Em um mundo totalmente conectado, em que a evolução tecnológica não para um segundo, a implementação da inteligência artificial na vida cotidiana dos consumidores tornou-se natural. Uma das áreas que mais cresce é a tecnologia de voz, em especial os serviços cognitivos de vozes neurais (Neural TTS), que utilizando algoritmos de Machine Learning (Aprendizagem de Máquina), são capazes de criar vozes com timbres e entonações realistas em várias línguas a partir de qualquer texto.
De olho nessa tendência, empresas de todos os setores estão implementando esse recurso na maneira em que interagem com seus clientes, parceiros e colaboradores, o que promete transformar para sempre a relação entre comunicação humana e máquina. De acordo com Leandro Alvarenga, CEO da Prime Arte, a utilização das vozes neurais, mesmo em seus passos iniciais, já facilita a produção de conteúdo, pois posiciona o foco do time de desenvolvimento na melhoria da experiência dos usuários sem um alto investimento em machine learning.
“A quantidade de processos e custos para introduzir a locução em um vídeo sempre foi excessiva. O surgimento dos serviços cognitivos ajuda não apenas a reduzir esses gastos operacionais, como também facilita a assistência, pois a produção tem mais autonomia e rapidez na mudança de roteiros, oferecendo exatamente o que o cliente está procurando, e isso fortalece seu vínculo com a marca e melhora sua experiência,” explica.
Com a aplicação dessa tecnologia de voz em produções de vídeo, construindo roteiros personalizados para cada tipo de demanda, cliente ou situação, em um curto período de tempo é possível fazer alterações ou até mesmo transformar completamente o material. O que antes era um processo demorado, burocrático e caro, em que era preciso a mobilização de toda a equipe de produção nos trâmites com os locutores até a versão final de um filme, hoje se torna acessível.
Agora é possível personalizar a comunicação com base na preferência por voz e idioma, convertendo o texto em uma voz mais natural, que combina os padrões de entonação e emoção de vozes humanas de forma barata e rápida. Para o executivo, existem novas oportunidades derivadas da vantagem em usar a inteligência artificial com vozes neurais, sobretudo na eficiência que o mercado de comunicação exige nos dias atuais. A estimativa é que nos próximos anos, mais e mais negócios sejam beneficiados por essa tecnologia, buscando otimizar e dar mais escala à produção de conteúdo.
Alvarenga alerta, entretanto, que o foco é melhorar os processos e reduzir custos e não substituir os profissionais da voz. “Outro ponto a salientar, é que muitas vezes as organizações desistem de colocar o conteúdo produzido em outros idiomas por falta de orçamento ou até mesmo tempo, porém, com a vozes neurais essa barreira é minimizada. Essas soluções estão conquistando o seu espaço no mercado e ainda será necessário muito desenvolvimento e melhorias constantes no produto, mesmo assim, hoje já é um grande diferencial competitivo para os desafios da comunicação”, finaliza. Fonte e mais informações: (www.primearte.com).