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Tecnologia 14/08/2015

em Tecnologia
quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Tecnologias colaborativas: por que as empresas precisam delas?

Em um mundo com economias cada vez mais globalizadas, em que as fronteiras geográficas tendem a ser eliminadas, o progresso e a inovação surgem do desejo e da necessidade que as pessoas têm de compartilhar

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Luis Kazuo (*)

Nesse sentido, prover uma experiência de colaboração de sucesso para agilizar o trabalho em equipe é fundamental. Soluções de colaboração e UC (Unified Communications ou Comunicações Unificadas) proporcionam negócios mais rápidos e eficientes.

Uma recente pesquisa realizada pelo IDC revela que as empresas perdem cerca de US$ 30 mil por funcionário ao ano por conta da ineficiência. Segundo o estudo, os profissionais são intensamente afetados por atividades diárias, incluindo leitura e resposta de e-mails e busca e coleta de informações. A pesquisa aponta, no entanto, que tecnologias de colaboração, como áudio, web, vídeo conferência, comunicação unificada e soluções para eventos, ajudam a minimizar e/ou reaver custos considerados irrecuperáveis. Segundo o IDC, as ferramentas de colaboração permitem que os profissionais se conectem e compartilhem informações em tempo real, o que gera resultados mensuráveis de negócios para compensar essa perda. É simples entender o porquê disso. Através de conferências remotas, por exemplo, é possível reduzir o tempo, os custos das viagens de negócios, além de aumentar a produtividade, ajudando a estabelecer e estreitar relações mundialmente.

O estudo constatou ainda que as plataformas de colaboração podem superar os desafios das linhas de negócios em:

1 Recursos humanos, acelerando a adaptação dos novos funcionários, dando a eles recomendações de colegas e pares, conteúdo e treinamento, filtrando de modo inteligente informações adequadas de treinamento e desenvolvimento;

2 Atendimento ao cliente, facilitando um diálogo aberto e transparente com clientes ao longo de todo o relacionamento com a empresa;

3 Marketing, conectando as equipes de marketing com dados de usuários dos negócios, clientes, parceiros ou fornecedores para ajudar a reduzir custos e acelerar o tempo de resposta;

4 Vendas, interligando equipes internas por toda a empresa, garantindo a resolução rápida dos problemas de forma a acelerar os ciclos de vendas e elevar a qualidade da interação com os clientes, além de reduzir custos.

Agilidade nas comunicações, aumento do desempenho operacional, prestação de apoio aos colaboradores móveis e remotos e a redução de custos são algumas das vantagens das UC. Imagine uma plataforma unificada com um pacote completo de colaboração em tempo real, incluindo web, voz, vídeo, dados e mensagens instantâneas, possibilitando uma comunicação integrada e eficiente, independente das barreiras físicas ou da localização geográfica. Esse é o conceito que embasa as comunicações unificadas e convergentes.

Essas tecnologias são perfeitamente adequadas a um mundo em que as pessoas são cada vez mais sociais e globais em todos os aspectos das suas vidas. É notório que o trabalho em conjunto e a eficiência da colaboração entre as pessoas proporcionam às empresas um maior crescimento e progresso. Essa combinação de talento e recursos intelectuais obtidos quando as pessoas se unem e compartilham pode, de fato, produzir grandes resultados globais.

(*) É country manager da Arkadin no Brasil.


Empresas perdem cerca de uma semana por causa de uso de tecnologias ultrapassadas

