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Economia 15 a 17/08/2015

em Economia
sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Comércio empregava 10,4 milhões de pessoas no país em 2013

A Região Sudeste concentrou metade dos trabalhadores do comércio em 2013.

O Brasil tinha 10,4 milhões de pessoas trabalhando no comércio em 2013, segundo dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O contingente é 4,4% superior ao número de empregados do segmento no ano anterior.
O comércio varejista concentrou 73,4% dos empregados, enquanto o atacado respondeu por 17,4% e o ramo de comércio de veículos, peças e motocicletas, por 9,2%. No total, esses setores receberam R$ 168,2 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Apenas 3,5% das empresas foram responsáveis por empregar 46% desse pessoal e por pagar 60,4% do total dos salários e outras remunerações. A Região Sudeste concentrou metade dos trabalhadores do comércio em 2013.
Em 2013, o comércio gerou uma receita operacional líquida de R$ 2,7 trilhões, dos quais 44,1% foram movimentados pelo atacado. No atacado, o segmento que mais se destacou foi o de combustíveis e lubrificantes, com uma receita líquida de R$ 275,9 bilhões. O varejo movimentou 42,9% da receita do comércio. O segmento de hipermercados e supermercados foi o principal destaque, ao gerar R$ 278,9 bilhões de receita líquida em 2013.
O comércio de veículos, peças e motocicletas gerou os 13% restantes da receita operacional líquida do comércio. O número de empresas ficou em 1,6 milhão em 2013, um recuo de 1,2% em relação ao ano anterior. O comércio varejista concentrava a maior parte delas (78,9%) (ABr).

Alta do dólar não gera aumento imediato nas exportações

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou que as exportações brasileiras vêm reagindo gradualmente à depreciação do real. No entanto, segundo a CNI, a reação ainda não é expressiva. A avaliação é feita com base no coeficiente de exportação que, no segundo trimestre, em comparação ao primeiro trimestre deste ano, registrou alta de 0,6 ponto percentual. O coeficiente mede, na âmbito produção industrial brasileira, o montante destinado à exportação.
Os dados estão no estudo Coeficientes de Abertura Comercial, elaborado pela CNI, em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Segundo o estudo, o estímulo às exportações, representado pela desvalorização do real, não significa aumento automático nas vendas para o exterior. “A alta na quantidade exportada leva tempo devido às dificuldades inerentes à entrada em novos mercados”, informou o estudo (ABr).

ECONOMIA GREGA CRESCE 0,8% NO 2º TRIMESTRE

A economia grega surpreendeu analistas e cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2015 na comparação com os três meses anteriores, anunciou ontem (13) a Agência Nacional de Estatísticas (Elstat). As estimativas apontavam uma retração de 0,5% por culpa da grave crise econômica e financeira que o país enfrenta.
Na comparação com o mesmo período de 2014, o aumento foi de 1,5%. O instituto ainda revisou os dados do primeiro trimestre e anunciou um crescimento zero no período – anteriormente, havia sido divulgada uma queda de 0,2%. 
Porém, mesmo com a boa notícia da economia, o próprio governo e os credores internacionais, que negociam um terceiro pacote de ajuda financeira ao país, estimam que o PIB deva cair 2,3% em 2015. No ano passado, a Grécia registrou o primeiro ano positivo na economia após seis anos consecutivos de recessão (ANSA).