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Tecnologia 23/07/2015

em Tecnologia
quarta-feira, 22 de julho de 2015

Mundo Digital pode ser a solução para alto volume de dados corporativosR

O mundo tem observado uma explosão na quantidade de dados nas últimas décadas e as empresas lutam para se adaptar a tudo isso, com sistemas mais dinâmicos e simplificados que atendam às necessidades

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Roberto Regente Jr. (*)

Estudos recentes apontam para uma média diária de 700 informações trocadas, ou seja, 500 e-mails, 5 faxes, 100 documentos, 50 imagens, 40 interações sociais, 10 contratos e 10 vídeos. Se multiplicarmos isso para 8 mil funcionários de uma empresa comum, chegaremos ao número impressionante de 1,9 bilhão de informações por ano.

Em paralelo, as pessoas e companhias utilizam cada vez mais dados móveis, com a troca de informações e arquivos pelo celular. Organizações internacionais de telefonia indicam que o tráfego de dados móveis deverá aumentar 13 vezes até 2017.

Diante deste cenário, é essencial que a área de Gestão da Informação Corporativa (ECM) simplifique os processos com base nas seguintes características:
• Reduzir a complexidade do trabalho;
• Minimizar os erros humanos em tarefas de rotina do trabalho;
• Permitir acesso mais fácil às informações para um público maior.

A sintonia dos CIOs com as outras áreas da empresa tornou-se crucial para a otimização dos processos tecnológicos. O processo de troca de informações entre as áreas e os sistemas faz toda diferença pela eficácia, integração de dados e valor agregado. As companhias que investem continuamente em TI e no gerenciamento de informação, consideradas ‘líderes digitais’, se destacam no mercado e lucram até 26% mais do que seus concorrentes, de acordo com Gapgemini Consulting e o MIT Center for Digital Business.

A melhor forma de fazer frente às essas transformações digitais é unir forças em prol de um “Digital First World” (Mundo Digital), em que a digitalização e maior oferta de dados estarão entre as principais bandeiras. Vários fatores estão envolvidos, impulsionando a transformação dos negócios em negócios digitais: força de trabalho em transformação; segurança e governança; pressão regulatória; novas tecnologias e clientes digitais.

O papel das novas tecnologias também adquire um peso muito grande, já que as organizações precisam fornecer acesso direto e irrestrito à informação. As novas tecnologias digitais capacitam os colaboradores de várias formas que antes eram improváveis.

Força de trabalho em mudança
Um ponto que merece destaque é a nova força de trabalho jovem que vai mudar as atitudes tradicionais das empresas com seus colaboradores, trabalho e local de trabalho. Mais da metade dos jovens dizem que não aceitam uma vaga profissional se não for permitido o uso de redes sociais. Isso demonstra que os líderes das organizações precisam se adaptar à nova realidade e criar políticas mais flexíveis que estejam em linha com o perfil de seus colaboradores.
As mudanças dentro da área de ECM são fundamentais para manter o ritmo de informações e sistemas, que contribuem diretamente para o sucesso dos negócios. A eficiência operacional é um dos fatores essenciais que trata da sobrevivência das empresas em um mercado de disputa constante.

(*) É vice-presidente da OpenText para América Latina e Caribe.


Oferecer serviços online é solução para escapar da crise

O momento de crise econômica no país vê uma queda acentuada no número de empregos formais. Nesse cenário, alternativas como a oferta de serviços online crescem exponencialmente como forma de aumentar ou substituir a fonte de renda dos trabalhadores.
Por isso, mesmo em tempos ruins, o GetNinjas.com.br, plataforma de contratação de serviços pela internet, comemora o crescimento. Desde o início de 2015, a plataforma, composta por site e aplicativo para celular, registrou um aumento de 30% no número de profissionais cadastrados. Quem procura a plataforma para anunciar seu serviço pode escolher entre diversas especialidades como diaristas, pedreiros, designers, passeadores de cães, maridos de aluguel, cuidadores, esotéricos, professores e muitos mais.


