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Tecnologia 24/05/2016

em Tecnologia
segunda-feira, 23 de maio de 2016

Como está a sua reputação digital?

Estamos vivendo a era digital, onde a nossa imagem, opiniões e conhecimentos passaram a ser vistos e compartilhados com uma velocidade muito maior. A partir disso, faço a seguinte pergunta: Você colocaria em um outdoor a informação, vídeo ou foto que está prestes a compartilhar na internet? Caso a resposta seja sim, siga em frente. Caso seja negativa, repense

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Daniela Viek (*)

Como está a sua reputação nas plataformas online? Fazer um diagnóstico e monitorar a sua presença no meio digital, levantando as informações existentes, é essencial para que você analise quais informações são realmente necessárias e devem estar no universo online para um bom posicionamento da sua imagem pessoal e profissional. Existem ferramentas gratuitas que te permitem monitorar a sua marca pessoal na internet, como por exemplo, o Google Alerts. De fato, a nossa reputação está associada à nossa marca pessoal, quem nós somos, nossa essência, nossos resultados e o cumprimento [ou não] de nossas promessas. Se não somos [na vida real] aquilo que mostramos no meio digital, não geramos confiança para a nossa audiência. Com isso, você pode não estar construindo uma imagem que venha a lhe favorecer pessoalmente e profissionalmente, na verdade, você pode estar fazendo exatamente ao contrário e prejudicando sua carreira.

Na esfera profissional, a reputação digital dos atuais ou futuros colaboradores vem se mostrando cada vez mais importante às empresas. Uma pesquisa recente da Opinion Research Corporation, empresa de pesquisa de opinião pública, mostrou que 84% dos norte-americanos realizam uma busca na internet antes de contratar um funcionário. No Brasil, essa taxa chega a 75%. Ainda de acordo com a pesquisa, 70% dos recrutadores já rejeitaram algum candidato devido a informações obtidas na internet. Além disso, cerca de 8% dos funcionários brasileiros já perderam o emprego por esse motivo. Os números são, no mínimo, interessantes, exigem atenção e mostram que a internet deve ser uma preocupação das empresas e das pessoas, que precisam preservar e fortalecer suas marcas corporativas e pessoais.

Já na esfera pessoal, essa reputação também precisa ser trabalhada com muita atenção. Tenha cada vez mais cuidado ao colocar dados pessoais na internet, que podem também comprometer sua segurança, importante também conhecer sobre Direito Digital. Hoje já não existe uma separação exata entre vida pessoal e profissional na internet. Por este motivo, entenda que você não pode ser uma pessoa em uma determinada rede social e outra pessoa em uma rede social diferente. É claro que você tem públicos distintos te acompanhando e também estratégias distintas para cada canal, mas a sua marca pessoal deve ser preservada. Clareza, Consistência e Constância são os 3 C´s da Marca Pessoal, fatores que mostram o quanto você está preocupado com a própria imagem e reputação digital.

Não se esqueça: reputação é o que os outros dizem a seu respeito. Hoje estamos a um clique de um cliente ou de um concorrente. É possível fazer quase tudo digitalmente. Por isso, se não há nenhuma informação sua na internet, nessa era digital em que vivemos, você está perdendo muitas oportunidades. Não ter uma presença digital é ruim, mas ter uma má reputação digital pode ser pior ainda. Então, é preciso trabalhar essa reputação dentro dos seus objetivos de marca pessoal. Cuide e adeque a sua presença digital. A partir disso, dependendo dos seus objetivos, você conquistará inúmeros benefícios, como a atração de clientes e de parceiros, posicionamento de referência no mercado, autoridade, credibilidade, entre tantos outros.

(*) É especialista em Personal Branding.

A cada minuto são registrados mais de R$ 3,6 mil em tentativas de fraude no e-commerce

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A ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude para transações comerciais de diversos segmentos do mercado, anuncia os dados do Mapa da Fraude 2016. Os números revelam que, em 2015, a cada minuto, R$ 3.610,20 foram registrados em tentativas de fraude nas compras feitas pela internet. Isso representa 4,40% de todas as transações em lojas virtuais no Brasil, número este que supera do ano anterior, onde chegou a 4,10%. A pesquisa foi realizada entre janeiro e dezembro a partir do cálculo do percentual de tentativas de fraude e valores movimentados no e-commerce.
O Sudeste continua como uma das regiões com menor crescimento. Em 2014, a região alcançou a marca de 3,57% de tentativas de fraude contra 3,90% em 2015. São Paulo foi o estado com menor acréscimo, passando de 3,89% para 4,07%. Enquanto isso, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro passaram de 2,93%, 2,99% e 3,32% para 3,70%, 3,40% e 3,80%, respectivamente.
Em relação aos segmentos mais procurados pelos fraudadores na região Sudeste, o setor de aparelhos e jogos de videogame continua em primeiro lugar, com 11,3%, seguido de telefonia celular (9,3%) e artigos esportivos (5,6%). Acessórios (5,4%) e eletrônicos (5,3%) ficam em quarto e quinto lugar.
Já em nível nacional, as categorias também são ocupadas por videogames e telefonia celular na primeira e segunda posição, com 11% e 10,1%, respectivamente. O terceiro lugar fica com acessórios (6,2%), seguido de artigos esportivos (5,7%) e eletrônicos (5,5%).
Para Omar Jarouche, gerente de Inteligência Estatística da ClearSale, apesardos índices de tentativas de fraude, os consumidores não devem temer as compras no e-commerce. ”Atualmente, existem soluções eficientes no mercado para barrar as ações dos fraudadores e grande parte das lojas virtuais já adota sistemas de prevenção”, informa o executivo.

