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Economia 01/07/2016

em Economia
quinta-feira, 30 de junho de 2016

Tarifas podem variar até 447,50% entre bancos diferentes

O Procon-SP levou em conta a evolução das tarifas e comparou os valores praticados entre os bancos.

A pesquisa de preços de tarifas bancárias do Procon de São Paulo apontou que a diferença de valor entre os serviços bancários prioritários pode chegar a 447,5% dependendo do banco escolhido

O estudo levou em conta a evolução das tarifas e comparou os valores praticados entre os bancos Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
A maior diferença entre os bancos foi encontrada na modalidade ‘pagamento de contas utilizando a função crédito do cartão’. No Banco do Brasil, o valor cobrado é R$ 4,00 enquanto no Santander é R$ 21,90. Na comparação entre pacotes padronizados oferecidos pelos diferentes bancos, a maior diferença foi entre o HSBC (R$ 25,50) e o Itaú (R$ 36,00), com variação de 41,18%.
Na comparação entre os valores praticados entre 2015 e 2016 por cada instituição bancária, o Banco do Brasil apresentou a maior variação, de 198,25%, no serviço ‘depósito identificado’. Em 2015, o custo deste serviço era R$ 2,85 e, em 2016, está em R$ 8,50. O Procon lembra que o Banco Central estabelece um rol de serviços gratuitos, uma boa opção para o consumidor que não utiliza a conta corrente com frequência.
Quando contratar um pacote, o consumidor deve verificar se os serviços inclusos estão de acordo com sua utilização. É importante não extrapolar a quantidade de serviços estipulada no pacote contratado, para evitar pagar a tarifa individual do serviço. A contratação do pacote não é obrigatória, não podendo ser imposta pelo banco (ABr).

Procura por crediário cresceu 49% nos primeiros meses de 2016

 O crediário é considerado uma ferramenta fundamental do varejo.

Um dos instrumentos de crédito mais antigo do País, o crediário se tornou um dos principais aliados dos consumidores durante a crise. A MultiCrédito® verificou que, somente em sua base, a procura por essa modalidade de pagamento aumentou 49% na comparação dos primeiros meses de 2016 ante o mesmo período em 2015. Com o aumento da restrição de crédito, e a grande quantidade de consumidores desvinculados do sistema bancário, os lojistas buscaram essa opção de meio de pagamento.
Seguindo essa nova tendência do mercado, a empresa realiza pesquisa trimestral que analisa o perfil dos usuários do crediário no Brasil, e lançou a terceira edição do estudo Perfil do Crediário no Brasil. O estudo mostra um aumento de 12,58% de consumidores que buscaram renegociações de seus débitos, e a maioria dos usuários da modalidade de pagamento foram as mulheres (76,6%).
“A tendência para este ano é que o consumidor tenha menor capacidade de pagamento, e o crediário é considerado uma ferramenta fundamental do varejo. Ele cobra juros menores se comparados aos dos bancos e oferece um consumidor menos inadimplente e endividado”, afirma Flávio Vaz Peralta, vice-presidente comercial da MultiCrédito®.
O perfil da consumidora que utiliza o meio de pagamento está na faixa etária de 21 a 30 anos, responsável por 24,56% do total de consumidores analisados. São solteiras, sem dependentes e 29,42% são funcionárias de empresa privada, seguidas por 27,07% autônomas. A média dos rendimentos delas fica entre 1 e 2 salários mínimos. Dessas consumidoras, 25,47% são do Estado de Minas, seguido por São Paulo (13,23%) e Pernambuco (10%).

Atividade da indústria paulista sofreu queda de 1,0%

Em maio, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista registrou queda de 1,0% em relação ao mês anterior, na leitura com ajuste sazonal. Na série sem ajuste, acumulou retração de 8,9% em 12 meses. De acordo com o levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e Ciesp, divulgado ontem (30), nos primeiros cinco meses deste ano a atividade da indústria caiu 10,1%.
Para o diretor do Depecon, Paulo Francini, a perda de fôlego do setor não parou, mas está diminuindo. “Sabemos que antes do crescimento existe a estabilidade, e antes existe a redução da queda. Nós estamos nesta fase”. Ainda não existem sinais claros sobre a retomada de crescimento, mas há mudanças nos indicadores de expectativas, como o Sensor, também divulgado pela Fiesp, que em junho apresentou o melhor resultado desde setembro de 2015, já descontados os efeitos sazonais.
A projeção para o INA é fechar 2016 com retração de cerca de 6%, depois de ter registrado -6,2% em 2015 e -6,0% em 2014.