O dilema do preço baixo versus qualidadeA qualidade e o preço são dois dos principais pontos a se levar em consideração em qualquer compra Euler Barbosa (*) Desde a aquisição de uma máquina de lavar ao bar que iremos no fim de semana, inevitavelmente comparamos esses dois pontos a fim de julgar qual a nossa melhor opção. Nos serviços que contratamos para nossas empresas isto não é diferente. Pretendo, neste artigo, refletir sobre essa prática cotidiana que realizamos e como isto pode impactar profundamente qualquer negócio que contrate serviços de terceiros. Preço x prazo x qualidade O famoso trio de conceitos é vastamente conhecido no universo dos prestadores de serviço. Destes três, na maioria esmagadora das vezes conseguimos alcançar apenas dois. Se o serviço é barato e realizado em um prazo muito apertado, a qualidade possivelmente é ruim. Se o preço é baixo e a qualidade excelente, provavelmente irá demorar um pouco mais na entrega. Se o serviço é excelente e entregue em um prazo apertado, provavelmente o preço será alto. E por que isto ocorre? Será que é má vontade de seu fornecedor? A qualidade tem seu preço Todos buscamos, na vida pessoal e profissional, produtos e serviços de qualidade. A grande questão é que em produtos físicos, a qualidade é mais palpável, você consegue sentir a diferença e isto justifica a discrepância do preço. Um carro popular ou uma Ferrari, uma pizza congelada ou a de uma pizzaria tradicional, uma casa de madeira ou de concreto… Em todos estes casos conseguimos sentir, quase sem sombra de dúvidas (afinal gosto é gosto, talvez alguém no mundo prefira um fusca a uma Lamborghini) qual é o melhor produto. E o preço elevado se justifica por essa diferença de qualidade, afinal a matéria prima para a construção de uma casa de concreto, a fabricação de um carro de luxo e a confecção de uma pizza de qualidade é diferente. E em serviços? Já em serviços esta percepção pode ser um pouco mais difícil. As diferenças qualitativas, no momento da compra, podem passar desapercebidas, ainda mais se você, contratante, não conhece a fundo o serviço contratado. Manter uma equipe de ponta, extremamente capacitada, certificada, com equipamento atualizado, motivada a dar o seu melhor para o cliente acarreta, inevitavelmente, em um custo operacional elevado, o que, por consequência, afetará o preço final. Por isto, torna-se fundamental, antes da contratação de qualquer serviço para a sua empresa, a pesquisa de reputação das vendedoras, como atendem seus clientes, como será o pós-venda, se você conseguirá utilizar todas as suas potencialidades, se o produto comporta possíveis mudanças e adaptações futuras entre tantos outros pontos a se considerar que merecem uma pesquisa caprichosa e metódica. Concluindo É importante aqui destacar que preço alto não é necessariamente sinônimo de qualidade. Muitas vezes o preço é uma estratégia de posicionamento de mercado, não acompanhando no quesito qualidade superior. E o inverso também é verdadeiro, muitas vezes achamos um ótimo serviço com preço abaixo do praticado do mercado. Ou mesmo, um preço alto, com qualidade alta, pode ser necessário por um prazo menor, o que, normalmente, é possibilitado por uma metodologia especializada aliada a transferência de conhecimento. Busquei neste artigo defender uma prática salutar, que possivelmente terá um impacto positivo em seu negócio se posta em prática: a pesquisa sensata. Não adianta procurar um serviço complexo, que atenda a todas as necessidades de seu negócio, com preços irrealistas em mente. Realize uma pesquisa em profundidade, contando sempre com conselhos de especialistas para contratar qualquer tipo de serviço. Afinal, se buscamos algo no mercado isto é motivado pelo seu possível retorno positivo, seja em eficiência, melhorias em gestão, novas informações e outras benesses para o nosso empreendimento. Contratando um serviço ruim, infelizmente não teremos o retorno desejado, o que pode impactar negativamente o seu negócio, fazendo-o perder dinheiro. (*) É Especialista em Business Intelligence (BI), liderança de equipe e planejamento estratégico, com carreira desenvolvida em grandes multinacionais no setor de tecnologia.
