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Tecnologia 07 a 09/05/2016

em Tecnologia
sexta-feira, 06 de maio de 2016

A Internet das Coisas como propulsora de inovação do cenário digital

Enquanto a ideia de cidades e empresas completamente conectadas ainda nos parece algo saído de um não tão distante futuro, a IoT – ou “Internet of Things” -, posiciona-se como a tecnologia atual com possibilidades reais de inovação, e o que já é uma realidade em mercados mais maduros como o Americano e o Europeu, vem ganhando cada vez mais espaço também no Brasil

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Leandro Hernández (*)

A expectativa é que projetos envolvendo essas iniciativas cresçam exponencialmente, como mostra o levantamento publicado pela IDC em janeiro sobre as previsões para o mercado de TIC no Brasil em 2016, que afirma que a IoT deve movimentar mais de quatro bilhões de dólares no país apenas neste ano.

No universo corporativo, para acompanhar essas mudanças e conquistar os benefícios possibilitados pela IoT, as empresas precisam digitalizar seus negócios, desenvolvendo assim uma nova forma de atuação. Para isso, é necessário que as companhias revisitem suas operações, invistam na transformação de seus processos e migrem suas atividades tradicionais para um ambiente totalmente digital, baseado em uma arquitetura tecnológica que suporte a incessante transação de dados gerada por todos os dispositivos conectados à sua rede.

Eu não tenho dúvidas que a IoT vai cada vez mais se consolidar como uma poderosa propulsora dos novos modelos de negócios. Para isso, é necessário que as corporações tenham sua estratégia e inteligência baseadas em plataformas preparadas para a implementação dessas iniciativas e que permitam que seus dispositivos dialoguem entre si independentemente da ação de usuários o que resultará em ambientes totalmente integrados, flexíveis e estáveis.

E como podemos medir o sucesso das conexões entre objetos e processos? Como garantir a otimização do trabalho nas empresas e a comunicação eficiente de máquinas e funcionários? Não existem fórmulas!Até mesmo porque, com a velocidade com que o mercado se reinventa, não é mais possível fazer grandes previsões.

Por isso acredito que o segredo do sucesso esteja ligado à digitalização dos negócios que mencionei acima, uma vez que ela garante a agilidade necessária da adequação às tendências e demandas que ainda veremos despontar.

É nesse cenário que percebemos a importância do desenvolvimento e integração das APIs (Application Programming Interface) – tecnologias que permitem que dispositivos se comuniquem uns com os outros por meio de códigos, sem a necessidade de qualquer intervenção. A digitalização dos negócios passa pela utilização de uma plataforma que integre – de forma inteligente – essas tecnologias, possibilitando assim a implementação de iniciativas de IoT.

Isso porque a plataforma de integração atua unificando diferentes ambientes e ampliando a capacidade de captura de eventos complexos e suas correlações preditivas, o que facilita a identificação dos dados emitidos por qualquer dispositivo conectado à internet. Dessa forma, esses eventos podem ser capturados e analisados em questão de nano segundos e resultar em uma ação. Um exemplo prático – uma geladeira, conectada a internet, pode emitir informações sobre a quantidade que possui de determinado produto, possibilitando que o supermercado abasteça, preditivamente, aquele endereço.

As rápidas mudanças pelas quais passa o mercado têm dois pilares principais: tecnologia e pessoas. A tecnologia está ai, altamente desenvolvida e a nossa disposição, para criarmos saídas inovadoras para os nossos desafios. Já as pessoas estão cada vez exigentes e querem, tanto no ambiente corporativo quanto no doméstico, a mesma qualidade dos serviços e produtos.

É fundamental que os decisores tenham consciência que a transformação digital dos negócios é mandatória para atender às atuais expectativas mercadológicas e dos consumidores. Se até 2020, as 37 bilhões de “coisas” – dentre elas smartphones, tablets e carros – estiverem conectadas, os grandes projetos de IoTs deixarão de ser algo do futuro e serão inseridos, definitivamente, em nosso dia a dia.

(*) É diretor de Operações da Software AG para a América Latina.