Monitores gamers

Monitor RL2450HT tempsorario

Neste sábado, 25 de julho, os quatro melhores times brasileiros de Point Blank, um dos FPS mais jogados no mundo, vão se enfrentar no Club Homs, em São Paulo, para definir quem irá representar o Brasil no Point Blank International Championship, campeonato que será realizado em Jacarta, na Indonésia. Para garantir o máximo desempenho e a precisão de cada tiro das equipes participantes da seletiva brasileira, a BenQ disponibilizará 13 monitores RL2450HT que serão utilizados nos duelos. Com 24 polegadas, o modelo se destaca pelo recurso exclusivo ‘Equalizador de Cores Escuras’, que garante o máximo de visibilidade, mesmo em cenas com ambientes escuros, permitindo que os jogadores vejam com precisão todos os detalhes e, assim, reajam mais rapidamente.
Projetado com tecnologia de cores e contraste otimizados, o monitorRL2450HT possui também o modo de exibição ‘função de dimensionamento inteligente’, ou seja, o jogador pode alterar instantaneamente o tamanho da tela – 17″ (4:3), 19″ (4:3), 19″W (16:10), 21.5″W (16:9), 22″W (16:10), 23″W (16:9) a 24″W (16:9) – utilizando o modo de visualização, de acordo com o seu gosto pessoal. Outro diferencial é o tempo de resposta (2ms GTF) que faz com que as ações e transições de imagens se desenvolvam sem problemas com manchas ou com os chamados ‘fantasmas’, independente da movimentação do jogador. O modelo possui ainda ajuste de altura, modo RTS, entrada HDMI e 12 milhões:1 de contraste dinâmico.
“Estamos muito entusiasmados para as finais do campeonato. Pretendemos fomentar cada vez mais o cenário brasileiro de e-Sports e disponibilizar os nossos equipamentos para os jogadores durante a seletiva brasileira é mais uma prova disso”, afirma Marcelo Café, diretor comercial da BenQ. Segundo o executivo, as equipes classificadas para as finais – EnjoyMySelfie, BreakStore, Yakuz4 e B1 Pro Gaming – terão a experiência de jogo otimizada com o RL2450HT. “É um monitor criado com tecnologia avançada, que melhora a jogabilidade, independente da categoria” (www.benq.com.br).

Como a realidade aumentada pode ajudar nos treinamentos as empresas

Luiz Alexandre Castanha (*)

O treinamento e o desenvolvimento dos colaboradores são itens fundamentais para o sucesso dos negócios

