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Tecnologia 05 a 07/11/2016

em Tecnologia
sexta-feira, 04 de novembro de 2016
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Minha carreira parece melhor no Facebook

“Estes deveriam ser os melhores anos da minha vida e veja onde estou: ainda nem consegui ser efetivado”. Você se surpreenderia com o número de e-mails que recebo por semana de profissionais que comparam suas carreiras com posts alheios do Facebook

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Daniela do Lago (*)

Muitos jovens profissionais sentem que, por meio das redes sociais, suas vidas são avaliadas e julgadas diariamente. Admitem com relutância que ao longo de horas ficam postando fotos e comentários, percorrendo repetidas vezes, tentando ver como enxergam a própria página, quantas curtidas ganharam e quem foi que curtiu.

Numa espécie de autopublicidade, buscam mostrar a melhor versão de si, afinal parecer bem-sucedido na vida virtual é bem mais fácil do que na realidade. Eles acham que são os únicos a fazerem essa confissão. Mas não são.

Qualquer rede social tem o poder de ajudar as pessoas a se sentirem mais conectadas. Os objetivos iniciais são resgatar amizades antigas para os mais velhos e conquistar novos “amigos” para os mais jovens, mas as pesquisas mostram que, em média, os usuários passam mais tempo olhando as páginas dos outros do que postando conteúdo próprio. Seria algo como uma “vigilância social”.

A sensação perigosa está na equiparação com os outros, principalmente na carreira e no trabalho. O pior é que sentem a necessidade de receber uma curtida por qualquer tarefa realizada na empresa, afinal de contas, as centenas de “amigos” que nunca viram na vida real os lembram de quão gloriosa e bem-sucedida a vida deveria ser.

“Sinto-me satisfeito com minha carreira e conquistas diárias até olhar o Facebook e ver o que as outras pessoas estão fazendo”. A maioria dos jovens não cai na armadilha de comparar suas vidas com as das celebridades, mas tratam as imagens e postagens dos colegas das redes como reais.

Muitos jovens, em vez de se sentirem conectados e fortalecidos com a internet, acreditam que estão desamparados e pressionados a ter sucesso rapidamente. E haja crise de ansiedade pela cobrança surreal ao ideal de sucesso que criaram.

Vamos aos fatos: o Brasil apresenta taxa alta de desemprego, o salário inicial geralmente é baixo para inexperientes e recém-graduados têm um risco enorme de ficar desempregados logo que saem da faculdade.

É importante que os jovens compreendam que a idade adulta começa pelos 20 e poucos anos, que não dá para colher tantas glórias nessa faixa etária sem ter plantado nada e, principalmente, que as empresas não combinam com as festas e vidas do Facebook. Gosto muito das redes sociais e das facilidades que o mundo virtual proporciona, mas é preciso sair do computador e viver a vida real.

(*) É coach de carreira, palestrante, professora dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas nas disciplinas de Gestão de Pessoas, Comportamento Organizacional, Comunicação e Relacionamento Interpessoal e escritora. Este artigo compõe o seu novo livro “UP! 50 dicas para decolar na sua carreira”, que será lançado neste mês pela Integrare Editora. A obra contém dicas práticas de comportamento no trabalho.

Armazenamento flash

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A Hitachi Data Systems (HDS), uma subsidiária da Hitachi, Ltd. (TSE:6501), anuncia hoje novos sistemas e software projetados para proporcionar melhores experiências aos clientes e maior retorno de investimentos. Equipada com a próxima geração do Hitachi Storage Virtualization Operating System (SVOS, ou Sistema Operacional de Virtualização de Armazenamento, da Hitachi) e com o a garantia de 100% de disponibilidade de dados, a nova linha de Virtual Storage Platform (VSP, ou plataforma de armazenamento virtual), da Hitachi, oferece desempenho, resiliência e escalabilidade de carga de trabalho superiores aos que são oferecidos por outras plataformas.
O SVOS 7 está disponível em toda a série Virtual Storage Platform G nova e já existente, e os sistemas da série F. Os clientes já existentes podem tirar proveito do SVOS 7 e de seus recursos de desduplicação e compressão por meio de uma atualização sem interrupções.
Os clientes que têm o VSP G1000 podem fazer a atualização para o VSP G1500 por meio da migração de dados in loco, sem interrupções. Isto simplifica a transição para a plataforma VSP G1500, mais poderosa, e reforça o compromisso da HDS no sentido de proteger os investimentos de nossos clientes.
Em conjunto com o lançamento do SVOS 7 e da programação avançada da VSP, a HDS está atualizando sua pilha de gestão para simplificar o gerenciamento de dados. Novas versões do Hitachi Storage Advisor, Automation Director e do Infrastructure Analytics Advisor permitem que os clientes implementem mais facilmente as novas funções do SVOS 7 e reduzam os custos operacionais e a complexidade da TI (http://www.hitachi.com).