Startup que promete agilizar o processo de criação de sites

Para que uma empresa possa alcançar o sucesso esperado, muitas coisas são essenciais, dentre elas, uma boa apresentação online. Foi pensando nisso que os amigos Gabriel Santacreu e Pedro Hermano, criaram a GoAds, um site de soluções de internet que promete entregar de maneira rápida e barata o melhor site para qualquer tipo de empresa.
Funcionando como uma startup, o projeto nasceu da necessidade vista por Gabriel em ter uma empresa que oferecesse o ‘feijão com arroz”.
Tendo como diferencial a agilidade e a funcionalidade, a empresa destaca-se por oferecer um valor diferenciado. De olho na crise atual, a marca quer usar este momento da economia para despontar e sair da mesmice oferecida (www.goads.com.br).


Como anunciar no Youtube em 8 passos

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O poder da publicidade digital é indiscutível. E as empresas já estão utilizando os sites como poderosas ferramentas de comunicação com o público. Um dos mais lucrativos, atualmente, é o YouTube. Criado em 2005, a plataforma atingiu a marca de mais de 1 bilhão de visualizações diárias, o que o tornou um dos três sites mais acessados da internet, com crescimento de 40% de novos anunciantes, a cada ano.
Um anúncio no YouTube não é apenas uma aposta, e sim uma garantia de que milhares de pessoas terão acesso à sua marca ou produto. Mas para criar uma publicidade certeira no site é preciso entender os tipos de anúncios, e seguir algumas dicas reunidas nesse post. Confira!
Tipos de anúncios no YouTube
O YouTube permite diversas formas de anúncios. Os mais comuns são banners, gráficos, textos e as produções em vídeo – consideradas as mais eficientes na hora de engajar o público e “viralizar”, já que permitem a transmissão de um maior número de informações e a interatividade tão esperadapelos usuários do site.
Em algum momento, você já deve ter visto as propagandas curtas que são exibidas antes de um vídeo começar. Elas são criadas através do Google Adwords. A ferramenta permite anunciar no YouTube antes ou ao lado dos vídeos (baseado no tipo de conteúdo que o usuário está assistindo no momento) e nos resultados de busca no site – em que através de palavras-chaves, o seu anúncio pode ser posicionado nas primeiras posições dos resultados de pesquisa.
Como criar campanhas de vídeo com o Adwords?
Caso a sua escolha de anúncio sejam as propagandas em vídeos, você será cobrado somente se os usuários assistirem ao seu conteúdo por mais de 30 segundos. O funcionamento é simples: Assim que um internauta clicar para assistir um vídeo no YouTube, ele automaticamente verá o anúncio da sua empresa e tem 5 segundos para continuar assistindo, ou não. Nesse caso, o Google Adwords não cobrará pela visualização.
Uma campanha no YouTube reúne um conjunto de anúncios sobre determinado produto ou serviço. Para anunciar em formato de vídeos é preciso:
1. Criar uma conta no Google Adwords
2. Carregar o vídeo
3. Conectar a sua conta com o YouTube
Alguns detalhes também são importantes para o seu anúncio, como:
4. Definir um orçamento diário
5. Selecionar país, estado ou cidade em que o anúncio será exibido
6. Escolher o público-alvo por idade, gênero e interesses
7. Definir o modo de visualização dos usuários, através do desktop ou mobile
8. E por fim, indicar as palavras-chaves que posicionarão o seu anúncio nas buscas do site

Parece simples, não é? Mas não termina por aí. Antes disso, é preciso investir em uma produção, que convide os usuários a clicarem no seu anúncio ou assistirem o seu vídeo por mais de 5 segundos.
Antes de lançar uma campanha defina os objetivos, público-alvo e a ação a que você induzirá o seu consumidor, como visitar a página do seu site ou clicar direto no link de um lançamento da sua empresa, por exemplo.
O segredo para atrair a atenção é criar propagandas em alta definição e com um roteiro criativo, que sejam uma experiência interessante para os usuários e não só mais uma entediante, que atrasa a visualização de um vídeo qualquer.
Você precisa prender o usuário nos 5 segundos iniciais, tempo que definirá se ele clicará, ou não, no seu anúncio.
O YouTube apresenta muitas vantagens para empresas. Além de alcançar um número enorme de possíveis consumidores, a plataforma permite o pagamento apenas se o seu anúncio for visualizado por determinado tempo, o que não acontece com outras ações de marketing.
Também é possível alcançar os smartphones (com mais de 200 milhões de linhas ativas somente no Brasil), e monitorar mais facilmente o perfil do seu público, o que permite entender melhor o que ele deseja e traçar melhores novas estratégias de engajamento.

