O cliente geralmente se preocupa com dois fatores: o preço do frete e o tempo de entrega. O seu negócio está preparado para vencer esta “guerra”?
Delivery quer dizer entrega em inglês, e no Brasil o termo se popularizou principalmente no setor de restaurantes e alimentação a partir dos anos 2000. No entanto, essa expressão pode se referir a todo tipo de entrega de produto, seja ele adquirido pela internet ou não. As compras online, porém, cada vez mais fazem parte da rotina do consumidor brasileiro, principalmente após a pandemia.
Segundo dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), foram realizados 342 milhões de pedidos online ainda em 2019, dando ao setor um faturamento de R$ 75 bilhões e um crescimento de 22,7%. De acordo com o relatório da Mastercard SpendingPulse de fevereiro de 2021, o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 75% em 2020 em comparação com o ano anterior.
O cenário tem se mostrado um desafio para empreendedores que trabalham com galpões comerciais e logísticos e proprietários de e-commerces em geral, pois fatores como o valor do frete e o tempo necessário para efetuar a entrega acabam norteando todas as etapas do negócio. É preciso conhecer o comportamento do cliente – ele está finalizando as compras e recomendando a sua loja para outras pessoas ou o índice de abandono do carrinho é alto? – entre outros fatores.
Entenda como fazer isso e o que a sua empresa precisa levar em consideração para se sair bem na delivery war, isto é, na “guerra” pela entrega mais eficiente:
- Conheça seu público – Antes de qualquer coisa, esteja presente e ativo nas redes sociais e na internet como um todo, afinal, uma parcela bastante expressiva (em torno de 70%) dos brasileiros costuma fazer compras online. Depois, você precisa saber onde o seu cliente está, de acordo com as características do seu negócio.
Uma empresa que vende insumos para a construção civil, por exemplo, terá dificuldades para encontrar e interagir com o seu consumidor no TikTok, em comparação com outras plataformas. Além disso, é necessário abrir um canal de comunicação pelo WhatsApp, pois essa é a rede social mais usada pelo brasileiro. O e-mail também pode ser importante.
Feito isso, é hora de estudar melhor o seu público: onde estão os que compram mais? E os que tendem a abandonar o carrinho de compras? Qual etapa é determinante para a desistência do usuário? Essa e outras questões precisam ser verificadas a ponto de identificar gargalos, problemas e também possíveis inovações a serem adotadas.
Para tal, requer-se o armazenamento de dados de localização e um site/plataforma bem estruturado, até para não ganhar uma dor de cabeça lá na frente. Desta maneira, entender quem representa maior retorno te fará inclusive se comunicar melhor com o seu público.
- Esteja próximo do consumidor – As principais redes varejistas do Brasil têm percebido nos últimos anos que é imprescindível estar perto do cliente, mas que o país possui um mercado consumidor enorme e não tão explorado assim fora dos grandes centros. Portanto, possuir pontos de distribuição que atendam não somente as capitais, mas cidades próximas e regiões em torno de municípios maiores, tem se mostrado uma estratégia eficaz de marcas que são referências no mercado.
Dentro de uma mesma região metropolitana, recomenda-se ter de forma clara qual o tempo e o valor que seria necessário, por exemplo, para levar um produto de um extremo ao outro da cidade. Na delivery war, é bastante comum que um concorrente possua prazo menor que o outro para o mesmo endereço, o que pode fazer com que seja escolhido pelo consumidor, mesmo se o seu preço for inferior ao dele.
Assim, possuir estoques ou pontos de distribuição em locais estratégicos, como alugar um galpão em uma região que fique no meio termo, pode ser essencial para garantir um diferencial em relação à concorrência. Caso não seja possível arcar com as estruturas, existem empresas de armazenamento e consultoria que oferecem galpões, prédios, boxes e contêineres para auxiliar o seu e-commerce.
- Acompanhe os resultados – Não adianta simplesmente passar a jogar conteúdo nas redes sociais sem ao mesmo tempo mensurá-lo e interpretá-lo para desenvolver novas ações. Definir metas realistas e plenamente alcançáveis é uma delas.
Para isso, leve em consideração variáveis como as informações de suas redes sociais, o ticket médio, o número de canais disponível, o número de produtos disponível, seus investimentos em marketing e a sua capacidade de produção e de entrega, bem como a sazonalidade de seus produtos – caso você venda algo muito consumido em determinada época do ano, como o Carnaval, não espere vender tão bem assim fora de época.
- Agilize processos – Se encontrar medidas para deixar mais ágeis as etapas da compra até a entrega final não está em suas prioridades, é preciso revê-las o mais rápido possível. O bom funcionamento da plataforma ou de marketplaces, dos processos dentro da empresa, dos galpões de distribuição e da transportadora precisam proporcionar um acesso rápido e claro ao cliente.
A área logística deverá estar bem organizada e estruturada para o manuseio, separação e despacho das mercadorias. A demora para a identificação dos produtos em um estoque não otimizado pode prolongar a entrega e te fazer perder vendas. Uma boa dica é separar os produtos que vendem mais em uma determinada ordem.
Além disso, integrar a comunicação entre os membros das equipes (e também de diferentes times) é importante para que os processos fluam de maneira mais ágil. Sistemas que integram os diferentes setores permitem ao empreendedor um maior controle de todas as etapas do negócio.
Agora que você já tem informações suficientes para encarar o processo de entrega como parte essencial do sucesso da sua empresa, escolha as suas “armas” preferidas para se destacar no mercado e boa sorte na delivery war! – Fonte e mais informações: (www.diskgalpoes.com.br).
