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Tecnologia 16 a 18/04/2016

em Tecnologia
sexta-feira, 15 de abril de 2016

Tecnologia x crise: parar ou evoluir?

Não permita que o pânico se instale em sua empresa e aproveite o momento para apostar em inovações que alavancarão o negócio

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Reynaldo Ajauskas (*)

Estamos rodeados de notícias e acontecimentos complexos, seja no cenário político ou econômico, e vivemos uma das maiores crises já enfrentadas no Brasil. O tempo passa, lá se foi o primeiro trimestre, e somos arrastados de volta, literalmente, em marcha a ré! Esse é o momento de se reorganizar, replanejar, analisar cuidadosamente tudo que será gasto, revisar os contratos e custos.

Mas, se você se curvar à crise e ao pânico e não repensar, não conseguirá enxergar nenhuma das oportunidades que aparecem. Foque o seu pensamento e direcione a sua energia pra isso. Faça agora, neste momento, o seu planejamento de maneira serena e estratégica, pois as oportunidades vão surgir daí: do seu próprio negócio, das suas próprias ideias e as de sua equipe.

A melhor forma de começar a se reestruturar é apostar na tecnologia da informação, que tem grande poder nestas horas, pois sendo aplicada corretamente pode proporcionar redução efetiva de custos. É sabido que investir em tecnologia proporciona conhecimento e controle de processos, qualidade, prazos, flexibilidade e inovação. Mas um ponto interessante neste cenário, onde a incapacidade e a incerteza para investir é presente, é que os serviços em tecnologia podem retardar investimentos.

Um bom exemplo, é que na área de banco de dados, o Diagnóstico de Ambiente pode ser comparado ao check-up médico, onde especialistas examinam servidores, sistemas operacionais e gerenciadores de banco de dados, buscando revisar melhores práticas, otimizar consumo de recursos de memória, processador e discos, e criticando consultas com desempenho ruim. Proporcionando como resultado sistemas estáveis, performáticos e com baixos riscos de paradas não programadas, sem a necessidade de adquirir hardware ou atualizar software.

As soluções em nuvem também podem ser grandes aliadas no momento de crise, pois existem ofertas consistentes, que efetivamente proporcionam redução nos custos de propriedade para rodar os sistemas, mantê-los seguros e sempre disponíveis, o que toda empresa deseja. Estes são apenas alguns exemplos de como a tecnologia é vantajosa em momentos de instabilidade dentro das empresas.

O cenário, economicamente ruim, não significa estagnação permanente. A crise é uma oportunidade de crescimento futuro, onde sua empresa se mantém como referência no mercado. Investir em tempos difíceis não se trata apenas do mero conceito da palavra, mas sim de algo que vai muito além dela: é pensar no aqui e agora, mirando os anos vindouros.

(*) É Diretor de Operações da DBACorp.

Saiba reconhecer um televisor 4K

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Nos últimos meses, a TV UHD – também conhecida como TV 4K – surgiu como opção mais acessível aos consumidores. De acordo com a IHS DisplaySearch, das 226 milhões de TVs vendidas em 2015, 32 milhões (ou mais de 14%) eram TVs UHD, um aumento de 173% em comparação ao ano anterior. Considerando que a proporção de aparelhos 4K em todo o mercado mundial foi de apenas 5% em 2014, pode-se dizer que os modelos nessa resolução estão revitalizando o mercado.
Essa resposta explosiva do mercado deve-se muito ao fato de as TVs UHD proporcionarem imagens mais realistas com alto nível de detalhamento com precisão comparável apenas ao que se pode ver a olho nu.
A resolução das TVs UHD é quatro vezes maior do que as TVs Full HD convencionais de igual tamanho – por isso o nome TV “4K”. A indústria considera a criação da UHD como o salto mais revolucionário em direção à tecnologia visual desde o desenvolvimento da TV Full HD, há quase uma década. Com tamanha qualidade de imagem em jogo, contudo, é importante entender o tipo de “4K” desejado nas “TVs UHD”.

