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Como utilizar a gamificação para o engajamento dos colaboradores

em Espaço empresarial
quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Rankings de pontuação, medalhas e prêmios são elementos da gamificação, uma tendência do mercado utilizada pelas empresas com o intuito de engajar mais os colaboradores. Dados da Review 42 apontam que 72% dos colaboradores se sentem mais motivados para trabalhar mais intensamente quando os processos do dia a dia são lúdicos.

Ilustrar o caminho do trabalho até o cumprimento das metas, torna a rotina mais agradável, inovando no campo da motivação dos funcionários e destacando os pontos positivos de suas tarefas cotidianas.

Por isso, qualquer empresa pode implementar esse modelo de interação, mas é importante considerar alguns fatores antes de gamificar as atividades de sua equipe, como explica Thiago Gomes, CEO do Smartleader, sistema que ajuda as lideranças na gestão de pessoas:

“A gamificação é um processo muito positivo, principalmente para o engajamento, mas é preciso pensar na matemática por trás dessa ideia, definir bem as regras do jogo, incitar uma competição saudável entre os funcionários e equilibrar as etapas de implementação dessa ferramenta”, explica o executivo.

Para gamificar as tarefas na sua empresa, as primeiras ações a serem tomadas devem ser a definição de seus objetivos e a análise das dificuldades da equipe em atingir as metas. A segunda, deve ser estabelecer um sistema de feedbacks para pontuar o que está dando certo e o que não está; e a terceira está relacionada ao envio de pesquisas de satisfação aos colaboradores, dando espaço para ouvi-los.

Os objetivos podem ser muito variados e envolver diferentes públicos-alvo, por isso, é importante definir as metas com clareza e demarcar bem as atividades que devem ser executadas para chegar no ponto desejado. Arcade, quebra-cabeça, RPG, simulação e estratégia são alguns modelos que podem ser utilizados na hora de elaborar o jogo mais compatível com a sua equipe e os seus objetivos.

Gomes considera esta uma das partes mais difíceis do processo, porque é a que mais exige criatividade – para criar emblemas, os tipos de avatares, os prêmios para cada fase e a representação da jornada para atingir a meta. Estruturando a plataforma de gamificação para receber os colaboradores.

Esta é a fase que define as tarefas a desempenhar, as métricas de sucesso e a forma como elas serão medidas, além de ser decisiva na adesão dos funcionários a esse novo modelo: é preciso criar um jogo que trabalhe muito bem o limbo entre o tédio e a ansiedade, de forma que os colaboradores se sintam estimulados para jogar e atingir as metas, mas que isso não se torne uma atividade apressada.

O convívio social é um dos pontos positivos da vida corporativa e pessoal, portanto, também deve ser um aspecto levado em consideração na hora de construir sua plataforma gamificada. Então, é preciso analisar como os funcionários poderão interagir uns com os outros dentro do jogo, se haverão tarefas que devem ser realizadas em equipe, se estarão disponíveis para interação, ou até mesmo se o jogo vai prover atividades que incentivem a interação pessoalmente.

“A gamificação previne que os colaboradores percam o engajamento ou a motivação para realizar o escopo de trabalho. Além disso, esses processos mais lúdicos podem, além de incentivar o trabalho, também manter a equipe mais feliz”, finaliza Gomes. – Fonte e mais informações: (https://www.smartleader.com.br/).