Uma pesquisa realizada no ano passado, mostra que os funcionários de uma empresa perdem em média, cerca de 42 horas de trabalho por ano com tecnologias ultrapassadas, o que acaba gerando um número menor na produtividade da empresa. A dificuldade de muitos empresários é na maioria a mesma: encontrar uma tecnologia adequada a realidade financeira da empresa.
Por isso, a GDR7 IT Solutions, empresa de tecnologia focada no desenvolvimento de sistemas de gestão para pequenas e médias empresas, juntamente com a Ramo Sistemas e o banco CIT, criou uma linha de crédito que oferece soluções e redução de custos para investimento em tecnologia, além de oferecer soluções customizadas que permitem total controle do negócio otimizando informações neste momento de crise.
Com a finalidade de aumentar o poder competitivo das pequenas e médias empresas, essa linha de crédito é ofertada aos empresários com a mesma taxa praticada pelo BNDES, que visa desenvolver as empresas brasileiras. A ferramenta permite o licenciamento, implantação de sistema, análise de projeto, personalização de plataforma, módulos complementares e suporte técnico.
Segundo o diretor da GDR7 IT Solutions, André Vinicius Alves, com todos os recursos necessários, inclusive dados em tempo real em uma única plataforma integrada, é possível controlar todas as operações. É a opção ideal para empresas em expansão. No que se refere à integração de plataformas e outras aplicações da Tecnologia da Informação (TI), a GDR7 oferece cerca de 40% de redução na integração de mapas de sistemas, no número de interfaces e nos custos de manutenção e operação dos sistemas (www.gdr7.com.br)

Investigação eletrônica: principal fonte de provas de fraude e corrupção nas empresas

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Uma estimativa da Association of Certified Fraud Examiners revela um dado alarmante para as empresas: 5% da receita anual de uma companhia são desviados por fraude. O Brasil também tem sido alvo desse tipo de crime. Segundo a empresa TrendMicro, somos o 2º país do mundo com maior incidência de furto de informação bancária pela internet. Em 2011, aconteceu por aqui o maior ataque de invasão de computadores, que durou cinco dias, atacou portais do Governo e vazou dados da Presidência da República.
Nesse contexto, o que notamos é que, na última década, o aumento da ocorrência de crime digital no Brasil tem sido a nova realidade para agências de investigação. Vale lembrar casos recentes de corrupção como a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apreendeu centenas de computadores, analisou e investigou milhões de documentos eletrônicos. A partir disso, foi possível a descoberta de inúmeras outras fraudes, além das relacionadas ao escopo original do projeto, a realização de uma investigação financeira para apuração de reflexos na contabilidade da empresa e apuração e indiciamento de todos os envolvidos dentro da organização.
Esses dados confirmam a importância do trabalho em conjunto com a utilização de técnicas tradicionais de investigação e os métodos eletrônicos como cyber forensic e e-discovery. Hoje, em paralelo aos grampos telefônicos e as provas testemunhais (delações premiadas), a investigação digital é a principal fonte de prova. Ela entra como complemento importante ao uso de fontes tradicionais como relatórios das áreas de gestão empresarial, integridade corporativa e compliance, documentos oficiais da organização, relatórios contábeis e de auditoria externa, contratos, pagamentos, e transações financeiras, entre outros.
Com o auxílio da tecnologia, a computação forense e preservação de provas eletrônicas são tendências dos meios de produção de provas na sociedade atual uma vez que a maior parte das informações corporativas sensíveis está em formato eletrônico disponível em dispositivos como servidores locais, computadores e telefones corporativos, computação em nuvem, messenger e comunicadores institucionais.
Somente com a associação desses dois métodos será possível alcançar resultados consideráveis como a recuperação e análise de arquivos eletrônicos para fins de apresentação em juízo; a garantia de que as informações eletrônicas das corporações possam ser utilizadas a favor das organizações; levantamento detalhado das redes de relacionamento envolvidas nas fraudes; a descoberta de novos problemas, antes ignorados, identificados indiretamente, a partir do foco principal; e o desenvolvimento por especialistas em cyber forensic de engenharia reversa e identificação de falha em criptografia para emissão de documentos públicos.
Independente da origem do crime, real ou virtual, as companhias precisam estar comprometidas de forma proativa a endereçar corretamente casos de suborno e corrupção. Temos parâmetro legal claro no Brasil, apontando a necessidade de investigação como parte necessária do novo ambiente de negócios, indicando que ter uma estrutura de compliance pode ser um diferencial competitivo relevante para as companhias do mundo (Fonte: Antônio Gesteira é diretor da KPMG responsável da área de computação forense).

