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Tecnologia 19/08/2016

em Tecnologia
quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Cinco maneiras de otimizar a mobilidade em benefício dos supervisores em campo

A vida dos supervisores de serviço em campo não costuma ser muito fácil. Eles têm de desempenhar vários papéis ao mesmo tempo, como treinadores, tutores, além de gestores de prazos e até burocratas, uma vez que toda a documentação fica sob sua responsabilidade

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Mara Santos (*)

Além disso, para comandar seus técnicos em campo, esses profissionais necessitam apresentar uma série de habilidades interpessoais, terem uma excelente comunicação e, ainda, contarem com o apoio de ferramentas avançadas de computação. Mas, de todos os inúmeros desafios enfrentados, o mais difícil sem dúvida é equilibrar as tarefas de escritório com aquelas associadas ao trabalho em campo. Como fazer isso?
A mobilidade surgiu como a melhor resposta. Porém, até este momento ao menos, a tecnologia móvel não ajudou a reduzir os principais obstáculos. Pelo contrário, os novos dispositivos móveis aumentaram os padrões, expectativas sobre o que constitui um serviço de qualidade e o quanto a tecnologia contribui para otimizar os negócios. Os clientes estão mais envolvidos com este tema e exigem uma gestão de custos do trabalho do técnico em campo ainda mais agressiva.
A falta de um enfoque correto no momento da adoção das ferramentas móveis e da clara definição dos processos de trabalho têm impactado o sucesso da maior parte dos projetos. Isso mesmo com o reconhecimento geral do enorme potencial que a mobilidade pode trazer para que os supervisores gerenciem suas equipes com mais eficiência e rentabilidade. Tendo tudo isto em mente, apresentamos aqui cinco maneiras para otimizar a mobilidade em benefício dos supervisores de campo.

Descobrir quem faz o quê
Descobrir quais são os profissionais qualificados para cada tarefa é parte fundamental do agendamento e, se não for feito corretamente, pode trazer prejuízos enormes para uma empresa. Ao enviar um técnico em campo sem as qualificações técnicas necessárias para atender um determinado serviço para um cliente, a decepção será generalizada. Nem o técnico trabalha e nem o cliente tem seu problema resolvido. Este é um gargalo que precisa ser evitado a todo custo.
O grande volume de tarefas que precisam ser realizadas no escritório e em campo também é um problema. O supervisor precisa dividir sua atenção entre o cenário mais macro e a pequena tarefa imediata que está á sua frente. A mobilidade resolve esse entrave ao oferecer um sistema de agendamento fácil e abastecido com as informações que ele precisa. Desta forma, ele está apto para tomar as decisões corretas sobre quais são as prioridades. Por essa razão as atualizações em tempo real – por meio de dispositivos móveis – são tão cruciais.
A tecnologia móvel permite que um supervisor encontre outro profissional para atender um chamado no lugar de um técnico que esteja atrasado, descubra qual é o problema e até mesmo decida a agenda de férias de um terceiro técnico, tudo isso a partir de seu dispositivo móvel e enquanto está em campo.

Ter as ferramentas certas para o trabalho
As ferramentas são a chave para a realização de um bom trabalho. A empresa pode ter o melhor técnico de fornos do mundo, mas se ele não tiver em mãos o conjunto de chaves de fenda correto, a operação está fadada ao fracasso.
No que diz respeito à mobilidade, nem todos os sistemas são iguais. Um sistema de agendamento que pode enviar um alerta para um supervisor em campo sobre um técnico ter sido escalado duas vezes no mesmo horário não ajuda muito se não fornecer também uma solução para o problema em questão. De acordo com um recente estudo da PwC, a implementação das ferramentas móveis corretas e do enfoque apropriado para as operações em campo melhora a produtividade de 20% a 30%. Além disso, a análise apontou uma redução de 5% a 7% no tempo necessário em campo, que se traduziu em uma economia de milhões de dólares por ano. Para conseguir esses resultados, a ferramenta móvel deve atender mais dois critérios:
A velocidade e robustez para fornecer dados em tempo real: Os supervisores só podem executar as tarefas de gestão e de documentação remotamente, com confiança, desde que tenham as informações na ponta dos dedos. Assim como o contrário; ele só pode controlar as operações em campo a partir do escritório, se puder ver o que está acontecendo no campo. Informações precisas e em tempo real dão a visibilidade necessária sobre o que acontece no local. Ele pode ver, inclusive, que um técnico não está no endereço onde a ferramenta de agendamento indica que ele deveria estar, habilitando-o a contatar o profissional imediatamente.
Deve ser fácil de aprender e de utilizar: Uma das principais razões para a falha na implementação de um novo software é a falta de adoção por parte do usuário final. Tanto os supervisores como os técnicos precisam que seus aplicativos móveis funcionem bem, ou não vão utilizá-los. Ou ao menos não vão utilizá-los suficientemente bem para que a empresa ganhe qualquer um dos supostos benefícios de um sistema móvel.

