A importância do Planejamento EmpresarialOs Maias formaram uma das grandes sociedades que habitavam a região que corresponde hoje à Península de Iucatã, no sul do México. Eles são um grande exemplo de sociedade planejada e organizada. Eles não chegaram a construir um império unificado, como os astecas e os incas, mas formaram unidades políticas independentes Por Alejandro De Gyves (*) O interessante é que para se tornarem uma das grandes civilizações, presentes até hoje nos livros de história, agiram com muito planejamento e estratégia. Para se ter uma ideia, já naquela época, planejaram todo o esquema político de forma que o chefe de governo de cada cidade era assessorado por um conselho e auxiliado por um conjunto de funcionários públicos, responsáveis pela manutenção da ordem pública, como os chefes das aldeias, os chefes militares, entre outros. Para quem não sabe, sou mexicano e carrego junto à história muitas referências condizentes com o meu trabalho hoje como coaching de empresas. O México, que tem uma forte história de sociedades bem planejadas, também tem hoje a segunda maior economia da América Latina, atrás apenas do Brasil, e se planeja para crescer ainda mais nos próximos anos. A questão é que atuo em meu país, mas também faço isso a muitos anos no Brasil. E posso afirmar, sem dúvida, que independente de economia mais desenvolvida ou não, de empresas maiores ou menores, a regra é a mesma: De nada adianta uma ação bem executada sem um planejamento estratégico bem feito, e vice-versa. O fato é que ação e planejamento devem andar lado a lado para garantir o sucesso de uma empresa. Agir de maneira correta e planejar sabiamente são hoje quase que pré-requisitos das grandes corporações bem sucedidas. Michael Porter, professor em Harvard e um dos principais especialistas em estratégia do mundo, fala que no contexto empresarial, o planejamento, ou pensamento estratégico, é um processo contínuo de criação, implementação e avaliação de decisões que orientam e permitem a uma organização atingir seus objetivos. Várias empresas acabam fechando as portas no primeiro ano de vida. Os empresários costumam se justificar, dizendo que a economia está ruim e a taxa de inflação alta. Isso pode até acontecer, mas o principal motivo é, na verdade, falta de planejamento. Muitos gestores não entendem que o processo de planejamento dentro das organizações é tão importante quanto o processo produtivo. Alguns casos de sucesso no Brasil mostram claramente isso. Por exemplo, uma fabricante de calçados, que precisava fortalecer e fazer crescer sua marca de chinelos. A concorrência sempre foi difícil. Eles precisaram de um planejamento estratégico de muita qualidade. Traçaram os desafios do marketing, fizeram as análises necessárias e planejaram toda uma ação de promoção da marca, com objetivos traçados e resultados mensurados periodicamente. Desta forma, conseguiram, não ser a maior marca de chinelos do Brasil, mas alcançar os objetivos planejados e se firmar no mercado. Não é tão difícil. O ponto de partida para todo e qualquer plano estratégico empresarial é traçar objetivos. Ter a missão, a visão e os valores e, principalmente, o propósito da empresa bem definidos é essencial. Afinal, é necessário entender onde você pretende chegar com o seu empreendimento. Realizar um diagnóstico completo do mercado também é muito importante. É preciso saber identificar como a sua empresa poderá sofrer impactos do ambiente externo, seja em questão de ameaças ou mesmo oportunidades, no presente e futuro. Sem se esquecer de descobrir todos os pontos fortes e fracos da própria empresa e realizar um bom diagnóstico interno. Só assim, será possível traçar um plano de ação, implementá-lo e cuidar para monitorar cada passo dele até alcançar os objetivos. Afinal, não adianta apenas planejar. O sucesso envolve dedicação, monitoramento e análise diária dos resultados. (*) É diretor para América Latina da ActionCOACH – líder mundial em business coaching para pequenas e médias empresas e a primeira franquia de coaching no Brasil. Mais de 2,8 milhões de propagandas maliciosas foram bloqueadas durante mês da Black FridayAs tentativas de infecções por meio de propagandas maliciosas foram a principal modalidade de ciberataque registrada em smartphones com sistema operacional Android em novembro, mês que tem se tornado referência para o comércio eletrônico nacional em razão da Black Friday. No período, o aplicativo PSafe Total bloqueou mais de 2,8 milhões de propagandas maliciosas, o que representa 63% do total de 4,458 milhões de ciberameaças neutralizadas em todo o Brasil. Site divide receita com usuários e tem acima de 70 mil perfis em apenas 3 mesesEmpresários de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, desenvolveram uma ferramenta que caiu no gosto do consumidor brasileiro de Norte a Sul do País, é o site e aplicativo de sugestivo nome Gosto Disso que divide as receitas de publicidade com os usuários pela quantidade de notícias que lê ao longo do dia ou acessa suas peças publicitárias no interior de suas milhares de páginas. Situação que está ajudando as pessoas terem uma graninha pra abastecer celular, por exemplo. Usuários chegam a ganhar até R$ 120,00 no acumulado de três meses. Mais que o valor básico do Bolsa Família por pessoa, que é de R$ 70,00 por pessoa previsto em Lei em 2015 (www.gostodisso.com.br). | Brasileiros com 30 anos ou mais dominam o consumo de jogos mobile
O estudo Generation Hashtag, elaborado pela consultoria Bain & Company, revela que os maiores consumidores de jogos via celular são, na verdade, os “adultos”: 58% das pessoas com 36 anos ou mais alega utilizar esses jogos frequentemente, contra 53% das pessoas com idades entre 15 e 25 anos. Já 53% das pessoas com idades entre 26 e 25 anos, por sua vez, alegam ser consumidoras desse tipo de jogo. Melhoria dos serviços de saúde demandam informatização da área clínicaSeverino Benner (*) Há 10 anos, muitos hospitais, para gestão de seu negócio, utilizavam soluções tecnológicas desenvolvidas internamente e suas iniciativas de informatização estavam focadas nos processos de sistemas administrativos e financeiros, com baixo impacto na área clínica Como resultado, hoje há um baixo índice de certificações ou implantações de prontuários eletrônicos dos pacientes (PEP) nas instituições de saúde. Para se ter uma ideia, o Brasil tem menos de 200 hospitais com certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação), que entre outros requisitos, exige que a instituição faça uso de um PEP. (*) É presidente e fundador da Benner. |
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