A estrutura dos pixels pode afetar a resolução nativa
A tela é composta por pixels como a menor unidade. Cada pixel contém subpixels nas cores vermelho, verde e azul para produzir cores precisas. As luzes vermelha, verde e azul ligadas juntas produzem o branco; se todas estiverem desligadas, obtêm-se o preto. Essa é a estrutura tanto para equipamentos para reprodução (TVs, notebooks, etc), quanto para equipamentos para captação (câmeras de TV, cinema, celulares, etc). Este padrão é conhecido com RGB.
Enquanto isso, o padrão RGBW é uma versão modificada em que partes de RGB (vermelho, verde, azul) são transformadas em luzes brancas. As luzes brancas do RGBW, porém, não apenas se tornam buracos ao representar as cores, mas também distorcem a estrutura do pixel, tornando muito difícil a definição de linhas que são fundamentais para a tecnologia UHD. Relembrando que as câmeras de TV e cinema utilizam o padrão RGB e não WRGB para captação das imagens. Em outras palavras, esses pixels brancos restringem e limitam a paleta de cores que a TV é capaz de exibir na tela, enquanto diluem a qualidade geral da imagem, afetando a claridade, o brilho e a nitidez.
Por causa desse fenômeno, o Nemko, Conselho Norueguês de Testes e Aprovação de Equipamentos Eletroeletrônicos, concluiu que “a resolução RGBW é inferior à resolução UHD e apresenta alguns problemas ao exibir linhas de cores verticais UHD”.

Reprodutibilidade com padrões de teste (Nemko)
O Instituto de Testes e Certificação VDE, uma associação técnico-científica europeia, também realizou um teste independente de verificação da qualidade. Os resultados revelaram que “com RGBW, há uma perda de 25% da claridade com a resolução horizontal” e que ao conduzir um teste de pontos preto e branco, o “RGBW foi incapaz de exibir precisamente o padrão”.

Normas mais exigentes para garantir verdadeiras imagens UHD
Organizações do setor, como a Associação de Eletrônicos de Consumo (CEA) e a Digital Europe (DE), estabeleceram recentemente normas claras e programas de certificação de UHD. A DE e a CEA definiram claramente as normas de UHD em que um pixel deve reproduzir, de forma independente, uma ampla variedade de cores. Isso significa que um pixel é considerado real apenas se as três cores primárias de luz (vermelho, verde e azul) estiverem incluídas, independentemente de subpixels adicionais não RGB.
A CEA, credenciada pelo Instituto Nacional Americano de Normas (ANSI), é composta por membros de mais de 2 mil empresas do setor de tecnologia de consumo nos Estados Unidos. A organização é uma fonte confiável da indústria de eletrônicos de consumo. A DE – que representa o setor de tecnologia digital na Europa – é composta por membros das maiores empresas de TI, telecomunicações e eletrônicos de consumo do mundo e associações nacionais em toda a Europa. Como a fabricante nº 1 de TVs há 10 anos consecutivos, a Samsung conquistou certificados de UHD da DE e da CEA para todos os seus modelos de TV UHD e SUHD de 2015 e 2016.

Seis dicas para otimizar a gestão das equipes em campo

Alexsandro Labbate (*)

As empresas prestadoras de serviços em campo enfrentam diversos desafios, desde a falta de planejamento e previsão de demanda, até equipes ociosas ou com escala mais apertada

Além disso, a falta de comunicação em tempo real entre as equipes em campo e o back-office para, por exemplo, alterar o status de solicitações quando a equipe já está mobilizada naquele dia ou atualizar o andamento da tarefa ou ordem de serviço, também prejudica a execução do serviço e, principalmente, a satisfação do cliente.
Por isso é tão importante ter uma gestão efetiva da força de trabalho em campo para conseguir, de fato, reduzir custos, aumentar a qualidade do atendimento e a produtividade das equipes. Confira seis dicas valiosas:

