Cinco dicas para uma compra online seguraSegundo pesquisa recente da empresa Criteo, só no segundo trimestre de 2015 foram realizadas 1,4 bilhões de transações online no Brasil, que movimentaram U$ 160 bilhões em vendas anuais. Ainda segundo o estudo, pelo menos 14% dessas transações foram realizadas por meio de dispositivos móveis Patrick Nogueira (*) Com esse volume substantivo, é mais que importante pensarmos na segurança das compras efetuadas pela internet. Tanto no que diz respeito a idoneidade da loja em que se está comprando, como dos ataques virtuais, tão presentes no dia a dia da internet. Para realizar compras online de maneira segura, o Baixou separou algumas dicas que podem tornar a compra realmente cômoda e eficaz: 1 – Procure realizar as compras em lojas conhecidas e consolidadas no mercado brasileiro. Essas lojas já usufruem de prestígio e dificilmente trarão algum problema ao consumidor; 2 – Verifique lojas presentes em comparadores de preços. Esses sites tendem a trabalhar com lojas idôneas, afinal, é a imagem deles que está em jogo também e eles não vão querer manchar a reputação; 3 – Consulte reclamações das lojas em sites de qualificação de serviços. Mas lembre-se, a maioria das lojas já pisaram na bola alguma vez, então tente ponderar as reclamações e os elogios; 4 – Procure referência da loja que deseja fazer a compra em grupos nas redes sociais. A troca de experiências ajuda a verificar se outras pessoas já tiveram sucesso em finalizar suas compras; 5 – No momento de inserir os dados do cartão de crédito, verifique se o endereço da página em que está realizando a compra inicia com HTTPs e possui um cadeado. Esses dois símbolos significam que os dados serão criptografados e trazem mais segurança. Além disso, clicando neste cadeado é possível verificar mais informações. Esperamos que com essas dicas, os consumidores possam realizar uma compra segura, sem dor de cabeça no que se refere a entrega dos produtos e mantendo seus dados longe dos ataques de hackers. (*) É fundador do Baixou, startup do Espírito Santo especializada em ferramentas online que monitoram a variação de preço de mais de 3 milhões de produtos, em todo varejo nacional.
Como novo algoritimo do Google pode afetar as PMEsRecentemente o Google anunciou um novo algoritmo de busca para oferecer um resultado mais relevante aos usuários de internet. Com isso, o mecanismo de pesquisa dá prioridade aos sites com conteúdo otimizado para smartphones. Essa alteração irá impactar sites que ainda não são responsivos – amigáveis com dispositivos móveis, uma vez que deixarão de aparecer nas buscas m. O novo algoritmo foi desenvolvido para atender a um novo comportamento do consumidor, que vem fazendo, cada vez mais, buscas por dispositivos móveis, sejam eles celulares ou tablets, especialmente quando falamos de produtos e serviços locais. Uma das soluções para as empresas de adequarem a nova política de buscas do Google, é a implementação de um site mobile a parte, porém está solução não é sempre a melhor, porque seria necessário criar um domínio diferente do seu site e ele não seria vinculado a seu site original. Com essa opção, seria necessário a atualização de dois sites e, provavelmente, ele não teria todo o conteúdo adequado para ajudá-los a aparecer nos resultados de busca ou gerar conversões de visitantes. A ReachLocal, empresa especializada em oferecer um sistema integrado de marketing digital para pequenas e médias empresas, explica que o melhor caminho é que as empresas transformem seu site em um site móvel amigável, ideal para quem acessa a internet via smartphone. Isso porque nesse caso, ele mantém o mesmo conteúdo do seu site original. Assim, reduzirá os serviços de manutenção, sem precisar atualizar duas ferramentas, pois ele manterá o mesmo conteúdo do site na web, facilitando a leitura, navegação e experiência dos visitantes, fazendo com que o tempo gasto no site aumente, bem como as conversões, ligações e e-mails. José Coscelli, CEO da ReachLocal para Brasil e América Latina, reforça que é importante certificar-se de executar o site nos testes de sites do Google para garantir que ele está adequado para