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Tecnologia 27 a 29/08/2016

em Tecnologia
sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quatro motivos vitais para certificar sua empresa na ISO 9001:2015

Para você, o que garante o sucesso da sua empresa? Recursos? Estratégia? Pessoas? Produtos ou serviços prestados? Sem dúvida, todos esses quesitos são essenciais, mas se você não tiver um modelo de gestão eficaz e implementado fica muito mais difícil atingir os objetivos propostos

Luciano Zorzal (*)

A partir do momento em que você tem essa consciência é comum que fique em dúvida sobre qual sistema vale seu investimento. Contudo, dentre os modelos de referência existentes, a ISO 9001:2015 se apresenta como um dos mais completos e eficazes.

A norma se destaca por apresentar um modelo de gestão focado na busca pela melhoria contínua e no aumento da satisfação dos clientes, a partir da estruturação de uma gestão de processos, análise de riscos e oportunidades. Mas, se você não consegue ver a importância da certificação para o seu modelo de negócio, confira a seguir quatro motivos pelos quais vale a pena implantar a ISO 9001 na sua empresa.

#1 Melhoria da satisfação de seus clientes
Sem dúvida, o primeiro passo para deixar seus consumidores felizes é conhecendo suas necessidades e suas expectativas em relação ao seu produto ou serviço. Contudo, acessar e tratar essas informações não é um procedimento muito fácil. E, é nesse momento que a ISO 9001 pode te ajudar, uma vez que a norma apresenta requisitos que direcionam você para atingir esse propósito.

Além de avaliar a capacidade técnica, o conhecimento e a disponibilidade de recursos da empresa para, por exemplo, realizar o serviço ou entregar o produto na data programada, a última versão da ISO agrega ainda o pensamento baseado no risco. Assim, além de identificar as necessidades através de uma análise crítica, um diagnóstico de riscos e oportunidades também poderá ser realizado. Com a certificação, você estará oferecendo mais segurança ao seu cliente de que a promessa da sua empresa é dívida e, portanto, ele irá receber exatamente o que se espera – ou até mais – na compra de um produto ou na contratação de um serviço.

#2 Credibilidade e geração de valor para o negócio
Ao atender garantir a satisfação do seu cliente, automaticamente você irá gerar valor ao seu negócio. Cada vez mais, os consumidores prezam pela excelência no atendimento e nos produtos e serviços adquiridos. Mas, por outro lado, mesmo com a competitividade do mercado, é difícil encontrar organizações que sejam bem-sucedidas nessa entrega. Por isso, quando os clientes percebem esse compromisso com a qualidade, logo essa empresa ganha valor para ele, se tornando uma verdadeira preferência.

Também vale lembrar que, com a certificação, sua organização irá adquirir muito mais credibilidade no mercado nacional e internacional. Como a ISO é definida por dois objetivos bem claros, potencializar a probabilidade da empresa em cumprir o que promete e aumentar a satisfação de seus clientes, seu potencial consumidor terá muito mais segurança ao escolher a sua marca em detrimento de qualquer outra que não assuma esse compromisso. Assim, fazer parte de um grupo seleto de milhares de organizações certificadas em todo o mundo, com certeza irá fazer a diferença e abrir muitas portas para a sua empresa.

#3 Redução de desperdícios e retrabalho
Quando você estiver em dúvida se vale ou não investir em sistema de gestão da qualidade, apenas coloque na ponta do lápis o quanto sua empresa gasta com desperdícios e retrabalho. Com certeza, você irá se surpreender com esse valor e verá que sim, vale a pena. Fazer certo e da melhor maneira já na primeira vez, sempre será melhor e, consequentemente, mais econômico para sua empresa.

E então, mais uma vez, a ISO entre em cena na melhoria de processos e padrões para que você potencialize seus resultados. A norma estabelece a necessidade da realização de atividades sob condições controladas, proporcionando assim que você analise qual a melhor forma de fazer determinada ação para que sua repetição seja real e padronizada. Dessa forma, você irá ganhar escalabilidade garantindo um padrão de qualidade e a redução de custos e perdas.

#4 Pensamento baseado em riscos
Se você já tem certo conhecimento sobre a ISO 9001, provavelmente, os motivos anteriores não te trouxeram muita novidade. Contudo, com a última atualização da norma, realizada no final de 2015, vários novos conceitos foram introduzidos, em especial o pensamento baseado em riscos.