CHAMADA PARA TRABALHOS CIENTÍFICOSA SET – Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, com o intuito de promover a produção e a divulgação de conhecimento científico na área de tecnologia de comunicações, abriu a chamada para submissão de trabalhos científicos para o SET International Journal of Broadcast Engineering (SET IJBE), um periódico científico internacional, de acesso aberto (open acess), de submissão continua (article-at-a-time) e revisado por especialistas (peer-review). Seu principal objetivo é a difusão de conhecimento sobre engenharia de comunicações, especialmente das áreas de broadcast e novas mídias. Para participar, profissionais, pesquisadores, estudantes e professores de engenharia e tecnologias os artigos devem ser submetidos em Inglês, com, no mínimo uma lauda (letter) e tratar dos temas: novas plataformas e infraestrutura; produção de conteúdo; regulatório e normatização; gerenciamento e workflow; tecnologia para TV e rádio (broadcast tradicional); inovação e tecnologias disruptivas; tecnologia e negócios em MET (Media, Entretenimento e Tecnologia). A data limite de envio é 30 de junho 2017. Os artigos aceitos serão publicados no SET International Journal of Broadcast Engineering (SET IJBE) e os autores poderão ser convidados para apresentar suas pesquisas no “29º Congresso de Tecnologia SET Expo”, que é parte integrante do SET Expo, que também inclui a “Feira de Produtos Tecnologias SET EXPO”, sendo o maior evento de negócios e de tecnologia para broadcast e novas mídias da América Latina, que acontece de 21 a 24 de agosto, em São Paulo. A relação dos artigos aceitos nesta chamada será publicada no site da SET (www.set.org.br) após o término do prazo de submissão. Todos os inscritos serão informados por e-mail sobre o resultado de sua participação. Todos os artigos publicados recebem o Digital Object Identifier (DOI) da CrossRef, um cadastro na forma de um link persistente na web que permite a sua indexação pelos principais indicadores de impacto e de citações (como: Scopus, Web of Science, JCR, SciELO etc.). | Dicas para começar 2017 com o consultório cheioUm novo ano chega e traz ansiedade, expectativas e vontade de acertar nos negócios. Nos consultórios de nutrição, isso não é diferente. Para ver a recepção sempre movimentada e a agenda cheia, é hora de rever os erros cometidos nos anos anteriores e trabalhar para que não aconteçam novamente. Pensando nisso, o Dietbox, plataforma digital de interação entre nutricionistas e pacientes, preparou uma lista com dicas para conseguir dar um upgrade e atrair mais clientes e fidelizar os que já frequentam o consultório: 1. Personalize seu atendimento: desde a pequena padaria do bairro até uma grande concessionária de veículos, um dos grande motivos que nos faz ir até o estabelecimento é a forma que somos tratados. Ser chamado pelo nome, atendido com atenção ou ter seus problemas e sugestões reconhecidos são maneiras de fidelizar seus clientes. Em um atendimento nutricional, por exemplo, além de um profissional ético e competente, o paciente busca por um atendimento que o faça se sentir especial. Uma dica é ouvi-lo com atenção, sem pressa e também reunir o máximo de informação em uma única plataforma de acesso fácil, intuitivo e que proporcione interação com o nutricionista antes e depois da consulta; 2. Crie um relacionamento de parceria: o índice de adesão ao tratamento aumenta bastante quando o paciente sente que o nutricionista é além de um profissional. É um parceiro na luta para abandonar os antigos hábitos e alcançar novos objetivos. O processo de reeducação alimentar pode ser difícil e essa cumplicidade faz com que o paciente passe por ele mais facilmente. Procure estar presente mesmo que fora do consultório, por meio de chats, respondendo dúvidas, sugerindo