É hora de levantar e investir

O impacto maior já passou. Crise não é mais justificativa para estancar avanços e adiar projetos. Na dor, aprendemos muitas lições e, apesar da insistência das dificuldades, o Brasil começou a aplicar alternativas para minimizar os estragos proporcionados por um cenário político-econômico turbulento e devastador.

Muitos desistiram, outros permaneceram estáticos – e o pior: desacreditaram. Mas vários acontecimentos nos trouxeram de volta a certeza de que podemos fazer o melhor, ainda que com escassos recursos, investindo na criatividade e no modelo de colaboração. Um deles foi o evento esportivo do Rio de Janeiro, que surpreendeu o mundo e, especialmente, nós brasileiros, espoliados pela falta de esperança. Assistimos orgulhosos a um espetáculo que estávamos temerosos de que iria naufragar. Nos rendemos e pensamos: sim, nós podemos!
E nessa trilha arenosa, a inovação surgiu como um vírus contaminando mentes e almas, alimentando-se inevitavelmente de tecnologia. As projeções no solo do Estádio do Maracanã, durante a abertura dos jogos, provaram isso. Os efeitos proporcionados sofisticaram a apresentação, emocionaram e nos tornaram novamente orgulhosos, providencialmente, do nosso País.
Como empreendedor do setor de tecnologia da informação (TI), posso dizer que a tecnologia tem proporcionado às empresas essa alavanca. Tenho oferecido a elas não somente novos recursos, mas também oportunidades. E as oportunidades trazem a esperança de novas conquistas. Até porque todos fazemos parte de uma cadeia de negócios, na qual o sucesso é o resultado do giro de uma engrenagem alimentada pela satisfação de cada um dos atores desse ecossistema. É o conhecido “ganha-ganha”.
Sem querer ser piegas e sim realista, o fato é que o pulo do gato nesse momento é entender que precisamos avançar, investir e acreditar no potencial de nossos negócios, que são edificados por pessoas. Quanto mais empreendemos, mais oportunidades damos a elas, crescemos em nossos negócios, contribuímos para a recuperação do poder de compra da sociedade e, dessa forma, para a saúde da economia do Brasil. Estagnar é a pior estratégia a ser adotada neste momento.
Hoje, posso atestar que não estou sozinho nessa jornada. A reação está acontecendo, até porque a tecnologia está presente no dia a dia de todos de forma contundente. O mundo é digital, móvel e conectado. É um caminho sem volta e a linha tênue que separava o mundo pessoal do profissional praticamente se desfez. Então, como não ingressar na era digital? Como não investir nesse momento para garantir, de fato, um lugar neste futuro que já está em nosso presente?
O importante é que aprendemos a superar nossos limites. Assim como os atletas da TI, os CIOs. Quantos deles tiveram de engavetar projetos e reduzir pessoal nesses quase dois últimos anos? Mas quantos outros inovaram, adotaram modelos colaborativos, disruptivos e conseguiram implementar propostas promissoras em rentabilidade no curto prazo?
Avançar em um ambiente adverso, fora da zona de conforto, requer a repaginação da forma de pensar e de exercer nossas tradicionais funções. Conduzir nossos negócios hoje, não somente em nosso País, mas no mundo, exige a construção de uma equação composta por sustentabilidade financeira e de pessoas. A tecnologia é a amálgama nessa corrente que virtuosamente garante a competitividade, tão vibrante para o desenvolvimento dos variados setores da economia. Mercado sem competição é morno, fadado ao insucesso.
Nessa movimentação, para a rápida adaptação aos negócios digitais, teremos um grande crescimento dos serviços e soluções globais de TI, uma vez que todas as companhias precisarão de apoio externo para seus negócios nessa mudança de rumo.
Tecnologias e conceitos emergentes como Cloud, Mobilidade e Analytics, Análise Cognitiva, além de gerenciamento de risco e segurança da informação, estarão na agenda estratégica de CEOs pela relevância.
Adquirir rapidamente habilidades de computação em Nuvem será fundamental para que os profissionais de tecnologia possam repensar e reconstruir a infraestrutura de suas empresas. Estas que, por sua vez, terão de partir, o quanto antes, para estratégias de negócios digitais, sob pena de perderem seu lugar no novo mundo. Ingressaremos em mais uma revolução, com dispositivos, tablets e mobile no lugar de máquinas.
A tecnologia será o mais importante combustível para quem busca inovação. E, por todos esses motivos, acredito em um Brasil mais fortalecido, passado a limpo, rumo à recuperação de valores. É hora de levantar e investir!