dispositivos moveis. Além de uma boa estratégia de SEO e criação de conteúdos relevantes, isso vai ajudar o site móvel a ser encontrado em resultados orgânicos de busca e na conversão. Como obter sucesso nas vendas é tema de seminário para driblar a crise econômicaDois consagrados especialistas do setor de vendas participam no próximo dia 07 de agosto, em São Paulo, de um seminário com o objetivo de prover conhecimentos e ensinar novas e importantes técnicas de vendas, bem como estimular o networking entre colaboradores de diversas empresas, representantes e autônomos em momentos de crise. Organizado pela Márcia Porto Eventos & RH, o evento, que terá início às 19 horas e acontecerá no auditório do grupo Easycomp, é uma oportunidade única aos profissionais e equipes de vendas que desejam apurar ainda mais as suas técnicas e, consequentemente, vender melhor, aumentando consideravelmente os lucros mesmo em momentos difíceis. De acordo com um dos palestrantes, o especialista em coaching de vendas Jaques Grinberg, diante de uma economia instável e com previsões pessimistas para 2015, o mais importante é entender e se adequar ao atual momento do País. “Em todos os segmentos temos empresas e profissionais ganhando dinheiro, mesmo com a crise. Precisamos inovar e buscar qualificação, encontrando outros meios de conquistar e fidelizar os clientes, seja oferecendo um atendimento “gourmetizado” (acima do esperado pelo cliente) ou lançando produtos e serviços diferenciados para necessidades atuais. Afinal, os clientes já mudaram a forma de comprar – querem ser surpreendidos com os vendedores que irão ajudá-los a comprar” ([email protected]). | Dificuldade com inglês torna profissional brasileiro menos competitivoUma soma de fatores faz do Brasil um país pouco competitivo na economia global, sendo que a mão de obra desqualificada é um dos principais pontos fracos. Quando se fala em competitividade internacional, o domínio do inglês é considerado básico, porém apenas 5% da população tem algum conhecimento sobre o idioma Recentemente, o Fórum Econômico Mundial colocou o Brasil em 57º lugar no ranking que avalia a competitividade global de 144 países. Entre os diferentes fatores que justificam a performance negativa, estão questões tributárias, regulamentações trabalhistas, falta de infraestrutura, processos burocráticos, mão de obra pouco qualificada, entre outras questões. O problema da qualificação profissional não se refere apenas às caraterísticas do sistema de educação, mas também a falta de direcionamento para um ensino que prepara jovens para um mercado multifacetado, onde dominar idiomas, especialmente o inglês, é quesito básico. Neste ponto o brasileiro vai muito mal. Quem comprova isto é o Indice de Proficiência em Inglês da EF Education First, empresa de educação internacional que promove um estudo anual que se tornou referência. Em 2014, o Brasil manteve-se na 38ª posição em uma lista que avalia 68 países, ficando atrás de Peru e Argentina. Oferta de ensinoA oferta de idiomas, logo nos primeiros anos da vida escolar, é uma realidade na maioria das escolas particulares. Além delas, há uma vasta oferta de cursos em redes especializadas, que atuam com as mais diferentes metodologias e perfis de investimento. Para se ter uma ideia, o mercado de escolas de idiomas está entre os que mais cresce segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), tendo expandido 12% em 2014, enquanto o setor de franquias como um todo, incluindo áreas como alimentação, serviços, vestuário e turismo, cresceu 7,7%. Mas se a oferta do idioma é cada vez mais ampla, por que o brasileiro continua sendo tão mal avaliado? Para Adriana Albertal, diretora da área de colégios da Seven Idiomas, a falta de investimento em metodologias eficientes e profissionais qualificados é a explicação mais plausível. “Embora os colégios ofereçam o ensino aos alunos, nem sempre o profissional responsável pela área está bem preparado,” afirma. “O problema se repete nas redes de escolas de idiomas, que, apesar de serem especializadas nisso, crescem sem um planejamento sólido, para garantir a presença de professores qualificados em todas as suas unidades.” Soma-se a esses fatores o fato de o país não ter uma cultura de incentivo ao aprendizado do inglês, sendo que o ideal seria que as pessoas aprendessem o idioma quando crianças e depois fossem aprimorando o nível de proficiência.