cardápios e prestando todas as orientações necessárias; 3. Use as redes sociais para criar uma aproximação: o Código de Ética em Nutrição é rígido na proibição de qualquer sensacionalismo ou autopromoção, mas utilizar as redes sociais a seu favor pode ser uma excelente estratégia de marketing digital. Faça pequenos posts com dicas sobre alimentação, saúde, cuidados após os 40 anos, diabetes, hipertensões e assuntos relacionados. Mostre sua expertise e torne-se referência. Evite expôr pacientes em fotos sem autorização e não faça propaganda de produtos. A ideia é despertar o interesse dos internautas para te procurar no consultório ou por meio de apps; 4. Faça um planejamento financeiro: isso também ajuda a atrair clientes. Um consultório de nutrição é um negócio e também podem surgir surpresas desagradáveis caso não haja um bom planejamento. Reverter em melhorias para os próprios pacientes, gerando mais conforto na sala de espera ou até mesmo se mudando para um consultório maior e mais confortável, é um dos pontos que são importantes; 5. Otimize suas consultas automatizando rotinas: na hora da consulta, ainda que óbvio, o principal é dedicar sua atenção 100% no paciente. No entanto, muitos profissionais acabam perdendo tempo preenchendo prontuários e avaliações, enquanto há outros sistemas automatizados que fazem o mesmo serviço de forma mais eficiente e ágil. Além disso, existem sistemas baseados em nuvem, possibilitando o acesso a informações a qualquer lugar e momento. Isso agiliza a troca de dados com o paciente e também com outros profissionais da saúde, em caso de necessidade. Com todos os dados reunidos, inclusive resultados de exames, suas intervenções são muito mais assertivas; 6. Faça parcerias com outros especialistas: uma boa ideia é fazer parcerias com outros profissionais da saúde como clínicos, gastroenterologistas, psicólogos, fisioterapeutas e educadores físicos, por exemplo. Esses profissionais poderão encaminhar pacientes para você sempre que houver necessidade. E vice e versa também, claro. Busque cooperação também em clubes, associações e academias; 7. Ofereça soluções: esteja sempre apto para fornecer soluções para os problemas que chegam até o seu consultório. Um bom nutricionista cativa seus pacientes, explicando os motivos dos procedimentos em linguagem de fácil compreensão, sem grosserias ou pressa. Mostre que você pode ajudá-lo, mas que para isso ele terá que aderir totalmente ao tratamento. Não deixe que se sinta sozinho ou diminuído, situações comuns para quem sofre de baixa autoestima. Mostre que estará disponível para quando ele precisar. Com essas dicas, somados ao seu trabalho, você estará no caminho certo para ter a agenda cheia durante o ano inteiro. Pense nisso! A nuvem no atacado distribuidor: um aliado aos seus negóciosLeonardo Barros (*) Muitos anos já se passaram desde que o conceito de computação em nuvem começou a marcar presença no mercado brasileiro. O tema, apesar da avalanche de informações supracitadas e de tantos casos práticos de uso já divulgados, ainda assusta as empresas nacionais. De antemão, eu digo: não há o que temer A computação em nuvem provocará nos próximos anos, nem tão remotos, efeitos na sociedade em geral e nos negócios, principalmente. Hoje convivemos naturalmente com o comércio eletrônico e toda a facilidade do internet banking, que, diga-se de passagem, já ficou para trás, dando vazão ao Mobile Banking, que caminha a passos largos quando constatamos o número de 260 milhões de smartphones no Brasil, enquanto somos 200 milhões de pessoas. Lembro da resistência do consumidor no início dos anos 2000, época que eclodiu a era da bolha.com, que ao usar a modalidade de comércio eletrônico nos sentíamos inseguros de ter que enviar dados dos cartões de crédito via Internet. Até mesmo acessar a conta corrente do banco pela web era como viver perigosamente. Mas as coisas mudaram. E mudam. O cloud computing revoluciona o mundo corporativo e pode revolucionar o