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Tecnologia 07/04/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 06 de abril de 2016

A revolução do mobile e as tendências para o futuro

A evolução dos dispositivos móveis e a expansão do acesso à internet por meio destes equipamentos, sem sombra de dúvida, estão possibilitando um novo panorama ao e-commerce no Brasil. Seja pela praticidade, agilidade ou até mesmo pela facilidade, os smartphones e tablets têm se tornado ferramentas indispensáveis ao dia a dia dos usuários, que têm nestes dispositivos uma nova percepção no que diz respeito ao consumo

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René Abdon (*)

Tendo tais fatores em mente é indispensável que as empresas observem as possibilidades de negócios existentes e os cenários futuros, já que é certo que as compras on-line realizadas por essa “nova geração” de consumidores vão atingir um novo patamar, no que diz respeito às vendas, uma vez que a adesão aos dispositivos móveis por parte dos brasileiros deve aumentar expressivamente.

Esses números podem ser extremamente significativos. Uma pesquisa realizada recentemente pela e-bit mostrou que o e-commerce brasileiro obteve uma expansão nominal superior a 15% em 2015, quando comparado ao ano anterior, atingindo cerca de R$ 41,3 bilhões de faturamento. De acordo com a mesma pesquisa, o aumento ocorreu principalmente em consequência do crescimento do acesso à internet, que, por sua vez, teve como uma das suas principais causas o aumento das vendas de smartphones.

Há que se notar ainda outro importante elemento referencial: o acesso do cliente nunca foi tão grande. Dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) apontam que o número de acessos dos brasileiros em banda larga móvel, considerando a internet via 3G e 4G, fechou janeiro de 2016 em 193 milhões de acessos, com crescimento de 9,5% em relação ao mesmo mês de 2015.
Os usuários móveis são, conforme estudos, quatro vezes mais envolvidos do que aqueles que navegam na web e suas expectativas também são grandes quanto à experiência de uso. Além disso, 67% destes usuários começam engajados em seus dispositivos móveis e permanecem depois.

Pesquisas de conceituados institutos como Gartner já revelam que têm aumentado substancialmente o uso dos dispositivos para comprar, se informar, acessar as mídias sociais, aplicativos etc. A previsão é que as compras efetuadas em dispositivos móveis cheguem a US$ 200 bilhões em 2017, quase três vezes mais o valor registrado em 2013 (US$ 70 bilhões em todo o mundo). Outra perspectiva do mercado é o aumento do número de downloads de aplicativos, que apresentará uma expansão de 185% no mesmo período.

Dentro deste panorama positivo é essencial registrar que o sucesso do negócio pela internet no futuro, tanto para compras on-line quanto para colocar no ar novos aplicativos, vai depender de mudanças de procedimentos como as boas práticas do DevOps, que indicam a integração das equipes de Desenvolvimento e Operações para que todo o ambiente fique otimizado, ágil e, acima de tudo, mantendo a segurança e a qualidade.

(*) É diretor de Serviços da Dynatrace.

Sexta geração de processadores Intel® Core™

A 6ª geração de processadores Intel® Core™ chega ao Brasil. A empresa, junto com 14 fabricantes que estão trazendo a nova tecnologia para o mercado local, apresenta as novidades da família, que equipa mais de 20 produtos que serão disponibilizados até o final do segundo trimestre. Mais rápidos e eficientes, estes processadores prometem marcar uma nova etapa na relação entre os usuários e seus dispositivos, permitindo experiências únicas ao dar novos sentidos e recursos de segurança, mais desempenho e o menor consumo de energia aos novos computadores.
Construídos sobre a microarquitetura codinome Skylake de 14nm, os processadores apresentam duas vezes e meia mais desempenho, uma vida útil da bateria até três vezes maior e gráficos melhorados em até 30 vezes para o uso de vídeos e jogos, comparando com computadores medianos com cinco anos de uso. E graças a esta nova arquitetura, eles permitem o desenvolvimento de dispositivos com a metade da espessura e do peso em relação aos equipamentos mais obsoletos e baterias que podem durar um dia inteiro.


Empresa oferece treinamento em TI para estudantes universitários

A Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios, anuncia o lançamento de um programa de desenvolvimento de jovens talentos. O projeto visa selecionar e treinar estudantes de cursos tecnólogos e de bacharelado nas áreas de TI e engenharia para o mercado de trabalho. O treinamento terá duração de 3 a 4 semanas, de segunda a sexta-feira, com 8 horas diárias, onde os estudantes passarão por aulas com líderes, gestores e especialistas de diversas áreas de TI. Os principais temas que serão abordados são: ERP, Lógica de Programação Orientada a Objetos, Desenvolvimento de Sistemas (Java e .Net), testes/QA e metodologias (RUP, UML, ITIL e Agile), além de Oracle e SAP, reconhecidas como demandas eminentes para o mercado de tecnologia.
Para participar os candidatos precisam estar cursando a partir do 3º ano ou do 5º semestre dos cursos exigidos, sendo imprescindível inglês avançado. O processo de seleção dos jovens terá 3 etapas. A primeira será a inscrição através do site do Vagas.com no link: http://www.vagas.com.br/v1329195, no período de 31/03 a 30/04, e contará com testes de português, inglês e raciocínio lógico. A segunda fase incluirá dinâmicas de grupo e redação na própria TCS, e a terceira e última será um painel de entrevista com executivos da companhia. Após a avaliação de todos os critérios serão selecionados os 30 finalistas que participação do projeto.
“Decidimos lançar este programa na TCS para melhorar a formação dos jovens que ainda estão nas universidades e escolas técnicas, agregando muito mais conhecimento ao seu currículo e capacitando-os para atenderem às necessidades do mercado, pois o setor está carente de profissionais qualificados”, revela Parameswaran R., Head de Recursos Humanos da TCS Brasil. Ainda de acordo com Parameswaran, há cursos especializados da área de TI que chegam a custar mais de 3 mil reais. “Esses jovens terão uma oportunidade única de serem treinados por especialistas com ampla experiência, sem pagar nada por isso, e com chances reais de conseguirem um emprego ao final do curso”, complementa o head de RH. Todos os participantes receberão um certificado.
Vale ressaltar que pelo segundo ano consecutivo a TCS foi certificada como Top Employer no Brasil e em toda a América Latina. O instituto certifica as empresas que possuem excelentes práticas de Recursos Humanos, que asseguram que os funcionários possam se desenvolver pessoal e profissionalmente­.