Essa alteração contribuiu para que a norma se tornasse ainda mais completa, agregando valor ao sistema de gestão da qualidade das organizações, não só na estruturação dos processos, mas durante sua execução, uma vez que a prática de análise de riscos e oportunidades se torna uma realidade

É por esses e muitos outros motivos que você pode conferir no ebook “10 motivos fundamentais para certificar sua empresa na versão 2015 da ISO 9001”. Todas as empresas deveriam investir na implantação da ISO 9001:2015. Em momentos difíceis como o que estamos vivendo, é crucial que as organizações se mantenham estáveis para vencerem as demandas adversas provenientes das mudanças cada vez mais rápidas e impactantes dos cenários externos. Então, você vai esperar mais quanto tempo para tomar essa decisão? Se ficou com alguma dúvida, confira nossa agenda de palestras gratuitas.

(*) É palestrante, consultor, diretor de expansão da Zorzal Franquias e sócio-fundador da Zorzal Consultores & Auditores Associados, empresa com onze anos de atuação nacional na área de gestão empresarial e da qualidade, já certificada em conformidade com a ISO9001:2015 em janeiro de 2016.

Confira as seis funções essenciais de um monitor gamer

O mercado gamer, tanto no âmbito profissional quanto no amador, cresce exponencialmente no Brasil. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pela Newzoo, consultoria global especializada na indústria de games: o país já figura na 11ª colocação na lista com os maiores mercados do mundo e 56% dos 33,6 milhões de brasileiros do segmento investem dinheiro em jogos.
Quem leva os jogos a sério quer sempre estar em alto nível. Para isso, não basta só o jogador ter qualidade, é preciso possuir equipamentos com tecnologia de ponta para estar equiparado aos adversários. A AOC, que recentemente trouxe ao Brasil a linha de monitores Hero, Sniper e Speed, explica o que esse tipo de produto precisa ter para ser considerado gamer.
Os consumidores que desejam entrar no segmento, mas não sabem qual monitor comprar, podem se atentar às seguintes funções:

1. Taxa de atualização
A taxa de atualização indica qual o número de vezes que uma imagem é renovada na tela de um monitor a cada segundo. Aparelhos convencionais utilizam a taxa de 60Hz, o que pode causar borrões na imagem e prejudicar a experiência em jogos com movimentos rápidos.
Os produtos voltados ao mercado gamer possuem números mais elevados, chegando até a 144 Hz, nível que garante uma perceptível melhora na imagem e deixa o jogo sem tremores – até 2,4 vezes mais rápido que um monitor comum. Para os consumidores que não podem adquirir um produto com essa taxa, existem opções com 75 Hz, que são superiores aos aparelhos convencionais.

2. Tempo de resposta
Uma das funções mais importantes que define se um monitor pode ser considerado gamer é o tempo de resposta. Essa característica define a velocidade em que a luz é capaz de passar pelo painel. A medida é feita em milissegundos (ms) e, quanto menor o valor indicado, melhor.
A tecnologia mais avançada atualmente é a de 1ms, e isso significa ter jogos em velocidade sem rastros na tela para uma experiência mais aprimorada. Desta forma, movimentos rápidos e transições bruscas podem ser processadas sem problemas, com imagens suaves e sem os “efeitos fantasma”.
Além disso, um monitor com baixo tempo de resposta garante uma melhor performance do usuário no jogo, por proporcionar movimentos e comandos em tempo real – sem atrasos ou defeitos na imagem.

3. Ergonomia
Cada tipo de jogo tem uma exigência diferente. O modo como o jogador se porta em frente ao computador é importante para que tenha a melhor visão e conforto. Por isso, a personalização da posição do monitor é muito importante.
Uma boa dica é que os consumidores se atentem à ergonomia do monitor e o quanto ele pode se movimentar no próprio eixo. Há modelos em que é possível ajustar a altura, o ângulo, o giro e deixá-los na posição pivot (na vertical).