(Fonte: Gilmar Batistela, CEO Global da Resource IT)

Otimização de resultados na gestão telefônica empresarial

Robson Costa (*)

Telefonia não é custo, mas sim investimento

A personagem Judite, que irrita o comediante Fábio Porchat em suas propagandas, não é meramente uma personagem. Infelizmente ela faz parte da vida de muitos empresários, que diante de um problema se vê em um empurra-empurra que torna as grandes operadoras as campeãs do Reclame AQUI, com cerca de 50% das queixas – 1/3 delas são sobre faturas e cobranças indevidas. E esta demora, para o ramo empresarial, é fatal. De fato, os produtos e serviços oferecidos com grandes descontos e promoções são os primeiros a serem notados. Porém, o empresário precisa pensar no seu desdobramento: infraestrutura, contratações complementares, mudança de endereço, entre outros.
Poucos pensam, de fato, que portar o número tronco para operadoras de telefonia IP pode facilitar qualquer processo, disponíveis até para pronta-entrega. O problema da telefonia no Brasil é profundo: vai desde a falta de conhecimento do cliente comum – a grande maioria – o que não favorece uma cobrança devida sobre a evolução nos investimentos em tecnologia e vai até a questão da terceirização, que basicamente acaba relegando o atendimento telefônico à esfera de menor investimento destas empresas. Ao passo que este atendimento é terceirizado, os técnicos enviados nos locais são terceirizados, favorecendo seus custos operacionais, transferindo a responsabilidade de resoluções. Por fim, há grande dificuldade em administrar estas diversas empresas, integrar seus bancos de dados e criar resolutivas rápidas.
Quando há dependência de vários fornecedores, na falta de termos melhores, nascem expressões, como “empurra-empurra” e “pingue-pongue” no jargão corporativo. Tudo para demonstrar a falta de responsabilidade e transparência de informações, que as relações que deveriam ser colaborativas, acabam sendo disputas de “quem tem razão”. Multiplica-se o fato dos técnicos e dos atendedores serem terceirizadas por estas empresas e, por fim, o que temos de original nas relações estabelecidas anteriormente, só fica o cliente.
Estes enormes desgastes geram duas posturas: ou o cliente deixa de dar a atenção devida na análise dos serviços e custos, ou o faz sob forte estresse, não rendendo relações saudáveis entre entidades que poderiam estar somando.
Por isso, o mercado está na aurora de empresas especializadas em uma atuação prática, concentrando serviços e administrações de terceiros para dirimir os impactos negativos destas relações multilaterais. A administração de chamados junto a outras operadas, incluindo serviços de infraestrutura, consultoria em redução de custo, centrais e sistemas inteligentes de atendimento e controle, fazem da administração completa em telefonia, a “bola da vez” de empresas que querem ganhar tempo, transparência nas faturas e otimização de resultados no seu próprio atendimento telefônico.
A ideia é tirar a telefonia das planilhas de custo das empresas e fazê-las entrar nas abas de investimento. Esta é a visão correta que se deve ter na hora de pensar no assunto. As melhorias precisam sempre estar em dia.

(*) É diretor do Grupo Encanto Telecom http://encantotelecom.com.br.