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Economia 25/10/2016

em Economia
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Inflação terá reflexos sobre os preços ao consumidor.

Mercado financeiro projeta inflação menor este ano

Inflação terá reflexos sobre os preços ao consumidor.

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam um a inflação menor neste ano e em 2017

De acordo com a pesquisa Focus, divulgada toda segunda-feira pelo BC, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vai fechar este ano em 6,89%, no sexto ajuste seguido. Na semana passada, a estimativa era 7,01%.
Para 2017, a estimativa foi ajustada de 5,04% para 5%. Essa foi a terceira redução consecutiva. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017. A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (PIB) este ano, passou pela terceira piora seguida, ao ser ajustada de 3,19% para 3,22%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 1,30% para 1,23%.
Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a Selic encerre 2017 em 13,50%. A expectativa é que a taxa básica termine 2017 em 11% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia (ABr).

Aumentou em setembro o percentual de cheques devolvidos

Setembro teve o segundo maior índice de cheques devolvidos por insuficiência de fundo para o nono mês do ano dos últimos 25 anos, com 2,19% de devoluções do total de emissões. Os números são do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, realizado pela Serasa desde 1991. Foram 1.050.504 cheques devolvidos e 48.023.107 compensados.
No mês anterior, agosto, registrou-se 2,18% de devoluções, com 1.101.093 cheques que voltaram e 50.602.130 compensados. Os índices apurados no último mês de setembro são menores apenas que os registrados em setembro/2015, que teve 2,21% de devoluções, com 1.212.994 cheques devolvidos e 54.843.905 compensados.
No acumulado do ano, o percentual é recorde: 2,34% de devoluções por falta de fundos entre janeiro e setembro de 2016, maior que todos os percentuais registrados nos primeiros nove meses do ano desde o início da série histórica. Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência com cheques ainda permanece em patamar elevado por causa dos impactos do desemprego e da inflação sobre o poder de compra dos consumidores.