O supermercado do futuro: sem dados, não haverá produtosAtualmente, a disponibilização de informações consistentes sobre produtos pelas marcas deixa muito a desejar tanto no ambiente das lojas físicas quanto no online. Na maioria dos casos, os consumidores ficam desassistidos na hora de escolher a opção mais conveniente e têm pouca motivação para saberem a respeito do produto que estão comprando Wilson Teixeira (*) Os supermercados enfrentam o enorme desafio de encontrar o equilíbrio entre as necessidades do cliente e sua capacidade de atendê-las, o que leva a uma pergunta: como os supermercados e indústrias alimentícias estão se preparando para entrar na era da informação imediata? Considere-se, por exemplo, a imensa quantidade de produtos vendidos em um supermercado padrão. O número de categorias de produtos já impressiona mesmo antes de se levar em conta a quantidade de itens que cada uma dessas categorias abriga. Não chega a surpreender, portanto, que tenham dificuldade para captar e analisar o imenso volume de dados sobre o que é oferecido em suas prateleiras. Para vender produtos online e nas lojas, os supermercados precisam de uma enorme variedade de informações, que também poderiam ser aproveitadas para criar uma vantagem competitiva para o varejista, se complementadas e expandidas. Por exemplo: informações sobre ingredientes, aditivos, imagens, vídeos, textos de marketing, dados sobre manipulação genética, referências, selos de qualidade, teor alergênico, data de validade/melhor data para consumo, variedades do produto e muitos outros elementos informativos poderiam ser acrescentados. Evidentemente, gerenciar essa quantidade de dados logo se torna uma tarefa complexa, e muitos ainda não adotaram as tecnologias que poderiam ajudá-los a gerenciar esse processo de forma eficiente. A necessidade de obter diferenciação para o varejista e de proporcionar uma experiência única para o consumidor é reforçada por outro aspecto: a transparência criada pela ‘Era Google’ teve como consequência um marcado declínio na fidelidade de quem compra. O comportamento de compras agora se dispersa por múltiplos canais e a possibilidade de comparar preços com facilidade leva quem era antes fiel a procurar o concorrente. As grandes redes supermercadistas possuem amplos programas de fidelidade, que têm sido expandidos com uma variedade de produtos, como por exemplo, ofertas de seguros e até empréstimos. Contudo, tais iniciativas não resultaram automaticamente em um aumento no relacionamento. Afinal, qual é a solução? Colocar o consumidor no centro de todas as atividades do varejo pode não ser uma tendência nova, mas para ter sucesso usando essa abordagem, os varejistas precisam criar mais pontos de contato inteligentes. Os supermercados do futuro combinarão dados sobre produtos e sobre o consumidor de modo que cada ponto de contato apresente uma experiência verdadeiramente personalizada e uma visão de 360 graus. O varejista poderá enviar receitas e uma lista de recomendações de compra diretamente para o dispositivo de escolha do consumidor, tendo em conta as alergias, preferências de método de entrega e até a época do ano e os compromissos que foram marcados em uma agenda personalizada. Tudo isso demonstra porque o Gerenciamento de Informações sobre Produtos (Product Information Management – PIM) está atraindo tanto interesse nas iniciativas de gestão eficaz de multicanais. Aos poucos, a evolução vai levar o marketing de fidelidade a uma nova fase: a gameficação. Dados abrangentes e detalhados sobre os produtos servirão como base para um programa de fidelidade que incluirá metas, objetivos e recompensas para os consumidores mais fiéis. Quanto mais completos e engajadores os ‘games’ das compras se tornarem, maior será o seu sucesso do ponto de vista de marketing e da fidelidade. Em última análise, os supermercados já estão trilhando o caminho para melhorar a experiência de compras do consumidor. Algumas das tecnologias emergentes indicam os rumos que a indústria tomará na sua evolução. (*) É executivo de vendas da Informatica LLC. Dicas sobre emissão e organização de notas fiscaisO grande volume de tarefas que o empreendedor executa muitas vezes compromete atividades essenciais para o bom gerenciamento dos negócios. A má administração de notas fiscais, sobretudo nas pequenas e médias empresas, é um exemplo que pode acarretar problemas futuros. | O RH e a digitalização dos processosÉ fato que o uso da Certificação Digital nas empresas de todos os portes tem aumentado gradativamente com o passar dos anos. E quando falamos “empresas” incluímos todos os departamentos, como a área de Recursos Humanos (RH). Entre os motivos estão segurança, agilidade no processo, redução de custos e sustentabilidade. O Certificado Digital embora seja um velho conhecido do RH por conta do seu uso obrigatório para a tramitação do FGTS e, em breve, o eSocial, ainda não é utilizado com todo seu potencial. Como a digitalização dos processos ainda é pouco conhecida, arrisco a escrever que muitos profissionais de RH ainda não conhecem todos os benefícios do Certificado nas atividades do dia a dia, desde as mais simples até as mais complexas. Para se ter uma ideia, é possível autorizar, com validade legal, treinamentos, férias, a troca de horário de trabalho, atualizar as informações sobre salário família, assinar a folha de ponto (menos milhares de folhas de papel por mês), entre outros processos. Tudo sem a necessidade de imprimir as vias dos documentos. A implementação da Certificação nos sistemas de gestão, como, por exemplo, no workflow, garante processos muito mais ágeis e sustentáveis. Para exemplificar, um fluxo é criado, uma autorização é solicitada e pode ser assinada diretamente na ferramenta com validade jurídica graças à integração da Certificação Digital. De novo, sem a necessidade de impressão e da presença física do signatário. Só nesse exemplo, economiza-se tempo, dinheiro e contribui-se para a preservação do meio ambiente. E mais os processos não param por conta da falta de uma assinatura. De qualquer lugar, o tomador de decisão pode autorizar uma ação ou assinar um documento. Isso mostra que a Certificação Digital promove benefícios para todas as áreas de uma empresa, inclusive a de Recursos Humanos. Por isso, é preciso que os profissionais entendam e percebam as vantagens que a migração dos processos físicos para o digital promove. Com a tramitação de documentos no meio eletrônico, com certeza, sobrará mais tempo para outras atividades, como o estudo de melhorias para os funcionários, o bem mais precioso de uma empresa. Vale a reflexão. (Fonte: Fernanda Mota é Gerente de Recursos Humanos e de Qualidade da Certisign, a Autoridade Certificadora líder da América Latina) Como melhorar a margem de importação com uso da tecnologiaAlexandre Gera (*) Quem conhece o Comércio Exterior no Brasil sabe bem a “queda de braço” dos importadores com os custos de desembaraço, transportes, impostos, problemas de documentação e embarque do fornecedor no exterior, gerenciamento do Despachante Aduaneiro, entre outros. E isso tudo independente do volume comprado de outros países Essa característica gera uma busca constante dos profissionais dessa área por números melhores, maiores lucros, menores custos, além de controles gerenciais mais precisos e com respostas mais rápidas, pois o comércio global ainda tem muito para crescer e está longe de esgotar as inúmeras possibilidades de gerar novos e lucrativos negócios. Querer tudo isso de uma vez só parece algum tipo de exagero, mas não é. Na verdade é uma necessidade das empresas importadoras para continuarem à frente dos seus concorrentes. Mas, como conseguir isso? (*) É coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior integradora latino-americana de Tecnologia da Informação. |
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