(Fonte: Denis Zanini atua como consultor, palestrante e empresário. Além de CEO da Ynusitado Marketing Digital Inteligence.

Cybercrime e Gestão de Riscos em TI para pequenas e médias empresas

Marco Ribeiro (*)

Para crimes virtuais, tamanho não é documento: a importância da gestão de riscos de TI para pequenas e médias empresas

Muito se fala sobre cybercrime no contexto das grandes companhias, especialmente empresas de varejo, e-commerce, redes de jogos (como XBOX e PSPN), bancos, empresas financeiras, dentre outros segmentos. Porém esta é uma ameaça real também para negócios de pequeno e médioporte.
Segundo levantamento do site Cyberthreat Real-Time Map da Karspersky, o Brasil é o 4º país com mais ataques cibernéticos em todo omundo.
Quanto às ameaças, o ransomware – que consiste em uma operação onde o atacante criptografa os dados da vítima e solicita o pagamento de resgate para a liberação dos mesmos – continua a liderar o ranking. No primeiro semestre de 2015, o ransonmware apresentou mais de 2 milhões de variantes – um número nove vezes maior que o mesmo período de 2014. O valor médio de um resgate varia de US$ 300 a US$ 12.000.
Apesar desse valor cobrado pelo resgate das informações poder ser, por vezes, baixo, os criminosos costumam não cumprir o acordo da entrega dos dados decriptados mediante o pagamento. Com isso as empresas continuam nas mãos dos criminosos, tendo que realizar o pagamento de vários resgatessucessivos.
Os alvos dos ataques são geralmente servidores com dados corporativos, como sistemas ERPs, servidores de arquivos e outras bases de dados. Mesmo que a infraestrutura esteja “on premises” (em datacenter próprio), ou na nuvem (cloud privada ou pública), o criminoso pode conseguir acesso a todo tipo de informação nessessistemas.
E como se dá esses ataques? De que forma os criminosos chegam até seuambiente?
O primeiro caminho, e o mais óbvio, é a utilização da Internet para efetuar varreduras constantes em servidores com serviços, websites, sistemas e aplicações publicados na rede mundial, com isso, identificando vulnerabilidades exploráveis e que permitam o acesso a recursoscomputacionais.
Outro caminho também muito conhecido é a distribuição de conteúdo em redes P2P ou sites de compartilhamento de mídias, principalmente vídeos e músicas ilegalmente distribuídos ou softwares alterados para uso ilegal (semregistro).
Esses conteúdos, assim que copiados ou instalados, se alastram e dominam recursos da infraestrutura, por meio da operação remota que utiliza um backdoor (acesso informal e desconhecido) que permite uma conexão direta do criminoso ao ambiente corporativo.
Com isto, vem a questão: como se proteger de tais eventos?
A segurança do ambiente de TI depende de diversos fatores, que vão desde controles tecnológicos, filtros e bloqueios, até a conscientização doscolaboradores.
É extremamente importante o acompanhamento da saúde do ambiente de TI e a aderência às melhores práticas de mercado, que incluem, mas não se limitam, a gestão de políticas e configurações do ambiente e estações de trabalho, e avaliação continua de vulnerabilidades, principalmente para sistemas que estão disponíveis na Internet. Importante também que o uso de conteúdo e softwares não-oficiais ou sem licenciamento sejaproibido.
Auditorias contínuas devem fazer parte da rotina da TI, para garantir que transgressões sejam rapidamente identificadas e sanadas, assim como vulnerabilidades tratadas, mitigadas, ou minimamente monitoradas quando consideradas inevitáveis pelaorganização.

(*) É líder da prática de Gestão de Riscos de TI da ICTS Protiviti, empresa de consultoriae serviços em gestão de riscos, compliance, governança corporativa, segurança, tecnologia, finanças e auditoria interna.