“Como gestores educacionais, responsáveis por gerar bons resultados para o país, como planejaremos a mudança que viabilizará melhorar essa realidade? Acredito que esta pergunta deve ser feita dentro de cada escola para que o problema seja encarado de frente. Esta será a única maneira de implementar novos processos e gerar mudanças.” (Fonte: Adriana L. Albertal é diretora da Seven Educacional, área da Seven Idiomas que implanta programas bilíngues certificados por Cambridge English em colégios e universidades). As oportunidades para o canal levar tecnologia à sala de aulaQue a tecnologia está cada vez mais presente em diferentes âmbitos das nossas vidas não é mais novidade Maurício Ruiz (*) O brasileiro é um dos usuários mais frequentes de tecnologia no mundo. Alguns números revelam uma tendência de comportamento crescente por aqui: 49,5% dos brasileiros têm computador em casa; 88,4% estão conectados à internet e 57,3% já usam dispositivos móveis para acessar a rede2. O brasileiro passa em média cinco horas por dia conectado na web, seja para entretenimento, informação, trabalho ou para os estudos3. Grande parte desses usuários são jovens, adolescentes e crianças, que já nascem conectados. Enquanto nossos avós e até pais iam às bibliotecas para pesquisar assuntos do programa escolar, hoje a biblioteca vem ao estudante. É claro que, nessa situação, a escola tem que se transformar para cumprir o seu papel pedagógico. Inclusive, já passamos do ponto em que era necessário convencer os educadores da necessidade de integrar a tecnologia à sala de aula. O problema agora é outro: como implementar e utilizar as ferramentas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem? Se por seu lado a escola precisa estudar formas de usar os dispositivos para educar, é papel do mercado mapear e entender suas demandas, para poder oferecer soluções que atendam aos fins pedagógicos. Por outro lado, embora o segmento de distribuição no Brasil seja bastante desenvolvido e eficiente, essa demanda das escolas também é um novo capítulo para criar novas oportunidades de negócio. O primeiro desafio é o mesmo dos dois lados: estudar. O educador precisa estudar como integrar tecnologia em sua rotina, para ajudar o estudante a acessar melhor o currículo. Essa mudança é capital para aproximar escola e estudante. Afinal, se o jovem está cada dia mais conectado, uma escola que não fala a sua língua não lhe interessa. Já o canal precisa estudar os usuários, as rotinas pedagógicas, a estrutura curricular e os mecanismos comerciais específicos do segmento de educação. Só assim é possível levantar uma proposta eficiente para este segmento. Um capítulo à parte é entender o perfil das escolas particulares, com seus recursos e o pano de fundo das vidas dos estudantes, e das escolas públicas. As demandas e os caminhos de acesso a cada um desses nichos são diferentes. Para o ensino público, é importante entender além da escola, o mecanismo de licitações e editais. E o desafio do canal vai um tanto além, em conseguir oferecer ferramentas otimizadas para o cenário que foi identificado. A presença de computadores na escola não é algo novo. Por isso, é preciso oferecer soluções que se integrem ao ensino, mas também a estrutura da escola. Além disso, as oportunidades não se limitam ao equipamento: soluções de segurança, gestão dos equipamentos, interatividade, redes internas e conexão à internet, tudo vai construindo um novo nicho a ser explorado. Por fim, importa salientar que todo equipamento sem software é como um peso de papel. É importante agregar valor às propostas para esse mercado. Mapear e buscar oferecer soluções customizadas de educação vai garantir mais sucesso no cumprimento dos objetivos pedagógicos e também mais negócios para o canal. É preciso integrar componente disciplinar e tecnologia, usando aplicativos e funções dedicadas ao ensino. (*) É Diretor de Vendas da Intel Brasil. |