Escola e Sociedade Digital: um diálogo possível?Vivemos em tempos de mudanças na organização social, nas relações interpessoais e nas formas de gerenciar socialmente o conhecimento. As novas tecnologias da informação e seu conhecimento (TIC) já estão dentro das salas de aula e suscitam novas formas de desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem Lilian Gramorelli (*) Porém, a simples presença das TIC na educação não garante uma prática pedagógica que atenda às demandas do século XXI. Por esse motivo, o papel do professor é de suma importância na construção de novos conhecimentos, pois, mais do que nunca, as informações estão disponíveis na teia (web) e será necessário auxiliar os alunos a lidar com elas, transformando-as em conhecimento e aprendizagem. Nesse contexto, novas competências são suscitadas e tocam tanto a formação inicial dos professores quanto a contínua. Por meio dos atuais recursos digitais, os alunos, com o auxílio desse outro modelo de professor, podem se transformar em produtores de conteúdos, ampliando a possibilidade de interatividade com o conhecimento e tornando sua participação ativa no processo de construção de significados. Na sociedade da informação, de acordo com César Coll e Carlos Monero, da aprendizagem e do conhecimento, o papel mais importante do professor em ambientes virtuais é o de mediador, entendido como alguém que proporciona auxílios educacionais ajustados à atividade construtiva dos alunos, utilizando as TIC para tanto. A especialista em Marketing Digital Martha Gabriel revelou na palestra do 1º Congresso de Educação Digital (evento promovido pela Fecomércio), que 73% dos jovens não conseguem estudar sem a tecnologia digital. Podemos utilizar, portanto, a internet como ferramenta de expressão humana. Trata-se de um fenômeno contemporâneo que a escola deve incorporar na prática pedagógica. Partindo desses pressupostos, o Colégio Marista Arquidiocesano adotou em 2015 o livro digital em quatro componentes curriculares (Geografia, História, Língua Portuguesa e Ciências), manteve o uso da plataforma digital, este ano com a Blackboard. Ao adotarmos o livro digital, além da facilidade que ele proporciona para trabalhar com vídeos e imagens, temos acesso a um rol de objetos digitais que ampliam as possibilidades dos professores e alunos em aula. Para ampliar o debate, o Arquidiocesano promoverá o I Simpósio Marista de Tecnologia, Educação e Linguagem nos dias 25 e 26 de setembro, tendo como objetivos: problematizar e atualizar as reflexões, representações e interpretações quanto à relação entre Tecnologia, Educação e Linguagem; socializar práticas educacionais, produzindo diálogos entre Tecnologia, Ensino e Conhecimento e discutir práticas solidárias e sustentáveis das tecnologias, nos processos interativos de ensino-aprendizagem. Afinal, é nosso intuito fomentar o diálogo entre escola e sociedade digital… (*) É coordenadora psicopedagógica do Colégio Marista Arquidiocesano, da Rede de Colégios do Grupo Marista. Cinco Aplicativos para aproveitar as férias de julho sem gastar muitoFérias é tempo de compartilhar experiências e viver momentos inesquecíveis com amigos e familiares. Para quem está programando viajar ou mesmo fazer passeios pela cidade, selecionamos cinco aplicativos para aproveitar a temporada. Com pacotes promocionais, caronas e hospedagem acessível, os apps ajudam a se divertir sem gastar muito. Peixe Urbano BeepMe Vá de Táxi Airbnb Voopter | ARG sobre ameaças hackers que põem em risco a segurançaA PSafe, empresa líder do mercado nacional de segurança digital na nuvem, acaba de lançar em seu blog o ARG (jogo de realidade alternativa) War III – Guerra Cibernética. Inspirado no tradicional jogo de tabuleiro War, o texto traz, de maneira detalhada, informações sobre as principais ameaças hackers que atuam no cenário mundial atualmente. “Essa é uma iniciativa que mistura uma análise real de quem são e quais são os interesses dos principais exércitos hackers que atuam no planeta e que, com uma única brecha, podem colocar em risco a vida de milhões de pessoas, empresas e até governos”, explica Marco DeMello, CEO da PSafe. O ARG trabalha com um cenário em que a terceira guerra mundial já está acontecendo e ela é uma das maiores ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos. Representando as peças do tabuleiro de War III, estão os cyber exércitos compostos por Estados Unidos, Coreia do Norte, China, Israel, Rússia, entre outros países. Com base na análise das forças e fraquezas de cada participante dessa Guerra Cibernética e dos recentes acontecimentos, o jogo traz um cenário dos prováveis resultados deste combate até 2021. “O que é fato é que o Brasil corre sério risco em meio a este cenário, com sistemas bancários e redes de dados expostos”, explica DeMello. Professor: aprendendo a ensinar com a tecnologiaMarcos Abellón (*) A missão de ensinar é muito anterior à criação das primeiras instituições educadoras da história Antes mesmo do desenvolvimento da escrita, processos comunicacionais de fala e gestos tiveram importante função de repassar aquilo que era considerado importante e, a necessidade de nomear pessoas específicas para ensinar, já aconteceu no Antigo Egito. (*) É diretor geral da W5 Solutions que criou o Q2L – ferramenta multiplataforma de aprendizado, que utiliza conceitos de gamification para apresentar seu conteúdo ao aluno/jogador e tem disponível: os idiomas inglês e espanhol, além das disciplinas do Ensino Médio (www.q2l.com.br). |
188 views
15 mins