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Tecnologia 27/09/2016

em Tecnologia
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
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Apetite por ‘sair na frente’ faz mercado de TI se descolar da crise

Segundo o último relatório da Association of Executive Search Consultants (AESC), as consultorias de retained executive search em todo o mundo apresentaram crescimento tanto na receita quanto no número de projetos de search de executivos, comparando-se o último trimestre de 2014 com o mesmo período de 2015

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Marcus Giorgi (*)

A expectativa era que essa tendência de crescimento se mantivesse para o primeiro trimestre de 2016. Mas essa era a expectativa global, infelizmente não aplicável para a América Latina. No último trimestre de 2015 nossa região teve queda de 12.6% no número de projetos de search de executivos em comparação com o mesmo período de 2014. Com o Brasil representando mais de 60% da região, puxamos consideravelmente esse número para baixo. Nossos motivos são bastante conhecidos e já amplamente debatidos. Analisando nosso mercado interno, o cenário político-econômico é o principal fator que contribuiu para uma retração generalizada, impactando substancialmente até mesmo os setores que outrora eram imunes à crise. Com o índice de desemprego no país batendo a casa dos 12%, ainda observamos hoje o triste descompasso de mais profissionais sendo demitidos do que contratados.

Por outro lado e globalmente falando, é importante destacar o setor de tecnologia que apresentou crescimento de 5.5% em projetos de search no último trimestre de 2015 versus o mesmo período de 2104.

A pergunta é: o setor de tecnologia (TI/Telco) no Brasil acompanhou e acompanhará essa tendência de crescimento?

É verdade que no Brasil os segmentos de hardware (em TI) e o de telecomunicações em geral ainda apresentam um balanço negativo na gangorra contratações vs. demissões, pois esses segmentos são normalmente muito impactados numa economia combalida, pois são diretamente dependentes da confiança do consumidor e das estratégias de crescimento das empresas. Por outro lado, o segmento de software foi bem menos impactado, uma vez que as empresas buscam na tecnologia os benefícios diretos da mesma, como a melhora na eficiência operacional e nas formas de atendimento ao cliente.

Aportando no setor, temos visto um movimento positivo por parte de fundos de private equity – normalmente dolarizados e com maior apetite para risco – se mobilizando e saindo na frente na contratação de altos executivos. Essa é normalmente uma das pontas da cadeia que acaba puxando o mercado para voltar ao cenário de pró-investimento como um todo.

Mas quem são esses profissionais demandados para colocar a empresa na frente da concorrência numa retomada econômica? Eu tentaria resumir esse perfil desejado em três habilidades imprescindíveis: resiliência, inteligência emocional e liderança.

A resiliência se traduz em saber navegar em tempos de mares bravios sem perder o rumo e o comando do barco. Já a Inteligência emocional está mais diretamente relacionada à sociabilidade e a capacidade de networking de um profissional, tanto dentro da empresa na qual trabalha quanto no mercado. As companhias buscam também perfis de liderança mais antenados com a nova economia, característica essa primordial nas empresas de tecnologia, mas também cada vez mais almejada em indústrias onde a tecnologia possa ser tanto um diferencial competitivo quanto um gerador de mais receitas e novos negócios.

Devido à recessão dos últimos anos e ao baixo investimento público-privado, o corte de mão de obra na maioria das empresas é um fato inexorável. Podemos claramente observar a presença de excelentes profissionais infelizmente desempregados. Enquanto alguns destes acabam por se enveredar em consultorias pessoais ou projetos de empreendedorismo, outros procuram serviços de coaching de carreira e também cursos ligados à nova economia, como marketing digital, por exemplo, para se atualizarem e se manterem competitivos em uma eventual recolocação no mundo corporativo.

É fato que a economia se caracteriza por ciclos, sendo estes de crescimento, estabilidade ou recessão. Em um cenário de crise como o atual, mas com perspectiva de crescimento já para 2017 na casa de 1,7%, destacam-se empresas e investidores com maior apetite ao risco, dinheiro em caixa e com estratégias já desenhadas para largar na frente.

Não é novidade que as melhores e mais vantajosas negociações são realizadas em cenários austeros. Uma vez a economia se recuperando, essas empresas se encontrarão melhor posicionadas e, consequentemente, se beneficiarão do apetite dos consumidores e dos seus clientes antes das suas concorrentes.

Isso inclui a contratação e remontagem dos times, preferencialmente buscando e alocando os melhores profissionais nas posições-chave. O capital humano é o driver principal de qualquer organização e jamais pode colocado em segundo plano numa retomada de crescimento. Os custos de tal negligência podem sair bem mais altos lá na frente.

(*) É Sócio do Fesap Group, consultoria de executive search e de estratégia de Capital Humano. Representa as marcas Fesa, Asap e Fesa Advisory.