A importância do planejamento nas estratégias de Internet das Coisas

Kleber Santos (*)

Muito tem se falado sobre iniciativas de IoT como impulsionadoras de negócios nas organizações

Se pararmos para pensar no desenvolvimento da tecnologia, podemos constatar que a sua popularização reflete o empenho das empresas em tornarem seus processos de produção ainda mais rentáveis – partindo do pressuposto de que as soluções impactarão positivamente os seus resultados, impulsionando não somente a melhoria do controle do fluxo de dados, como também contribuindo para uma análise mais preditiva das atividades. Levando em conta que vivemos em um mercado cada vez mais competitivo e ávido por novidades, esse cenário predispõe as organizações a buscarem novos caminhos que superem os desafios encontrados no dia a dia. Mas, como as empresas estão se planejando para tornar este fato um diferencial para os negócios?
Acredito que o primeiro passo seja a conscientização que essa modernização é fundamental para sobreviver nesse mercado em constante movimento. Vejo que muitas empresas pensam em implementar iniciativas como a IoT com o intuito de se diferenciar dentre os concorrentes. Porém, é importante saber que essa adoção é também mandatória para conseguir atender às expectativas mercadológicas – com o tempo, é provável que seus clientes optem por parceiros e fornecedores que sejam capazes de entregar serviços com vantagens que só podem ser alcançadas com soluções mais flexíveis e aderentes às novas tendências.
Depois disso, é fundamental desenhar um bom planejamento. Milhares de dispositivos são desenvolvidos e inseridos no mercado de consumo regularmente, tais como sensores, eletrodomésticos, máquinas inteligentes e sistemas embarcados. Todos contam com a mesma característica: geram uma quantidade massiva de dados e elevam o tráfego de redes. Mas, se a empresa não tiver um bom gerenciamento dessas informações, assim como uma estrutura que comporte o seu armazenamento, é provável que em pouco tempo sejam observados problemas não somente na oferta da solução, como também na segurança desses dados. Por isso, é preciso ter bem delimitados os seus principais objetivos, considerando que para alcança-los talvez sejam necessários alguns ajustes na estrutura da empresa.
Nos últimos anos, venho observando um esforço para que as arquiteturas tecnológicas acompanhem o crescimento exponencial de novos dispositivos, permitindo a consolidação da IoT no ambiente corporativo. Algumas plataformas já possibilitam que as empresas implementem o modelo de Internet das Coisas e dialoguem com os novos protocolos, construindo um ambiente flexível e integrado – e essa é de fato uma estratégia inteligente. É muito importante que os recursos de Internet das Coisas estejam de acordo com as expectativas mercadológicas e sejam flexíveis e aderentes a outros recursos e tecnologias, como o Big Data, por exemplo, tão importante para o gerenciamento dos dados gerados durante o processo. Saber como e onde armazenar as informações e como utilizá-las tornam essa integração fundamental.
Outro aspecto que vale a pena ressaltar é que quando o assunto é IoT, a segurança é um tema comumente abordado. Alguns especialistas temem que, de certa forma, iniciativas nesse campo ainda não sejam capazes de garantir a privacidade das informações. Penso que, assim como todo avanço tecnológico, as soluções dedicadas à Internet das Coisas precisam se resguardar de todos os possíveis riscos que possam prejudicar quem utiliza – por isso, é importante que as empresas tenham consciência da responsabilidade que é atribuída a elas com a adoção dessas estratégias.
Por fim, quero reforçar que a implementação de iniciativas de IoT baseadas em uma análise do cenário corporativo e suas necessidades é fundamental. A empresa precisa ter seus objetivos de mercado bem definidos para que todas as adaptações sejam feitas considerando as suas capacidades, déficits e metas. Avalie o volume de dados que a organização quer captar, a oferta de serviços que pretende fornecer, sua infraestrutura, enfim, todo o back-office que irá suportar essa mudança. Isso irá evitar que aconteça uma futura sobrecarga ou ineficiência do sistema. Portanto, invista em um planejamento sólido, que avalie de fato o ambiente tecnológico da empresa. Acredite, isso fará toda a diferença nos seus resultados e no retorno do seu investimento.

(*) É arquiteto de soluções de negócios da Software AG.