A Avantto, empresa líder no compartilhamento de jatos e helicópteros e um dos principais players do mercado de aviação executiva na América Latina, marcou presença na feira Expo eVOLTs 2024, que aconteceu em São Paulo, no Expo Center Norte.
De acordo com o CEO da empresa, Rogério Andrade, que participou da palestra “Possibilidades e novos mercados para a operação com eVTOLs no Brasil”, temos uma população que quer voar e está adaptada à cultura de voos pelas cidades, o que traz uma excelente perspectiva para o setor de eVOLTs nos próximos anos. “Sabemos que os moradores de grandes cidades passam, em média, um mês e meio presos no trânsito todos os anos.
Nesse cenário, os eVOLTs chegam para revolucionar a forma de se movimentar, porque são perfeitos para voar entre distâncias curtas com mais facilidade, reduzindo drasticamente o tempo perdido e proporcionando uma experiência de transporte verdadeiramente confortável e segura, além de emitirem bem menos ruído e nenhuma fumaça de carbono, pois são totalmente elétricos”, explica o executivo.
Rogério apresentou uma recente pesquisa destacando o potencial de mercado dessas regiões que, hoje, concentram a maior quantidade de voos de helicópteros realizados em território nacional. “Sabemos que São Paulo é a única cidade do mundo com tráfego aéreo exclusivo para helicópteros e seus céus concentram mais voos do que os de Nova York – ao todo, são mais de 200 helipontos na capital paulista, contra apenas três em Nova York.
Na Avantto somos responsáveis pela maior operação urbana de helicópteros do mundo e responsáveis por cerca de 10% dos voos realizados na cidade de São Paulo. De acordo com estudos recentes da KPMG, apenas São Paulo e Rio de Janeiro representam um mercado de eVTOL de, aproximadamente, 10 mil unidades, com receita potencial de U$ 7,3 bilhões até 2040”.
O executivo trouxe um comparativo entre o custo para o cliente final de voar um eVTOL e outros modais de mobilidade urbana. A previsão é que uma viagem de cerca de 30km em um eVTOL custe cerca de $100 por passageiro no início da operação e possa chegar a $50 quando o mercado estiver mais maduro e os voos passem a ser operados remotamente, sem a necessidade de um piloto a bordo.
O que representa algo em torno de 1/6 do custo atual por passageiro para se usar um helicóptero atualmente. “Se considerarmos uma distância de 30 km, um voo de helicóptero custa, em média, U$ 300 em um serviço de compartilhamento de viagem.
A previsão é que um eVOLT com capacidade para quatro passageiros comandado por um piloto humano tenha um custo de U$ 100 pela mesma distância, enquanto que o mesmo eVOLT autônomo (ou seja, sem um piloto humano e com espaço para mais um passageiro pagante) possa operar por um preço final de U$ 50 dólares por pessoa, o que representa um sexto do valor de um helicóptero”, finaliza Andrade. – Fonte e mais informações: (https://www.avantto.com.br/).