Acessibilidade em todo e qualquer lugar
Esta é a “galinha dos ovos de ouro” da mobilidade, a capacidade de acessar as informações para que as decisões possam ser tomadas a qualquer momento. Um aplicativo rápido e completo habilita o supervisor de duas formas principais:
• Ø A distinção entre as tarefas do “campo” e do “escritório” desaparece; pois a localização não restringe mais o que o supervisor pode fazer.
• Ø Porque a localização não mais engessa o supervisor e ele deixa de ser o gargalo que impedia outras pessoas de concluírem suas tarefas de forma eficiente.
O pedido de férias, por exemplo, pode ser aprovado pelo supervisor de seu próprio dispositivo móvel e as atualizações no sistema acontecem em tempo real, de modo que os programadores no escritório ficam cientes da mudança na capacidade disponível para aquele dia. Assim como se uma solicitação de serviço de emergência chega ao escritório, o supervisor pode vê-la através de seu dispositivo móvel e atribuí-la a um técnico já nas proximidades. Dessa forma, o cliente é atendido no mesmo dia e a empresa obtém o máximo da produtividade de um profissional em campo, que deixa de ter janelas ociosas durante o seu dia de trabalho.

Quem ganha mais com essa capacidade móvel dos supervisores?
Existem inúmeras partes interessadas em que os supervisores sejam capazes de cumprir suas demandas no prazo. No entanto, o beneficiário mais importante é sempre o cliente. E o eixo entre o supervisor e o cliente é o técnico em campo.
Ao apagar a fronteira entre as tarefas de escritório e de campo, o supervisor pode realizar sua tarefa mais importante – a formação e orientação dos técnicos. Seja para passar mais tempo ao lado do técnico em uma chamada, ou estar disponível para responder perguntas via texto ou chat, o supervisor pode servir melhor os seus técnicos se estiver libertado de sua mesa.
Quando o supervisor tem mais tempo para treinar e orientar seus técnicos, a empresa tem técnicos mais satisfeitos e qualificados. Com o crescimento de suas habilidades, eles são capazes de completar mais tarefas, o que aumenta o potencial de utilização desse profissional em campo, sem aumentar o trabalho. E melhor ainda, os supervisores podem passar mais tempo orientando os técnicos sem precisar voltar para o escritório para realizar as tarefas operacionais e gerenciais que a empresa tanto necessita.

Ritmo rápido e grande pressão tornam a mobilidade uma válvula de escape
Fortalecer os supervisores com a mobilidade para que possam exercer suas responsabilidades, independentemente da localização, significa que eles também terão recursos para monitorar e agir em tempo real. Quando os supervisores não têm de escolher entre estar sentado em uma mesa ou estar em campo, podem completar todas as suas responsabilidades de forma mais eficiente, bem como alocar seu tempo e energia onde há maior retorno: orientação e assistência aos técnicos para que ofereçam um serviço de qualidade ao cliente.

(*) É Diretora de Alianças da ClickSoftware para América Latina, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo.

Estamos vivendo um grande momento

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Não é só uma percepção de que estamos num momento diferente. A cada dia que passa sinto que o Certificado Digital ganha mais espaço, entra mais no dia a dia, na vida das pessoas e empresas. A cada nova utilização, devidamente regulamentada naturalmente, surgem certamente novos interessados em conhecer os benefícios que a tecnologia proporciona e as inúmeras possibilidades que podem ser usufruídas.
Recentemente, falando de pessoas físicas, tivemos a novidade da abertura e fechamento de contas, já tínhamos as facilidades nas relações com a Receita Federal e o Imposto de Renda, há os cartórios digitais a diminuir a burocracia e melhorar a gestão de tempo dos cidadãos, está para ser aprovado o texto que possibilita a motoristas trafegar sem portar CNH e documento do veículo na forma física. Tudo isso é muito importante, são marcos que nos levam a acreditar num futuro cada vez mais promissor para a indústria da Certificação Digital no Brasil. Isso sem contar a larga utilização pelas áreas do Direito/Justiça, Saúde. O próximo segmento que deve aderir à certificação deve ser o financeiro, pela segurança e praticidade da nossa tecnologia.
São notícias muito relevantes para os nossos associados. Estamos nos consolidando nas pessoas jurídicas, com a utilização ampliada das obrigações com o governo por meio da certificação. Temos inclusive um calendário que nos permite planejar nossos investimentos de maneira a sempre garantir os melhores serviços. A gradual implantação da certificação nas empresas e a ampliação do uso por meio de novas aplicações que o governo vai permitindo irá aos poucos dando à sociedade a exata noção do valor da certificação como instrumento que facilita o crescimento, que reduz burocracia, que reduz custos e melhora a confiabilidade de todo o sistema para todas as partes, pelo seu valor legal e jurídico.
Por tudo isso acreditamos que estamos vivendo um grande momento, um momento histórico de expansão, de aumento de nossa visibilidade, das vantagens que podemos oferecer ao País como um todo, seja para a pessoa física, seja para a jurídica. Historicamente o segundo semestre, por conta de vários fatores, contribuem para o crescimento econômico de forma mais incisiva. Neste ano, acreditamos que a Olimpíada também deve ampliar a retomada do crescimento, assim como a gradativa solução dos problemas políticos e econômicos. Desta maneira e com as novas utilizações que a Certificação Digital permite a todos nossos associados, estamos otimistas e certos de que estamos vivendo um grande momento.

