O “papel” do Certificado Digital no BrasilO certificado digital pode se apresentar por meio de um cartão com chip em uma leitora conectada ao computador ou um token, que é diretamente conectado a uma entrada USB, garantindo, também, a validade jurídica aos atos praticados por seu portador Antonio Cangiano (*) Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é o certificado digital e quais são os seus benefícios. É preciso, em primeiro lugar, explicar que foi a maneira que o governo brasileiro institucionalizou para garantir autenticidade, confidencialidade e integridade às informações do cidadão dentro da rede mundial de computadores, mais conhecida como internet. O certificado digital pode se apresentar por meio de um cartão com chip em uma leitora conectada ao computador ou um token, que é diretamente conectado a uma entrada USB, garantindo, também, a validade jurídica aos atos praticados por seu portador. Pela certificação digital é possível fazer compras no comércio eletrônico, assinar contratos, realizar operações bancárias, interagir com o governo, como secretarias de Fazenda e Receita Federal e outros órgãos, dentre outras opções. Isso só ocorre porque o certificado digital equivale a uma carteira de identidade virtual, que permite a identificação de uma pessoa no meio digital/eletrônico. O grande diferencial desta carteira de identidade eletrônica é que ela possui uma senha, de conhecimento e uso exclusivamente por seu portador. Isso é o que garante autenticidade às transações feitas de forma virtual, ou seja, sem a presença física da pessoa, mas que demandam identificação clara de quem está realizando a operação via internet. Os certificados contêm os dados de seu titular, como nome, número do registro civil, assinatura da Autoridade Certificadora que o emitiu, entre outros, conforme especificado na Política de Segurança de cada Autoridade Certificadora. Durante a troca de dados e a navegação na rede, são utilizadas duas chaves: uma pública e outra privada, sendo esta conhecida somente pelo titular do certificado. Emitido por uma Autoridade Certificadora, o certificado digital associa a identidade física com uma chave pública criptográfica. Ao se aliar o certificado digital à criptografia, os dados navegam de forma mais segura na internet, já que o uso do cartão magnético ou token com certificação digital não transmite a senha na rede: ela permanece no dispositivo, como uma chave privada. Portanto, os dados do titular e a senha não ficam armazenados em servidores, ficam apenas no token ou cartão com tecnologia para destruir a identidade e senha caso haja tentativa de invasão no dispositivo. Isso torna o certificado digital 100% seguro. Há uma revolução na forma de se relacionar de maneira virtual. É uma atividade recente e que, por isso, tem ainda muito espaço para crescer. Apenas para se ter uma ideia, só no primeiro bimestre deste ano foram emitidos 9,353 milhões de certificados, o que representa crescimento de 15% ao ano. Essa tecnologia permite a atuação em ambiente seguro e totalmente legal, ou seja, com validade jurídica. O certificado digital exige menos do usuário, que apenas tem que memorizar uma única chave para qualquer serviço que contemple assinatura digital. Além desses aspectos legais, a Certificação Digital permite maior celeridade nos processos. O titular ganha tempo, não precisa se locomover para fazer assinaturas pessoalmente, não há necessidade de comprovar a titularidade por meio de outros documentos, não precisa guardar cópias de documentos, já que os contratos ficam em portais de assinatura, com todas as garantias e segurança. O certificado digital dá a presunção de validade a tudo que se faz, de forma equivalente ao papel assinado de próprio punho. Desde 2002, quando da criação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) trabalha fortemente na disseminação do certificado digital, com a intenção de que o papel seja substituído por arquivos digitais com validade jurídica, confidencialidade e autenticidade. A Certificação Digital agora tem também a Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), cujo interesse é fazer um papel educativo, de engajar cada vez mais a sociedade, de expandir cada vez mais esse instrumento, capaz de reduzir custos, acelerar processos tudo dentro de um ambiente seguro. Nosso papel é também participar ativamente no debate sobre desenvolvimento sustentável que se trata da busca de alternativas que aliam crescimento econômico, respeito ao meio ambiente e bem estar social. (*) É diretor-executivo da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD). | O que muda com o novo algoritmo do GoogleUma das atualizações mais recentes do algoritmo de busca do Google chocou um pouco a comunidade tecnológica, pois esta mudança influenciou diretamente nos resultados que aparecem no topo da página.
7 razões para oferecer autoatendimento ao consumidorAlexandre Bernardoni (*) Uma pesquisa encomendada pelo PayPal e divulgada no último mês de março revelou que existem hoje, no Brasil, cerca de 450 mil sites dedicados ao e-commerce, concorrência intensa por um tipo de consumidor com muito mais acesso à informação e nível de exigência cada vez mais elevado. Impressionante, não é? Diante disso, você já deve saber que, para se destacar nesse oceano de plataformas de comércio virtual, precisa de atualização constante com as novas tecnologias e nível de serviço de excelência. E um dos caminhos para atingir o máximo de satisfação dos clientes é caprichar na interação com o consumidor, algo que muitas empresas têm feito por meio do autoatendimento! 1. Otimização dos investimentos 3. Maior nível de satisfação dos usuários 4. Redução no volume de e-mails e ligações feitas à empresa 5. Realocação dos profissionais ao core business da organização 6. Redução nas taxas de abandono de carrinho 7. Maior autonomia ao cliente (*) É lider da área de Oferta da Direct Talk (www.directtalk.com.br). |
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