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Tecnologia 19/09/2019

em Tecnologia
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
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Crianças online: 93% dos pais brasileiros se preocupam com cibersegurança

Pesquisa global da Kaspersky mostra os impactos da falta de tempo para o diálogo adequado nas famílias sobre segurança na internet

De acordo com a pesquisa da Kaspersky, 9 em cada 10 crianças com idades entre 7 e 12 anos têm um dispositivo smartphone ou tablet conectado à internet. Foto: AI/Kaspersky

Para 93% dos pais brasileiros, a cibersegurança das crianças é uma preocupação, segundo o recente estudo* realizado pela Savanta, empresa de pesquisa de mercado, a pedido da Kaspersky. Mesmo assim, os pais conversam com seus filhos sobre segurança na internet por apenas 46 minutos (média global) durante toda a infância delas. No Brasil, 62,6% dos entrevistados disseram que investiram menos de 30 minutos falando sobre o assunto, ou seja, metade do tempo de uma aula escolar padrão.

Entre as principais preocupações para os pais estão a privacidade e a segurança das crianças na internet . Ainda de acordo com a pesquisa da Kaspersky, 9 em cada 10 crianças com idades entre 7 e 12 anos têm um dispositivo smartphone ou tablet conectado à internet.

Em particular, quase 2 em cada 3 pais brasileiros (66,2%) concordam que os filhos passam tempo demais conectados, ou seja, além de trocar uma parte de suas infâncias para estar na frente da tela, elas também são continuamente expostas a diversos riscos.

As ciberameaças mais perigosas, segundo a opinião dos pais, são o acesso a conteúdos impróprios como sexo ou violência (24%); ficarem viciados na internet (31,7%) e receber mensagens ou conteúdo de anônimos incentivando atividades violentas ou impróprias (15%).

Para reduzir os riscos e explicar os perigos de navegar na internet, 75% dos pais brasileiros consideram ser uma responsabilidade conjunta deles e das escolas a instrução para as crianças sobre segurança online. Já a esmagadora maioria (95,5%) acreditam que os próprios pais têm melhores condições de fazer isso, já que, em geral, as crianças confiam mais neles.

Apesar de os pais admitirem sua responsabilidade na orientação de seus filhos, o tempo investido para nesta atividade é menos de uma hora. A pesquisa da Kaspersky explica este conflito, que se dá pela dificuldade dos pais em estabelecer um diálogo e que, ao tentar ter este tipo de conversa, eles encontraram os seguintes desafios:
• Explicar as ameaças de maneira que as crianças consigam compreender (66,9%);
• Fazer com que as crianças levem as ciberameaças a sério (43,6%);
• Desencorajar as crianças de seguir e/ou dar-lhes confiança suficiente para não seguirem a pressão dos colegas (33,7%);

Em colaboração com a Kaspersky, Emma Kenny**, psicóloga renomada e conhecida pelo seu trabalho no programa This Morning, da ITV, no qual fornece consultoria especializada, comentou essas constatações. “Embora seja totalmente compreensível que os pais não queiram que os filhos tenham medo de usar a internet, é essencial que eles não adotem uma postura displicente em relação à cibersegurança. É fundamental ter equilíbrio, afinal, uma criança informada é uma criança segura”, afirma. “Ao falar sobre cibersegurança e como manter-se seguro na internet, os pais garantem que as crianças possam aproveitar sua vida online ao máximo e, ao mesmo tempo, ficarem despreocupados sobre o comportamento digital delas. As crianças precisam ser protegidas e os pais podem fazer isso. Primeiro, se informando sobre os sites que os filhos acessam, investindo tempo para ficar com elas enquanto navegam e, segundo, garantindo que tenham uma solução confiável capaz de evitar que as crianças se deparem com material inadequado ou ofensivo”, finaliza.

Ou seja, os pais precisam adotar abordagens verbais e mais pessoais para criar experiências mais seguras na internet, além de usar as ferramentas disponíveis para estabelecer esse diálogo.
Marina Titova, chefe de marketing de produtos ao consumidor da Kaspersky concorda com Emma. “Infelizmente, temos de aceitar que a internet permite que as crianças encontrem conteúdos que não queremos que elas vejam. As questões de privacidade e segurança são hoje prioridades para os pais e sabemos como às vezes é difícil falar sobre o assunto com as crianças de maneira que elas escutem e não se afastem. Por isso, a Kaspersky está empenhada em apresentar soluções e recomendações, para garantir a segurança de toda a família.”

