adotar posições contrárias aos muçulmanos e segue a mesma linha do atual presidente, Barack Obama, de criticar apenas os terroristas, e não o Islã.
Trump prometeu derrotar o califado do Estado Islâmico a todo custo, bombardeando e enviando ao menos 30 mil soldados para combate, e até usando armas nucleares, se necessário. Também propôs limitar a entrada nos EUA de muçulmanos e de pessoas que vivem em países com risco de terrorismo. Essas declarações acabam alimentando o radicalismo islâmico e chegam a ser usadas pelos próprios terroristas para campanhas contra o Ocidente. “Peço a Deus para que Trump vença as eleições na América”, escreveu na semana passada o porta-voz do Estado Islâmico no canal Nashir, no Telegram (ANSA).

Após mais de 50 anos, Cuba e EUA retomam voos comerciais

Foram retomados ontem (31), os voos comerciais entre Estados Unidos e Cuba, após mais de meio de século de suspensão. O voo 387, da companhia aérea JetBlue, deu início a uma nova era nas relações bilaterais, sendo o primeiro de uma média de 300 viagens semanais. O avião, que deixou a cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, pousou no aeroporto de Santa Clara, a cerca de 300 km da capital, Havana, após pouco mais de uma hora de viagem.
Houve festa no aeroporto norte-americano, onde os passageiros embarcaram em meio a aplausos e lágrimas. Além disso, foram hasteadas as bandeiras dos dois países, enquanto uma banda tocava músicas tradicionais cubanas. Segundo representantes da JetBlue, o piloto e diversos membros da tripulação são de ascendência cubana e se emocionaram com o voo.
A volta dos voos comerciais é uma das mais importantes medidas tomadas desde que os países anunciaram a retomada de relações em dezembro de 2014, após mais de 50 anos de desavenças políticas. Até recentemente, norte-americanos e cubanos que precisavam ir a Cuba viajavam em aviões fretados, que eram, além de caros, muito difíceis de agendar. A medida deve ajudar uma das maiores fontes de renda da ilha, o turismo (ANSA).

Pizzas preferidas dos italianos variam de norte a sul

Considerada um símbolo da gastronomia da Itália, a pizza é o prato preferido dos habitantes do país. Em casa ou na praia, com a família ou os amigos, o consumo da “redonda” é universal, mas a preferência de sabores varia em cada região. No norte, os homens preferem as pizzas de presunto com cogumelos, enquanto que em Nápoles a favorita é a de mussarela de búfala. Já as mulheres, sempre à procura do corpo perfeito, gostam mais das vegetarianas.
Segundo pesquisa realizada pela empresa Buitoni com mais de 4 mil italianos com idades entre 18 e 65 anos, os sabores preferidos em cada região: no norte, de presunto e cogumelos (89%) e a clássica margherita (87%); no sul, mussarela (82%), marinara (71%) e atum e cebola (64%). No entanto, entre as mulheres a preferida é a pizza norma, com maçãs e ricota salgada, com 67%, seguida pela de frutos do mar, com 59%, e de tomate cereja, alcaparras e azeitonas, com 45%.
Os dados, verificados pela Web Opinion Analysis (WOA), foram recolhidos através de um monitoramento online nas principais redes sociais, blogs, fóruns e comunidades dedicadas à comida italiana, principalmente à pizza.
Além de símbolo culinário, a pizza é considerada por 52% dos italianos como ‘símbolo de socialização e compartilhamento’ e por 45% como ‘um prato forte da cozinha nacional’. “A tradição desse prato nasceu na rua, um lugar popular. Um verdadeiro microcosmo, com valores e simbologias importantes para nós italianos, para quem a pizza é um símbolo e uma síntese”, afirma a antropóloga alimentar Lucia Galasso.
Com o crescimento da busca por alimentação saudável, as pizzarias estão cada vez mais acrescentando aos cardápios opções leves e naturais. Em Roma, por exemplo, foi recuperada a tradicional da “pinsa”, uma pizza mais leve e de fácil digestão. “A pizza evoluiu, os ingredientes que se usa a enriquece e a torna fascinante para todos os nossos sentidos. É um prato que desafia todas as estações, renovando sua ligação profunda com a nossa tradição e nossa identidade cultural”, completou Galasso.
De acordo com a consultoria italiana Doxa, o mercado da pizza movimenta “números astronômicos”. 56 milhões de redondas são vendidas por semana, com uma arrecadação de cerca de US$ 3 bilhões por ano, sendo uma boa parte por meio do consumo de congelados. O tipo de forno também desempenha um papel muito importante no resultado final da produção de pizzas. Os mais populares são os artesanais, com tijolos e grandes cúpulas, uma tendência entre os napolitanos.
Mas afinal, qual é o melhor dia para saborear uma pizza? Oito italianos em cada 10 preferem fazer a refeição durante o fim de semana: 32%, no sábado; 25%, no domingo; e 22%, às sextas-feiras. No entanto, no verão, durante os dias de semana, especialmente nos feriados, também sobe o consumo das amadas pizzas (ANSA).

Equador e Bolívia vão chamar embaixadores de volta

Após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse ontem (31) que vai chamar de volta o representante do país no Brasil. A informação foi divulgada por meio de seu perfil no Twitter. “Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais compactuaremos com essas práticas, que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América. Toda a nossa solidariedade à companheira Dilma, a Lula e a todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre!”
Também por meio das redes sociais, o presidente da Bolívia, Evo Morales, já havia dito que chamaria seu representante no Brasil de volta, caso o impeachment de Dilma fosse aprovado no Senado Federal. No Twitter, ele escreveu: “Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de Dilma, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz”. Por 61 votos a 20, o plenário do Senado decidiu pelo impeachment de Dilma. Não houve abstenção. Depois de aprovar a perda do mandato, o Senado manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções (ABr).