4. Tecnologias anti fadiga visual
Dificilmente um jogador consegue atingir um alto nível sem dedicar boas horas na frente da tela enquanto treina. Para que a atividade não prejudique a visão, o consumidor precisa checar se o monitor possui tecnologias anti fadiga visual.
O bem-estar de quem joga já se tornou um ponto essencial para quem fabrica os produtos. Há modelos disponíveis no mercado com muitas funções para aumentar o conforto visual dos gamers. A AOC, por exemplo, apresenta as tecnologias Anti-Blue Light, que reduz em mais de 90% as ondas curtas de luz azul que são prejudiciais ao olho humano (sem sacrificar as cores dos jogos), além da Flicker-free, que reduz a ondulação da tela para aliviar o desconforto durante longas horas de jogo.

5. Conexões
Jogadores de alta performance buscam sempre o maior nível de conexão, o que melhora a qualidade de imagem e a velocidade da visualização das ações.
Além das tradicionais entradas VGA e DVI, também é comum nos modelos mais recentes a HDMI. Entretanto, os últimos e mais tecnológicos lançamentos apresentam a conexão Display Port, a mais moderna do mercado.

6. Diferentes modos de jogo
Um monitor que permite a troca rápida de configurações, como brilho e cor, possibilita ao usuário selecionar qual a função que mais lhe beneficia em cada momento, alterando as configurações do monitor para se adequar a diferentes tipos de jogos.
Há opções no mercado em que o jogador deixa as configurações de preferência salvas e pode trocá-las facilmente apenas pressionando um botão.

Conheça o papel de times dedicados e compartilhados no desenvolvimento de produtos digitais

Raphael Ozawa (*)

Colocar um produto digital no mercado, seja ele web ou mobile, exige dedicação mútua e sintonia entre os profissionais envolvidos no projeto

Hoje, uma das estratégias mais assertivas é o trabalho desenvolvido por meio de Times Compartilhados (profissionais que atuam simultaneamente em múltiplos projetos) e Times Dedicados (profissionais com foco exclusivo a um projeto).
Ambos os times são multidisciplinares. A principal vantagem desse approach é elevar a qualidade e performance de cada produto a partir do diálogo e da cooperação entre visões relativas e absolutas. O Time Compartilhado, por atuar em diversos projetos, está sempre atento ao macro de cada projeto, garantindo que comparativamente todos atinjam o mesmo grau de excelência e que breakthroughs alcançados se propaguem por todos os demais da empresa. Já o Time Dedicado, garante que o foco no micro nunca se perca, fazendo com que se conquiste qualidade e quantidade nos detalhes, evitando a perda de conhecimento inerente que ocorre quando há passagens de bastão desnecessárias.
Estes times nasceram do fato de algumas empresas não acreditarem que apenas esforços pontuais e difusos em diversos projetos são capazes de produzir resultados de alta qualidade. Trabalhar com Times Compartilhados e Dedicados não é prática comum de mercado e isso pode ser um forte diferencial competitivo.
A criação de Times Dedicados é ainda mais essencial quando você identifica os problemas que o cliente pretende resolver usando software e qual o resultado final almejado. Com essa informação, é possível avaliar o perfil dos profissionais e definir qual o time mínimo e ideal para que os objetivos do cliente sejam alçados. Como um exemplo, para a execução de um breve protótipo funcional, um ou dois designers seriam suficientes para a criação e execução, enquanto um robusto app multiplataforma talvez exija um time multidisciplinar com designer de produto, desenvolvedor front-end, desenvolvedor back-end e desenvolvedores com conhecimento nativo de mobile.
Os resultados deste trabalho podem ser potencializados com o uso da metodologia de Agile Project Inception para co-criar com o cliente até mesmo as definições do projeto e o time que será dedicado a ele. É comum dentro de um mesmo cliente vários stakeholders terem interesse em um mesmo objetivo final, mas nunca terem tangibilizado qual o caminho que será percorrido para se chegar lá.
Por meio dessa dinâmica, as equipes assumem a responsabilidade de tornar visível essa falta de consenso que estava escondida. A partir daí, é só traçar as “dores” do cliente (ou do público dele), o propósito do sistema, quem irá consumi-lo e qual a correlação ideal entre os usuários e suas funcionalidades. Ao final, o road-map criado é um consenso de todos os envolvidos e fica claro quais são os profissionais necessários para torná-lo real.

(*) É sócio da HE:labs, empresa que transforma ideias em produtos digitais web e mobile, onde usa experiência na área para ajudar a traduzir os problemas dos clientes em soluções que o time possa trazer à realidade. Formado em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero, Raphael se especializou em Design Gráfico e Experiência do Usuário (UX).