Livrar-se do seu ativo, jamais: A ciência do impulso

Paulo Crepaldi (*)

Vender, acabar com o estoque e evitar que os produtos se percam na prateleira, no cabide ou na geladeira

Pode soar utópico, mas minha intenção como especialista em pessoas é auxiliar os pequenos e médios varejistas com dicas da Neurociência e do inconsciente humano.
Se você acha que trago a solução para o tal “botão de compra”, esqueça, ela ainda não existe. Porém, quero transmitir uma mensagem que faça você refletir antes mesmo de colocar preço em uma etiqueta, um produto na prateleira ou conceder desconto sem planejamento. Coloque na sua mente: livrar-se do seu ativo, jamais.

Confira agora três dicas de simples compreensão e aplicação:
1. Dopamina
Você precisa conhecê-la e usar ao seu favor. Produzida em nossos cérebros, a dopamina é responsável por sentimentos como prazer e satisfação. Ela é a responsável por nos fazer perder “prazerosamente” o controle e usar o cartão de crédito. Quem não quer sentir isso? Uma das saídas para ter um pouco de dopamina em nossas vidas é simples: comprar.
Quanto mais focamos nossas soluções no controle do stress e do medo do consumidor, mais dopamina ele sente e compras realiza. Nosso cérebro, normalmente, fica confuso com tanta dopamina circulando ao mesmo tempo. Pense em seus produtos que realmente solucionem stress e medo, e divulgue ao redor da sua loja, ou então adicione na sua fala, nas palavras que controlam tais sentimentos.

2. Somo irracionais
Não adianta insistir que somos racionais, pois não somos. Mais de 90% das nossas decisões são tomadas pelo inconsciente. Agimos contra a razão de maneiras que até nós nos surpreendemos.
Por essa irracionalidade, o varejo utiliza números ímpares. Estes são cruciais para você precificar produtos sem perder o poder de barganha ou conceder algum desconto. Contudo, nosso cérebro tem dificuldade para compreendê-los. Sabe o nove, o tal do nove vírgula 99?
É muito mais fácil nosso cérebro multiplicar 1, 2, 5 e 10 do que outros números, e isso vem desde que somos crianças, perceba isso no seu filho. Além disso, temos 10 dedos nas mãos e cinco em cada. Faz sentido, é extremamente visual e você sabe disso. Afinal, quantas vezes você não fez conta utilizando os dedos e não sua cabeça?
Se o preço de algo for 9,54, essa pequena diferença em relação ao 9,99 será suficiente para que o seu cliente questione seu produto, a qualidade e a sua loja. Mas, como você chegou nesse preço? Qual o significado desse valor quebrado? Qual a pegadinha? Quanto mais ele se questiona, menor a chance de conversão.
Outro ponto: perceptivelmente, nosso cérebro acha que R$1,99 está mais próximo de R$1 do que de R$2, ou seja, seu cérebro e o consumidor percebem que a compra foi inteligente, uma ótima barganha, um excelente negócio.

3. Aversão à perda
Sabe aquela indecisão que nos dá antes de efetuar uma compra? Compro ou não compro? Será que acharei mais barato? Será que terão outras ofertas como essa? Estou deixando uma boa oportunidade de lado?
Entenda que o cliente odeia perder oportunidades e saber que alguém levou alguma vantagem sobre ele. A dor da perda é mais longa do que o gostinho da vitória. Perceba isso na próxima vez em que ganhar ou perder.
“Apenas nas próximas 24 horas”, “produtos limitados”, entre outras construções utilizadas para nos fazer crer que, se não comprarmos naquele instante, não teremos outra oportunidade, são certeiras. Elas estimulam as perguntas em nosso inconsciente. Não é à toa que enfrentamos longas filas para não perder oportunidades.
Na próxima vez em que olhar para o seu negócio, tome decisões inteligentes com a certeza de que as últimas descobertas sobre o cérebro humano têm muito a oferecer. Como Behavior Designer, tenho por objetivo auxiliar empresários a tomarem decisões mais assertivas e inteligentes por meio de histórias verídicas e sentimentos profundos.

(*) É especialista em Neuromarketing e Situational Leadership. Atualmente é sócio e Diretor Executivo da ING Marketing & Training – empresa pioneira na implementação do conceito Behavior Designer no Brasil.