Livre-se de formulários e papéis
Formulários impressos, papéis com ordens de serviço ou destinados à coleta de assinaturas de clientes e atualização de execução de serviços geram custos, riscos de extravio e estão sujeitos a erro humano. Além disso, os papéis diminuem a produtividade da equipe, uma vez que um mesmo serviço pode chegar a exigir que três formulários sejam preenchidos: o primeiro pelo cliente ao solicitar o trabalho, o segundo por sua equipe interna ao definir quem irá atender ao chamado e inserir dados técnicos, e o terceiro pela equipe de trabalho em campo, ao descrever o serviço realizado e coletar a assinatura do cliente.
Agora imagine se ao invés disso sua empresa tivesse uma gestão eletrônica deste processo, no qual o formulário de abertura de chamado fosse alimentado com informações adicionais até o momento do encerramento do chamado. A quantidade de horas gasta em retrabalho e preenchimento das mesmas informações seria muito menor. Ademais, uma foto poderia ser tirada ao final da prestação do serviço e anexada digitalmente à ordem de serviço, servindo como prova da conclusão do chamado.

Planeje a demanda de sua equipe antes que ela aconteça
Ter equipes ociosas ou pagar horas extras por falta de previsão e planejamento de demanda impacta diretamente na margem de lucro de uma empresa. Por isso, uma boa análise de sazonalidades e do histórico das demandas tende a diminuir os riscos de sobrecarga de trabalho, da falta de profissionais para atender seus clientes ou ainda de uma grande quantidade de empregados para o atendimento de poucas demandas.
Atualmente existem softwares dedicados à gestão de equipes em campo capazes de prever a demanda e planejar as necessidades da companhia antes mesmo que os chamados sejam abertos. Isso é possível com base no histórico e nas tendências registradas em seu banco de dados. Desta forma, o poder de tomada de decisão e a capacidade de reduzir custos tornam-se constantes na gestão da empresa.

Programe o dia a dia e as tarefas da equipe
Uma das tarefas mais difíceis na gestão do trabalho em campo é o planejamento de escalas que combinem as competências da equipe (que nem sempre são as mesmas), as necessidades do cliente (que podem variar de simples a muito complexas), as leis trabalhistas, as normas sindicais e as políticas ou processos internos da empresa. Criar as escalas manualmente, além de requerer muito tempo, costuma não reunir os profissionais com as habilidades corretas, nos clientes certos para a execução das ordens de serviços adequadamente.
As tecnologias disponíveis no mercado brasileiro para gestão de trabalho em campo realizam a análise do perfil dos funcionários, incluindo suas competências pessoais, preferências, disponibilidade e necessidades dos serviços solicitados. Além disso, consideram as tendências e regras de agências reguladores, normas sindicais e a política interna da companhia. Com isso, os profissionais certos estarão no lugar certo, na hora correta e a satisfação do cliente será mais facilmente atingida.

Trace e otimize rotas
Um roteiro otimizado para o deslocamento de equipes é uma das maneiras mais fáceis e eficientes de reduzir custos com combustível e aumentar a produtividade do trabalho em campo. Ao agendar e delegar as demandas esse deve ser um aspecto importante a ser observado.
Os melhores softwares de gestão de equipes em campo já permitem que as rotas sejam otimizadas durante o expediente de trabalho e em tempo real, considerando não só o trânsito, como também chuvas e alagamentos, horários de pico e, sobretudo, a re-priorização das ordens de serviços.

Faça o gerenciamento do tempo
Mais do que controlar atividades e tempos de execução, gerenciar o tempo da equipe de trabalho em campo exige controlar a performance de cada membro da equipe, por meio de análises e indicadores em tempo real. Essa gestão de performance permite corrigir pro-ativamente qualquer desvio no planejamento ou ainda possíveis problemas que as equipes possam estar enfrentando.
O ideal na gestão de tempo não é simplesmente cobrar por metas ou por melhores desempenhos, mas interpretar quais são os fatores que estão impedindo uma performance mais arrojada de sua equipe e encontrar maneiras de solucionar esses problemas.

Utilize um bom software de gestão de força de trabalho em campo
Todas as dicas anteriores consideram a utilização de um software para agendar, automatizar e otimizar a gestão das equipes em campo, entretanto, as atividades poderiam ser feitas manualmente. Contudo, mesmo uma empresa com apenas 50 funcionários em campo enfrenta grandes dificuldades na gestão dos serviços, devido ao alto nível de complexidade e opções de agendamento. Somente as soluções de software de última geração conseguem de fato eliminar esta complexidade e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e qualidade dos serviços diminuindo os custos operacionais.

(*) É Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo.