Comércio empregava 10,4 milhões de pessoas no país em 2013O Brasil tinha 10,4 milhões de pessoas trabalhando no comércio em 2013, segundo dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) O contingente é 4,4% superior ao número de empregados do segmento no ano anterior. O comércio varejista concentrou 73,4% dos empregados, enquanto o atacado respondeu por 17,4% e o ramo de comércio de veículos, peças e motocicletas, por 9,2%. No total, esses setores receberam R$ 168,2 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Apenas 3,5% das empresas foram responsáveis por empregar 46% desse pessoal e por pagar 60,4% do total dos salários e outras remunerações. A Região Sudeste concentrou metade dos trabalhadores do comércio em 2013. Em 2013, o comércio gerou uma receita operacional líquida de R$ 2,7 trilhões, dos quais 44,1% foram movimentados pelo atacado. No atacado, o segmento que mais se destacou foi o de combustíveis e lubrificantes, com uma receita líquida de R$ 275,9 bilhões. O varejo movimentou 42,9% da receita do comércio. O segmento de hipermercados e supermercados foi o principal destaque, ao gerar R$ 278,9 bilhões de receita líquida em 2013. O comércio de veículos, peças e motocicletas gerou os 13% restantes da receita operacional líquida do comércio. O número de empresas ficou em 1,6 milhão em 2013, um recuo de 1,2% em relação ao ano anterior. O comércio varejista concentrava a maior parte delas (78,9%) (ABr). |
Alta do dólar não gera aumento imediato nas exportaçõesA Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou que as exportações brasileiras vêm reagindo gradualmente à depreciação do real. No entanto, segundo a CNI, a reação ainda não é expressiva. A avaliação é feita com base no coeficiente de exportação que, no segundo trimestre, em comparação ao primeiro trimestre deste ano, registrou alta de 0,6 ponto percentual. O coeficiente mede, na âmbito produção industrial brasileira, o montante destinado à exportação. Os dados estão no estudo Coeficientes de Abertura Comercial, elaborado pela CNI, em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Segundo o estudo, o estímulo às exportações, representado pela desvalorização do real, não significa aumento automático nas vendas para o exterior. “A alta na quantidade exportada leva tempo devido às dificuldades inerentes à entrada em novos mercados”, informou o estudo (ABr). | ECONOMIA GREGA CRESCE 0,8% NO 2º TRIMESTREA economia grega surpreendeu analistas e cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2015 na comparação com os três meses anteriores, anunciou ontem (13) a Agência Nacional de Estatísticas (Elstat). As estimativas apontavam uma retração de 0,5% por culpa da grave crise econômica e financeira que o país enfrenta. Na comparação com o mesmo período de 2014, o aumento foi de 1,5%. O instituto ainda revisou os dados do primeiro trimestre e anunciou um crescimento zero no período – anteriormente, havia sido divulgada uma queda de 0,2%. Porém, mesmo com a boa notícia da economia, o próprio governo e os credores internacionais, que negociam um terceiro pacote de ajuda financeira ao país, estimam que o PIB deva cair 2,3% em 2015. No ano passado, a Grécia registrou o primeiro ano positivo na economia após seis anos consecutivos de recessão (ANSA). |