Carteira digital e BI por comando de voz no #GX26

A W5 Solutions irá marcar presença no 26º Encontro GeneXus com uma palestra e ainda a apresentação de dois lançamentos para o mercado: o app de pagamentos digitais PagON e uma versão de sua solução de BI, o TDA, que pode ser acessada por comando de voz. Com 13 anos de mercado e especializada em soluções de BI e aplicativos para Educação e Comunicação, a W5 participa mais uma vez do Encontro GeneXus, maior evento de negócios e inovação em tecnologia e desenvolvimento de software da América Latina, que acontece entre os dias 26 e 28 de setembro em Montevidéu, no Uruguai.
O TDA é uma plataforma já consagrada para a construção de dashboards de BI, sempre adaptados às necessidades dos seus clientes. Com o aumento do uso da sua versão mobile, surgiu a ideia de desenvolver uma versão do TDA que permitisse o acesso aos dados via comandos de voz pelo celular. Para isso, a W5 está desenvolvendo esse recurso usando o sistema de reconhecimento de fala do Google e irá apresentar a versão beta do TDA por voz no #GX26. O TDA por voz irá entender a linguagem natural, por isso será possível fazer perguntas livremente que o software irá se encarregar de interpretá-las e encontrar a resposta correta no seu banco de dados (www.w5solutions.com.br).

Ao mudar de endereço, telefonia não pode ficar para depois

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A sua empresa precisa de um novo espaço, seja pelo crescimento ou pela economia, e está na hora de mudar. Toda mudança gera impactos. A última coisa que o empresário está realmente pensando é na infraestrutura de telefonia; não porque não se preocupa com ela, mas porque está condicionado a resolver o que for de mais imediato – crescimento ou redução da equipe, necessidade logística, expansão de marca e localização estratégia são alguns dos motivos para quebrar a cabeça e pensar. E o ramo de telefonia requer atenção, pois trabalha com prazos que podem custar caro ao empresário.
Muitas são as perguntas que o empresário deve se fazer antes de tomar qualquer decisão: há disponibilidade e diversidade de serviços pelas operadoras na região? Chegam links de internet, de diversas operadoras e tecnologias? Fibra ótica e rádio estão disponíveis, ou somente ADSL? E as instalações, possuem cabeamento e infraestrutura ideais para operação? São instalações novas ou antigas? Que tipo de problemas postergar uma reestruturação pode trazer? E quais impactos negativos surtiriam nos funcionários ao se defrontar com estes problemas em um novo endereço, num curto espaço de tempo? Muitos centros comerciais demonstram uma ótima instalação, mas podem ser reféns de regiões com pouco investimento de infraestrutura por parte dos prestadores. O empresário deve tomar sua decisão buscando uma região com grande variedade de opções, para não ficar refém de preços abusivos ou baixa qualidade de entrega.
Após verificar essa situação, o próximo passo é planejar a mudança: ligar para os prestadores e saber quais são os prazos para migração de endereço. Tecnologias como linhas analógicas e links de internet compartilhadas (mais domésticos) têm prazos rápidos, normalmente de até 15 dias. Já linhas digitais (E1) e links dedicados (produtos direcionados a empresas) tem prazo formal de até 60 dias, mas é notória a quantidade de casos em que a entrega ultrapassa o prometido. Operadoras muito grandes, que têm sua mão de obra terceirizada, carecem de alinhamento contínuo nos mapas de suas redes. Muitas vezes, um atendente telefônico confirma a disponibilidade de uma linha ou link de internet acessando um mapa desatualizado, e depois, na prática, a região pode estar saturada e aguardando novos interesses comerciais para que se justifique investimento. O melhor que se pode fazer é ter informações e buscar empresas que o auxiliem nesse processo.
Muitas vezes, em uma mudança, telecom fica por último na lista de prioridades, o que traz problemas não previstos que podem atrasar – e muito – a operação efetiva da empresa no novo endereço, forçando fornecedores a prazos que não possuem, e prejudicando uma entrega do serviço de qualidade. Por isso, é importante que o empresário tenha em mente que uma mudança é a oportunidade para fazer escolhas certas para sua empresa, em todo e qualquer sentido.

(Fonte: Robson Costa, diretor do Grupo Encanto
Telecom http://encantotelecom.com.br).

