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Geral 01/07/2015

em Geral
terça-feira, 30 de junho de 2015

Zico mantém candidatura à Fifa e critica corrupção na entidade

O ex-jogador Zico reafirma sua candidatura à presidência da Fifa.

O ex-jogador de futebol Artur Antunes Coimbra, conhecido como Zico, reafirmou que é candidato à presidência da Fifa e comentou a atitude do atual presidente da entidade, Joseph Blatter, que declarou na última quinta-feira (25), que não teria renunciado, deixando em aberto uma possível volta ao cargo

“Estamos na fase de aguardar o desenrolar dos fatos. A gente já vê o presidente [Blatter] dizer que não falou – o que muita gente colocou – e que não era bem aquilo que ele tinha dito. Acho que todos esses fatos denegriram muito o futebol mundial, e a gente espera que haja uma solução definitiva, para o bem do futebol. Não podemos ter dirigentes importantes presos e denunciados, indiciados. Isso contamina. A gente vê uma oportunidade ímpar para uma entidade importante passar a ser democrática, passar a ter decisões que beneficiem o futebol, e não pessoas”, comentou.
Zico disse que desde o dia em que anunciou sua candidatura, em 10 de junho, vem recebendo apoio. Para se candidatar à Fifa, ele precisa de um mínimo de cinco federações nacionais lhe apoiando. Ele conta com a do Japão, país onde ajudou a popularizar o futebol, e vai à Índia, em busca de voto.
“Tivemos uma aceitação muito grande de todos os lugares, nacional ou internacional, e eu fiquei muito feliz com isso. Agora, já começamos a trabalhar, independente do que vai acontecer ou não. Vamos montar um programa. Estou me reunindo com pessoas importantes, que têm conhecimento de diversas áreas do futebol. [A candidatura] está de pé. Dei minha palavra, botei minha cara. Estou esperando o desenrolar dos fatos. Vou enviar o meu programa, com a plataforma, para todas as federações do mundo”, enfatizou.
Em relação a Michel Platini, ex-jogador francês e atual presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa), cotado como possível candidato à Fifa, Zico disse que ele não teria demonstrado interesse em participar da eleição. “Ele está em dúvida. Acho que é bem possível que continue na Uefa, pois está muito bem lá. Uma parte dos europeus quer que ele se candidate, mas não vi ele muito empolgado à Fifa, não”, acrescentou.
Zico é um dos embaixadores da Special Olympics, que este ano ocorre na cidade norte-americana de Los Angeles, de 25 de julho a 2 de agosto. A delegação brasileira tem 39 atletas, todos com algum tipo de deficiência intelectual. “[A competição] é um evento de inclusão social. São atletas especiais que nos ensinam muito mais do que nós podemos oferecer a eles. O Ministério do Esporte tem hoje um foco nisso. Temos uma política arrojada para o alto rendimento, mas sem perder de vista o esporte de inclusão”, disse o ministro George Hilton.
Um dos atletas do Brasil no Special Olympics é o carioca Breno Viola, judoca do Clube de Regatas Flamengo. Ele destacou que sua meta é trazer medalhas e que “o judô não vai fazer feio”. “Tenho síndrome de Down e o ritmo no esporte é lento, mas com o tempo a gente vai conseguindo”, disse ele. “O esporte traz coisas na vida como determinação, disciplina e amor pelo que a gente faz. A gente tem que realizar o nosso próprio sonho, e eu só paro com o judô quando minhas pernas não aguentarem”, acrescentou (ABr).

Crise grega pode atrasar a recuperação da economia mundial

A crise grega pode atrasar a recuperação da economia global, incluindo o Brasil, com risco de colapso de moedas.

A crise grega pode atrasar a recuperação da economia global, incluindo o Brasil, com risco de colapso de moedas. A avaliação é do professor de Finanças do Ibemec-Rio, Gilberto Braga, segundo o qual é difícil dimensionar as consequências da saída da Grécia do bloco. “Poderia haver uma ruptura completa do sistema da União Europeia”. O professor destaca que há um esforço para ceder e manter a Grécia na União Europeia, mas sem que credores “passem a mão na cabeça” do país.
Para o Brasil, Braga considera que a crise pode desestimular investimentos estrangeiros, devido ao clima de desconfiança. “Os investidores ficam mais cautelosos na decisão de investir. Já não temos um cenário favorável no Brasil, devido às condições econômicas e à crise política”. Além disso, a oportunidade de o Brasil vender mais produtos ao exterior, aproveitando a alta do dólar, também é afetada. “É um balde de água fria nesse esforço [de aumentar as exportações brasileiras]”, disse.
O economista Róridan Duarte, do Conselho Federal de Economia, destaca que, de imediato, o impacto para a economia grega é avassalador, com graves consequências no bloco. Embora, avalie que se os gregos aceitarem as condições colocadas pela troika continuarão com problemas para o comprimento dos acordos, que inclui, entre outras itens, aumento de impostos, elevação na meta de superávit primário e a elevação da idade mínima para as aposentadorias para os homens para 67 anos.
“De imediato, a Grécia teria de substituir o euro pela antiga moeda do país – o dracma – mas o reflexo maior seria para a própria zona do euro”, disse. Segundo ele, os países da periferia do euro teriam problemas com o contágio que isso poderia ocasionar. “Já se sente isso, principalmente no sistema financeiro, com a queda nas bolsas. Portugal, Espanha, Irlanda e até mesmo a Itália podem ser afetados”, acrescentou.
Com relação ao Brasil o efeito maior seria em relação às expectativas, incluindo os agentes financeiros. “Estados Unidos, Reino Unido, China buscaram mais uma resposta de estímulo à economia, de retomada do crescimento: política monetária ativa, com o aumento da moeda em circulação. A Europa procurou o caminho inverso. Uma receita ortodoxa e está colhendo os frutos disso”, pondera. Na avaliação do economista, quem se beneficia dessa receita, dentro da Europa, foram os países centrais, como a Alemanha e França. Mas a periferia, como ele define Portugal, Espanha, Irlanda, sofreu e continua sofrendo as consequências da retração devido à resposta frágil à crise (ABr).

