Reino: O despertar das chamas
Dianne Guerson – Uma garota que tem o privilégio de ser filha de um reconhecido músico, subitamente vê-se compelida à uma delicada missão: salvar os seres humanos. Longe de ser uma obra estereotipada, criaturas como o Tempo, Rei, Silêncio são ingredientes para uma mescla de aventuras e ótimos exemplos com ilações do nosso dia-a-dia. Uma ficção fantástica ao pé do termo. Levará frutíferos conhecimentos e prazerosos momentos a jovens e aos bem adultos. Uma estreia retumbante.
Governança, Gestão e Sucessão: Passo a passo
José Luiz Bichuetti – Saint Paul – Um verdadeiro manual de boas práticas, em todos os âmbitos, sejam organizacionais, sociais, legais e pessoais, este é o escopo de uma obra nada impar pelo seu “apelo”, todavia, absolutamente fora da curva quando folheamos suas páginas e nos deparamos com ensinamentos advindos de uma experiência admirável do seu autor. Dotado de um currículo no mínimo abrangentemente impecável – já dirigiu empresas de grande vulto e porte, por boa parte do mundo – reuniu seu cabedal nessa obra que como afirmara, tem perfil diferente, digno de um destacado dirigente. Seus ensinamentos são totalmente factíveis e quando empenhados, pelo visto, bastante eficazes. Muito oportuna!
Histórias de Peso: A obesidade como ela é
Felipe Koleshi – Vigia – A obesidade de há muito tempo é uma enfermidade que assombra o mundo. Poucas vezes um médico tem ou teve a chance de ser profissional de saúde e paciente ao mesmo tempo. É o caso do autor. Especializado em cirurgia bariátrica e metabólica, reuniu alguns relatos de seus pacientes, quase quatro mil, que receberam seus cuidados em função da grave comorbidade. Aspectos psicológicos não são descartados. Itens que embasam a decisão da cirurgia são expostos com muita clareza, credibilidade, fruto da profunda experiência clínica. Seu linguajar é de fácil entendimento. A maneira como é descrita a sua própria cirurgia é impressionante. Super elucidativa!
O que Devíamos Ter Feito
Whisner Fraga – Patuá – Quantas vezes ao repassarmos nossos dias, tal qual fita cinematográfica, notamos o que fizemos de certo, errado, ou o que deveríamos ter feito. O mineiro autor muitas vezes laureado, criou um diálogo com uma personagem – Helena – que o acompanha em ações , palavras e feitos em todo transcorrer da obra. Contos ácidos, alguns escatológicos, levemente lastreados nesse pandêmico momento. Pretende, com “delicadeza” , sem arrogância, mostrar o quão fracote é o ser humano perante vicissitudes inesperadas, que o removem de seus tranquilos espaços para os braços das incertezas. Meu preferido: “Fome”. Arrepiante.