Security Delivery Platform: Um sinal de luz em meio ao nevoeiro de guerra

Paul Hooper (*)

“Foi um episódio clássico de espionagem, numa escala jamais vista num adversário comum”, disse o oficial sênior de Administração do governo Obama, sobre o caso de violação aos computadores do Office Personnel Management (OPM) — departamento responsável pelo gerenciamento dos servidores públicos

Apelidado por alguns de Pearl Harbor cibernético, esse ataque não apenas comprometeu informações pessoais de mais de 22 milhões de empregados do governo estadunidense, mas também trouxe à tona uma discussão sobre a fragilidade das atuais estratégias de cibersegurança.
A repercussão desse caso fez com que experts, tanto do setor público como do privado, fossem convocados a uma nova abordagem para segurança – que se centralize na presunção do compromisso. Visão que nós, da Gigamon, concordamos muito.
Sabemos que nossos inimigos provavelmente deram seu jeito de se infiltrar nas organizações e o que precisam para conseguir o que querem. Assim, juntamos forças com nossos aliados (parceiros líderes de vendas no setor de cibersegurança) para armar os clientes de cada indústria não apenas no intuito de revidar, mas lutar de forma inteligente.

A rede é o novo campo de batalha
No ano passado, anunciamos com pioneirismo no mercado a solução Security Delivery Platform (SDP), uma inovação que torna as ferramentas de segurança mais efetivas do mundo, ainda melhores – conferindo uma visão mais ampla sobre seus domínios Nesse sentido, a SDP se consolida como um sinal de luz em meio ao nevoeiro da guerra, providenciando visibilidade pervasiva e contínua ao tráfego de rede de todos os cantos da organização, enquanto permite filtrar e direcionar esse fluxo de dados para uma vasta gama de ferramentas de segurança (firewall, IDS, IPS, Prevenção de Perda de Dados, SIEMs, entre outros), necessárias para manter a empresa segura.
Com a visão sobre nossos inimigos e, consequentemente, o desdobramento de seus movimentos na batalha, atrelada a uma arquitetura de segurança multicamadas – estruturada sobre uma plataforma de segurança que pode ser otimizada para rapidamente detectar violações – garantimos uma forma de seguir em frente nessa luta.

O status quo não funciona
Mesmo com todas as defesas implantadas hoje, as violações permanecem em ascensão. Cibercriminosos estão penetrando as redes, armando acampamento e se entrincheirando por uma longa e lucrativa escala. Como e por qual razão isto acontece? Porque a arquitetura de segurança hoje é fundamentalmente falha.
Essa afirmação é ousada e alarmante, mas verdadeira. Profissionais de segurança e experts da indústria também reconhecem isso, e enquanto não existe uma solução fácil, está claro que o status quo não está funcionando.
Na Gigamon, nós provamos que aumentar a visibilidade do tráfego de rede melhora a eficácia das tecnologias de segurança existentes. Levamos nossa tecnologia condutora de marketing e a aplicamos em estruturas de segurança, para que assim, empresas e agências do governo e federais possam aprimorar sua proteção de dados.
Em outras palavras, se você tem um IPS, é possível aumenta-lo com visibilidade. O mesmo vale para um SIEM, um IDS, etc. Visibilidade melhora todos eles. E, se uma Security Delivery Platform não estiver na sua lista de compras hoje, deveria estar. Com uma SDP instalada, possível eliminar pontos cegos, assegurando que suas ferramentas de segurança recebam a informação necessária para oferecer uma detecção e resposta contra violações de forma mais veloz.

Visibilidade é uma ideia totalmente nova
Por mais de um ano, os hackers da OPM tiveram acesso ao sistema de liberação de segurança da agência. Eles utilizaram essa oportunidade para se posicionar sobre a rede, expandir o acesso privilegiado e, eventualmente, localizar e extrair relatórios de militares e de oficiais da inteligência da base de dados.
O interessante nessa história é que, apesar do progresso pequeno e lento desse ataque, sua detecção ainda era possível. Porém, o OPM simplesmente não tinha a estratégia e nem as ferramentas corretas instaladas. Se tivessem vindo para a Gigamon, a história certamente seria outra.
Isso porque a SDP da Gigamon é uma solução única, projetada para resolver um desafio universal e combater um inimigo onipresente. É tudo uma questão de alimentar a visibilidade da rede, para que as tecnologias de segurança façam o que sabem de melhor: Detecção. Resposta. Análise.

Convocatória
“Há apenas uma coisa pior do que lutar junto aos seus aliados, é lutar sem eles. ”
Esse aforismo de Winston Churchill é bastante verdade hoje. A vitória no campo de batalha requer aliados. E é por isso que, junto com nossos parceiros condutores de indústrias, a Gigamon convoca as organizações, das multinacionais às empresas de pequeno e médio porte (PMEs) para repensarem a sua arquitetura de cibersegurança e levarem a luta aos invasores. Trabalhando em conjunto, podemos ver as ameaças mais cedo e isolá-las e eliminá-las mais rápido.
Como uma comunidade, sabemos que estamos à beira de algo significativo. Os nossos clientes veem o valor em adotar Gigamon. Nossos parceiros também, como evidenciado cada vez que se juntam a nós e fazem esta mensagem seguir adiante.

Junte-se a nós e lute de forma inteligente.

(*) É CEO da Gigamon.