Do espanhol ao chinês: aulas gratuitas de idiomas

Alunos da rede estadual a partir do 7º ano do Ensino Fundamental podem aprender um segundo, ou até terceiro, idioma no próximo semestre. A Secretaria da Educação do Estado está com as matrículas abertas para os cursos oferecidos nos Centros de Estudo de Línguas. São ao todo 223 unidades espalhadas pela capital, região metropolitana e interior. As aulas são gratuitas e oferecem certificado de conclusão. Nos Centros os alunos têm à disposição um cardápio diversificado de línguas estrangeiras, incluindo: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês e mandarim. A oferta varia de acordo com a região.
As aulas têm foco a gramática e a conversação dos alunos. Por isso, o material utilizado em sala de aula dá preferência a situações do cotidiano, como uma entrevista de emprego, dar e receber informações a um turista, e como preencher formulários. Os professores também utilizam letras de música e séries de TV em exercícios de fixação do conteúdo. Para fazer a matrícula, basta comparecer a uma das unidades e apresentar cópia do RG e declaração de matrícula da escola de origem. Alunos menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsável. Os cursos são presenciais e divididos em seis módulos. As aulas começam em agosto.
“O ensino da língua estrangeira faz parte do currículo da rede estadual e pode ser ampliado nos Centros de Estudos de Línguas. Em 2014, a Secretaria recebeu mais de 60 mil matrículas só no segundo semestre. Outra opção para os alunos de São Paulo são os cursos online de inglês e espanhol oferecidos pela Evesp [Escola Virtual de Programas Educacionais]”, explica o secretário da Educação, Herman Voorwald.
6 motivos para aprender
um novo idioma
• exercita o cérebro e amplia a memória. Por isso, quanto mais cedo iniciar o contato com uma língua estrangeira, melhor;
• encurta a distância entre pessoas de hábitos e países diferentes. Ou seja, um brasileiro pode se tornar amigo de um finlandês e utilizar o inglês para trocar ideias e informações;
• facilita a leitura de textos originais, sem a necessidade de traduções;
• nas viagens, ajuda a encontrar os destinos e vivenciar a cultura local sem o auxílio de guias ou intérpretes;
• no trabalho, empresas costumam dar chances e melhores salários a quem tem facilidade com o idioma, além do português;
• esqueça as legendas e dublagens: quem domina outra língua pode assistir filmes e séries com o som original (SEE).

Último filme de Robin Williams abrirá festival de Ischia

O ator Robin Williams.

“Boulevard”, o último filme que tem o ator Robin Williams como protagonista, será o longa metragem que abrirá o Ischia Global Film & Music Fest no próximo dia 13, anunciou a organização do evento. “Estamos orgulhosos em inaugurar o festival com uma obra muito aguardada e que a crítica norte-americana considera entre as melhores atuações do grande ator”, disse o presidente da Academia de Artes de Ischia, Giancarlo Carriero.
Com estreia mundial agendada para o próximo dia 10, o drama de Dito Montiel conta a história de um bancário de 60 anos, interpretado por Williams, que assume que está em um trabalho que não gosta e que, por muito tempo, negou sua sexualidade. O trailer de “Boulevard”, lançado há poucas semanas, causou comoção entre os fãs. Esse é o último filme que o ator protagonizou antes de sua morte, ocorrida em 11 de agosto do ano passado.
Outra produção, “Absolutely Nothing”, que será lançada no dia 14 de agosto nos EUA, também conta com uma participação de Williams – sem ser no papel principal. Além de “Boulevard”, o festival dará destaque aos filmes: “Ten Thousand Saints”, de Shari Springer e Robert Pulcini, “Entourage”, de Doug Ellin, “Spy”, de Paul Feig, “Testament of Youth”, de James Kent, e “The Boy Next Door”, de Rob Cohen (ANSA).

SUS terá que fornecer remédio para doença no fígado

A Justiça Federal em São Paulo concedeu liminar que obriga o fornecimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do aspartato de ornitina. O medicamento é indicado para o tratamento de encefalopatia hepática, quando o mau funcionamento do fígado compromete as funções cerebrais.
A decisão da juíza Renata Coelho Padilha, da 2ª Vara Federal Cível da capital paulista, determina que o governo do estado e a União garantam o remédio para os pacientes. Segundo o Minitério Público Federal, a droga tem alto custo e, apesar da eficiência comprovada, não está previsto no rol de medicamentos distribuídos pelo SUS.
O aspartato de ornitina diminui o nível de substâncias tóxicas no sangue resultantes do mau funcionamento do fígado, provocado por doenças como a cirrose e a hepatite. Sem esse tratamento, o quadro pode evoluir para encefalopatia hepática, causando alterações de comportamento, fala arrastada, sonolência, desorientação e até levar ao coma (ABr).