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Estresse térmico pode impactar eficiência da granja

em Agronegócio
terça-feira, 18 de março de 2025

Nos últimos anos, ondas de calor cada vez mais frequentes têm desafiado a suinocultura, elevando os riscos de estresse térmico e doenças. Suínos são sensíveis ao calor devido à sua baixa capacidade de dissipação térmica, o que pode reduzir o consumo de ração, afetar o crescimento e comprometer a produtividade. Além disso, com as altas temperaturas, os animais tendem a sofrer com o estresse, isso acaba causando a imunossupressão dos indivíduos, possibilitando a entrada de patógenos no organismo.

Nara Brito, médica-veterinária e assistente técnica da Zoetis Brasil, faz um alerta: “o estresse térmico extremo, associado à desidratação, ao desconforto do animal e a possível existência prévia de outros problemas sanitários, pode promover queda na imunidade, tornando-os mais vulneráveis a infecções entéricas causadas pelas bactérias presentes no solo das baias”, ressalta.

As doenças entéricas podem levar à diarreia e desidratação severa, devido à perda excessiva de líquidos e nutrientes. Na falta de tratamento, é comum que o animal apresente perda de desempenho e, em certos casos, venha a óbito.