Mobile
Pela primeira vez registrada no estudo, a tentativa de fraude por dispositivos móveis já representa 5,6% do total no Brasil. De acordo com o Mapa da Fraude 2016, a região Norte teve a maior incidência, com 8,6% e o Sul teve a menor taxa de tentativa de fraude, com 3,1%.
Os segmentos mais procurados pelos fraudadores via mobile no Brasil foram: games (11,5%), celular (9,6%), eletrônicos (7,3%), informática (4,9%) e acessórios (4%).

Gerenciamento de dispositivos de rede de hoje e de amanhã: um guia sobre o que fazer e o que não fazer

Leon Adato (*)

Atualmente, o termo “gerenciamento de dispositivos de rede” tem significados diferentes para pessoas diferentes, e a realidade é que as organizações de TI realizam esse gerenciamento, ou pelo menos o que consideram ser o gerenciamento de dispositivos de rede, com muitos graus de variação, o que inclui algumas que não fazem gerenciamento nenhum (espero que esse não seja o seu caso)

Pelo menos parte do motivo pelo qual o gerenciamento de dispositivos de rede tornou-se algo tão ambíguo é a constante evolução da definição de dispositivo de rede. Anteriormente, dispositivos de rede eram, em grande parte, apenas roteadores e switches. Naquela época, mesmo que estações de trabalho de usuário final fossem adicionadas ao mix, as coisas eram bastante simples.
Então, as coisas começaram a ficar interessantes. A tecnologia sem fio introduziu mais alguns dispositivos, e quando o uso de dispositivos pessoais (BYOD) surgiu, as coisas começaram a fugir do controle. E agora, a Internet das coisas (IoT) e outras tendências e perigos, como redes definidas por software (SDN) e TI das sombras, respectivamente, estão complicando as coisas ainda mais.
Mas a realidade é que o gerenciamento de dispositivos de rede, independentemente de sua definição atual, representa uma importante parte de todas as três fases: hoje, amanhã e além. Por isso, tento agora definir melhor o escopo do gerenciamento de dispositivos de rede e fornecer uma lista de regras do que fazer e do que não fazer com relação a esse gerenciamento para ajudar você a empregar uma estratégia que faça sentido para as organizações de hoje e de amanhã.
Eu diria que o gerenciamento de dispositivos de rede pode ser dividido em três áreas aplicáveis a quase todas as organizações: gerenciamento de configurações, monitoramento de dispositivos e automação. Esses são os elementos mais essenciais e comprovados do monitoramento de rede eficaz.
Com essa estrutura em mente, apresento aqui várias das principais práticas recomendadas para lidar com o gerenciamento de dispositivos de rede.

Gerenciamento de configurações
• SEMPRE: Fazer backups sistemáticos. Você deve fazer backups automáticos contínuos das configurações dos dispositivos de rede; não quando se lembra de executá-los ou quando começa a se preocupar, mas sempre. Isso também inclui um sistema que acione backups da configuração dos dispositivos conforme necessário, em resposta a qualquer alteração significativa na configuração. Isso não apenas ajudará a garantir o bom desempenho da rede, mas também ajudará no gerenciamento contínuo das configurações e na identificação de problemas de segurança ou conformidade.

• NUNCA: Esquecer de salvar. Normalmente, os dispositivos de rede têm duas configurações diferentes: em execução e salva. É muito comum os administradores de rede fazerem uma alteração em um dispositivo, o que altera a configuração em execução, mas não salvá-la, o que resulta no desaparecimento das alterações de configuração quando o dispositivo é reiniciado. Portanto, fazer o backup de ambas as configurações e acionar um alerta quando elas não coincidirem é outra dica útil.

Monitoramento de dispositivos
• SEMPRE: Compreender verdadeiramente a rede. Isso vai além do entendimento do diagrama de arquitetura. Inclui garantir que você entenda a aparência da rede quando ela está “normal” e o que significa a “integridade” dos dispositivos em seu ambiente, mesmo quando há um grande número de dispositivos. Significa conhecer, ou saber como descobrir, quais são os padrões de uso dia após dia, hora após hora e em diferentes pontos do mês. Basicamente, significa tratar o monitoramento, ou seja, a coleta regular, consistente e contínua de dados de dispositivos, como uma disciplina independente, e não apenas como “aquilo que emite todos aqueles tíquetes” ou como um item da lista de tarefas pendentes.

• NUNCA: Ficar sentado sem fazer nada. A emissão de tíquetes é o subproduto satisfatório do monitoramento, mas não é o fim da história. Trabalhe com as pessoas que recebem e respondem a esses tíquetes para ajustar os alertas e obter melhores informações. Além disso, entenda todas as técnicas de monitoramento, emissão de alertas e automação disponíveis para você. De SNMP a syslog, e de interceptações a comparações de configurações, trate cada recurso como algo muito valioso e utilize-o da melhor forma possível!

Automação
• SEMPRE: Ser preguiçoso! OK, não exatamente ser preguiçoso, mas encontrar maneiras de deixar o computador responder às 2h00 da manhã e, se o problema for solucionado, continuar dormindo. Pergunte à sua equipe de TI: “O que você fará quando receber esse tíquete?” Se a resposta for algo que possa ser automatizado, automatize.

• NUNCA: Ser preguiçoso! O que significa ser o tipo de profissional de monitoramento com a mentalidade de “configurar e esquecer” quando se trata de monitoramento e alertas.

Embora o gerenciamento de dispositivos de rede possa parecer intimidante, seguir essas regras do que fazer e do que não fazer pode ajudar você a manter o controle, não apenas das redes de hoje e dos desafios associados a elas, mas também dos futuros desafios.

(*) É gerente técnico da SolarWinds.