(Fonte: Antonio Cangiano é diretor-executivo da ANCD (Associação Nacional de Certificação Digital).

Por que agora é o momento de investir em Recuperação de Desastres como um Serviço

Vitaly Sukhovsky (*)

Embora várias formas de serviços de Recuperação de Desastres (DR) baseados em assinaturas tenham estado no mercado há algum tempo, a verdadeira Recuperação de Desastres como um Serviço (DRaaS, na sigla em inglês) ainda era vista como uma tecnologia em desenvolvimento, no entanto já está se tornando uma realidade dentro das empresas.

Com a DRaaS, quando uma falha no hardware ocorre e exige que todo o servidor seja recuperado, ao invés de fazer a recuperação da carga de trabalho para outro servidor local, é possível fazê-la para rodar na nuvem. A Recuperação de Desastres como um Serviço permite aos clientes fazer um failover da infraestrutura local para um ambiente de nuvem multiusuário.
Dito isso, por que agora é o momento de empresas investirem nesse serviço? Quais os benefícios que a Recuperação de Desastres como um Serviço pode trazer às organizações? Abaixo, listo quatro razões para as empresas considerarem a DRaaS como uma grande oportunidade para facilitar e modernizar as operações de TI, além de reduzir custos.

1. Tecnologia mais barata gera maior adoção
Para pequenas e médias empresas com ambientes de TI de tamanho moderado e sem os recursos internos necessários, a Recuperação de Desastres como um Serviço começou como uma maneira acessível de se beneficiar de uma plataforma eficaz de recuperação de desastres. Mas para grandes corporações com infraestruturas complexas e maiores volumes de dados espalhados por diferentes sistemas, a DRaaS costumava ser complicada e cara para implementar.
Mas hoje não é mais assim. Uma pesquisa realizada em 2014 pela Veeam com 760 empresas revelou que 70% dos entrevistados já tinham investido ou planejavam investir em DRaaS. Conforme a tecnologia melhora, as escolhas aumentam e os custos caem, e a adoção de DRaaS cresce rapidamente por empresas de todos os tamanhos. As ofertas maduras de Recuperação de Desastres como um Serviço também significam que empresas menores não precisam mais perder dinheiro em locais secundários de DR, que requerem uma aquisição de capital caro e com pouco retorno de investimento quando o local não é usado.

2. Facilidade de implementação e uso
Além do custo mais eficaz que a DRaaS possui em comparação com a tradicional recuperação de desastres, agora implementá-la é muito menos complexo, com mínimas paradas no sistema e mínimo impacto para os usuários. A Recuperação de Desastres como um Serviço consegue oferecer uma maneira simples de atender às demandas atuais para entregar serviços Always-On. Ficou fácil implementar o serviço, recuperar dados, aplicações e máquinas virtuais inteiras, e gerenciar o backup e a recuperação.

3. Benefícios para a TI
Os diversos benefícios da Recuperação de Desastres como um Serviço faz com que ela seja uma peça essencial para o data center moderno. Entre eles, estão a recuperação em poucos minutos em caso de desastres, ao invés de horas ou mesmo dias; a flexibilidade de ativar recursos virtuais off-site sob demanda; e a segurança, já que as melhores soluções do setor garantem a criptografia dos dados ambos em trânsito e em repouso.

4. Vantagens da nuvem
Outra vantagem da Recuperação de Desastres como um Serviço em comparação com um tradicional site de Recuperação de Desastres é que todos os dados protegidos da carga de trabalho já estão armazenados na nuvem, portanto restaurar o site virtual de DR é uma operação muito mais rápida do que recuperar um local físico de DR. Tudo o que precisa ser feito é mover os dados protegidos de uma parte da nuvem da infraestrutura do provedor para outra parte, ao invés de serem transmitidos até uma conexão de internet para o site físico de DR.
Conforme a tecnologia avança, a Recuperação de Desastres como um Serviço se torna uma ferramenta mais poderosa para as empresas do que o site tradicional de recuperação de desastres. É fundamental encontrar o fornecedor certo para implementar esse tipo de solução, uma vez que ele será capaz de prover uma solução completa de disponibilidade que torna a recuperação de desastres na nuvem um processo muito simples e eficiente. Depois dessa etapa, a organização poderá aproveitar todas as vantagens da tecnologia para seguir em direção aos negócios Always-On.

(*) É vice-Presidente para América Latina da Veeam Software.