segmento atacado distribuidor. Munidos de grandes armazéns que alocam até dez mil mercadorias, volumosas frotas e infinitas emissões diárias de nota fiscais, os movimentos mercantis e administrativos do setor atacado distribuidor é dinâmico e desempenha funções que estão em conformidade com a premissa do conceito cloud computing, que é agilidade acoplada à redução de custos. Funções como venda, promoção, compra, formação de sortimentos, quebra de lote, armazenamento, logística, financiamento, riscos, informações de mercado e prestação de serviços de administração e consultoria são algumas das atividades que podem ser armazenadas na nuvem. Com isso, há mais colaboração da equipe usando chats, compartilhando documentos, updates de status ou outros mecanismos, aumentando, dessa forma, a fluidez na comunicação e na tomada de decisão. Temerosos e incipientes em sua maioria, o atacadista distribuidor ainda não se deu conta dos ganhos em eficiência nos negócios trazidos com o uso da nuvem. Em conversas recentes com empresários e até gestores de TI do nicho atacadista distribuidor, percebo que a preocupação mora na condição de ter informações confidencias – consideradas o pulmão da empresa – fora de seus domínios, de certa forma. Entretanto, é possível afirmar que a segurança de dados aumenta ao usar soluções na nuvem. Isso acontece porque provedores de cloud computing seguem padrões internacionais de segurança, como ISO, SSL, criptografia avançada, dentre outras metodologias. Ademais, ao perder um notebook ou mesmo um celular, informações confidenciais não vão embora junto com o aparelho. Elas ficam armazenadas na nuvem e se mantêm protegidas e disponíveis nela. Tal qual o email que pode ser acessado por qualquer dispositivo, independente da localidade. Outro fator importante para a segurança, que a computação em nuvem torna mais simples, é o backup. Sistemas tradicionais demandam tempo para que o backup de dados seja realizado. Há situações em que é preciso condicionar uma equipe inteira para sanar o backup. Em sistemas rodados na nuvem, o espelhamento de servidores e as normas de gestão de dados fazem a cópia de segurança em tempo real e permitem que, caso algum problema aconteça, cópias criptografadas das informações sejam recuperadas automaticamente, excluindo a necessidade de recorrer a arcaicos discos físicos ou servidores não conectados. Sob o aspecto da redução de custo operacional, desenvolver e manter o sistema via web, por meio de terceiros, pesa menos no bolso do empresário por não necessitarem de gastos elevados com servidores e licenças de softwares de bancos de dados. Hoje já é possível pagar apenas pelo que foi utilizado pela empresa, de forma flexível e personalizada, diminuindo gastos. Também há como dobrar ou triplicar a estrutura disponível em armazenamento e processamento de dados com um investimento pequeno e usar de acordo com a demanda, de maneira elástica. A possibilidade de ajustar o que é pago ao que é demandado, além de reduzir custos, facilita no momento de adequar o sistema às necessidades da empresa. Em eventos sazonais, como o Natal, por exemplo, quando há um maior número de compras e vendas no atacado distribuidor, é possível mudar determinado sistema com um clique, agilizando o servidor com foco na eficiência dos negócios. Ser competitivo no mercado atual é também dispor das melhores e mais modernas possibilidades para gerir o seu negócio. A computação na nuvem é uma grande oportunidade disponível para o atacadista distribuidor alcançar o sucesso, com segurança. Acredito que em cinco anos não delimitaremos o cloud computing puramente como um recurso tecnológico, mas sim como um modelo mental básico de pensarmos e usarmos a TI a favor do core business. É um caminho sem volta que basta você, atacadista distribuidor, decidir se o trilhará, ou não, com maestria. (*) É diretor executivo da Reposit, provedora de soluções completas em gerenciamento de dados, especializada no atacado distribuidor e varejo. |