Pessoas capacitadas e motivadas geram mais resultados. Contudo, na atual conjuntura econômica do Brasil e do mundo, as companhias também precisam reduzir custos. Nesta hora, o uso da realidade aumentada para treinar os funcionários pode ser uma boa alternativa e trazer resultados positivos com menos investimento.
A pesquisa CEO Challenge 2014 mostra a necessidade de investir nos profissionais. Os dados apontaram que os principais desafios dos líderes de todo o mundo são capital humano, relacionamento com clientes, inovação, excelência operacional e regulamentação do governo. Já as informações sobre os gestores da América Latina mostraram alterações apenas na ordem das prioridades: excelência operacional, capital humano, relacionamento com clientes, regulamentação do governo e inovação são os pontos de atenção. Ou seja, pode-se concluir que as pessoas são fundamentais para o bom andamento das empresas em qualquer país.
A dificuldade de contratar e reter os bons profissionais ocorre em todas as áreas. Por isso, ao encontrar um talento é preciso mantê-lo. Também existem os casos em que o funcionário só precisa de um ‘empurrãozinho’ para crescer e ser mais produtivo. Quem ganha é a empresa. Considerando estas informações, fica claro que é preciso investir no treinamento e no desenvolvimento das pessoas para ter melhores resultados.
Para isso, a alternativa está no uso da tecnologia, que vai muito além dos dispositivos móveis e das salas de videoconferência. A realidade aumentada também pode e deve ser amplamente utilizada. Este recurso nada mais é do que projetar para o espaço físico elementos virtuais interativos. Como vemos há anos nos filmes. Apesar de pouco utilizada no Brasil, em breve começará a fazer parte do dia a dia das organizações.
A realidade aumentada também possibilita a redução de custos. Existem óculos 3D de baixo valor disponíveis no mercado, que podem ser utilizados para realizar treinamentos em ambientes artificiais. Uma companhia aérea, por exemplo, pode simular um voo para capacitar os pilotos ao invés de utilizar um avião. Outro exemplo é na área de engenharia. Os profissionais podem acompanhar o andamento de obras, observando os detalhes das estruturas com este recurso.
Vale ressaltar que a realidade aumentada dá vida ao conhecimento, transformando o aprendizado em algo mais marcante e facilitando a fixação do conteúdo. Ao tornar a situação algo real, possibilitando a imersão e a capacidade de interagir, o colaborador retém melhor a informação e passa a ter um entendimento global da empresa. A criação destes tipos de ambientes de simulação facilita a rápida absorção do conhecimento, pois a simulação é praticamente idêntica a realidade.
Apenas para exemplificar, um estudo de caso realizado com 260 alunos do ensino fundamental mostrou que a atenção e a participação dos estudantes foram além das expectativas. Após analisar os dados obtidos durante os dois anos, percebeu-se que nas avaliações bimestrais do primeiro ano da pesquisa houve um rendimento 18% superior em relação a média dos anos anteriores. No segundo ano, 85% dos alunos lembravam-se da experiência apresentada e ainda mantiveram o rendimento nas avaliações daquele ano. Ou seja, não dá para negar o quanto a realidade aumentada é benéfica para a retenção dos conteúdos.
Da mesma forma que trouxe ótimos resultados com os estudantes, também pode ser utilizada nas empresas. Esta nova tecnologia vem para auxiliar em inovação e no treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. As companhias precisam avaliar o uso deste recurso para ter profissionais bem treinados e, por consequência, melhores produtos e serviços. Tudo isso com redução de custos em médio e longo prazo. A realidade aumentada tem tomado conta de vários setores, como o automotivo, de educação, aviação, militar e outros.
De acordo com análises do Gartner, o interesse de empresas em usar a realidade aumentada para formar funcionários, aumentar a produtividade e diminuir os riscos de segurança têm crescido consideravelmente nos últimos 18 meses. Os investimentos em aplicações dessa tecnologia estão em ascensão e deverá ultrapassar US $ 2,5 bilhões em 2018, segundo a ABI Research.
O Exército dos EUA, por exemplo, está investindo em ferramentas de realidade aumentada, ambientes virtuais e jogos para o treinamento e a preparação de tropas. Segundo o relatório “Realidade Aumentada no Battlefield 2012 – 2016”, divulgado pela consultoria Mente Commerce, a realidade aumentada está sendo usada em sistemas de percepção situacional, que envolvem identificação de inimigos, interfaces sensoriais, inteligência de localização e apoio médico.
Outro exemplo é a empresa automobilística, Volkswagen, onde os técnicos utilizam a realidade aumentada para ampliar e melhorar o sistema de informação dos serviços. Com a tecnologia é possível ter uma boa visão de cada parte do interior dos veículos e simular situações de maneira mais real. Como último exemplo, não poderia deixar de citar a Sheffield Hallam University, no Reino Unido, onde a tecnologia está sendo usada para ensinar enfermeiros sobre empatia e compaixão com os pacientes. Imagens desses pacientes, geradas por um computador, são sobrepostas, na forma de manequins, permitindo uma experiência mais “real” de contato. Outros tipos de treinamento com realidade aumentada na universidade incluem uma sala de operação simulada e tecnologia a laser.

(*) É administrador de Empresas com especialização em Gestão de Conhecimento e Storytelling aplicado a Educação, atua em cargos executivos na área de Educação há mais de 10 anos.