Para ajudar os pais a proteger as crianças das diversas ciberamaeaças, a Kaspersky recomenda:
• Se você sabe o que a criança está procurando online, ofereça ajuda e apoio, mas use as informações com cuidado;
• Converse com a criança sobre o tempo que ela pode passar online e nas mídias sociais. Tente convencê-la a não acessá-las durante as aulas ou à noite;
• Tente não limitar o círculo social da criança, mas a instrua a tomar cuidado ao escolher amigos e contatos;
• Conte com a funcionalidade Família do Kaspersky Security Cloud. O serviço inclui o Kaspersky Safe Kids e ajuda a garantir a segurança de sua família e seus dados pessoais, além de proteger as crianças online e no mundo real.

Para saber mais sobre os riscos e ameaças mais comuns, relacionadas à cibersegurança das crianças, acesse o relatório completo (https://media.kasperskydaily.com/wp-content/uploads/sites/92/2019/09/12065947/family-campaign-report-final.pdf).

TeamViewer lança tecnologia de Realidade Aumentada Pilot 2.0 com suporte a wearables RealWear, Vuzix e Epson

A TeamViewer, líder global em soluções de conectividade remota dotadas de segurança e proteção de dados de última geração, anuncia integração do TeamViewer Pilot aos headsets RealWear e smart glasses Vuzix e Epson. Com a integração, que expande o poder e a excelência do software a níveis inéditos de imersão através de Realidade Aumentada (RA) e uso de wearables, especialistas em assistência remota e suporte de TI poderão guiar usuários em operações complexas via compartilhamento de câmera ao vivo e anotações de voz e tela. O objetivo é uma experiência de supervisão aprimorada com foco em rapidez, redução de tempo de inatividade e de custos com viagens, além da promoção continuada de ambientes de trabalho mais protegidos e produtivos.
“Indústrias ou empresas com grandes equipes que atuam em campo ou no atendimento ao consumidor são continuamente desafiadas a lidar com o fato de que nem sempre há um profissional de TI adequado e disponível no exato momento em que um problema acontece”, diz Gautam Goswami, CMO e Chefe de Produtos da TeamViewer. “O TeamViewer Pilot 2.0 possibilita prestar assistência remota visual às equipes como se o especialista estivesse no local, mesmo que fisicamente ele esteja do outro lado do mundo”.
A inclusão do suporte a headsets e smart glasses é um dos pontos fortes da nova versão, que busca incorporar as crescentes demandas e tecnologias do mercado para reinvenção e otimização de processos. “O TeamViewer Pilot acelera e possibilita esse alinhamento”, diz Gautam.
De acordo com o executivo, o uso de wearables confere liberdade aos funcionários para usar as mãos na execução das instruções guiadas, facilitando o trabalho e fortalecendo a comunicação entre especialistas e funcionários. “Tal entrosamento acelera a resolução remota de problemas de serviço, reparos e operações mais complexas, com reflexos imediatamente positivos na produtividade e no engajamento das equipes e na satisfação dos clientes”.

Multiplicidade
A tecnologia de Realidade Aumentada e o suporte a wearables RealWear, Vuzix e Epson, aliados à integração herdada da edição anterior a smartphones e tablets iOS e Android, conferem inúmeras aplicações ao TeamViewer Pilot. Com suporte em tempo real, um técnico pode, por exemplo, concluir uma tarefa remota de forma muito mais rápida, seja em um poste de eletricidade ou em uma turbina eólica, reduzindo a duração de inatividade da máquina e melhorando o tempo de resposta a incidentes.
A orientação visual é especialmente valiosa nesses casos, seja pela dificuldade de fazer-se entender ou de receber instruções em áudio. Muitas empresas com grandes serviços de campo ou equipes de fabricação chegam até a padronizar headsets e smart glasses para manutenção, reparo e treinamento no local de trabalho. O TeamViewer Pilot torna tais procedimentos obsoletos, uma vez que a ajuda é disponibilizada em questão de segundos para informar e orientar os funcionários de campo, seja por meio de wearables ou smartphones e tablets portáteis.
Especialistas em organizações de suporte centralizado podem igualmente usar computadores ou dispositivos móveis para virtualmente verificar o trabalho das equipes, fazer desenhos à mão livre, anotações de Realidade Aumentada com setas orientadoras e recomendações sequenciais diretamente sobre os objetos no campo de visão do funcionário.
A tecnologia TeamViewer Pilot também permite criar uma estrutura de ‘inteligência central compartilhada’, reduzindo interrupções em serviços e processos por falta de uma força de trabalho qualificada, contribuindo ainda para a fundamental facilitação de transferência de conhecimento e o desenvolvimento de uma documentação visual de ajuda de veteranos para novos funcionários.