Realidade mista: o quanto tecnologia fascinante mudará nossa forma de viver?Ao acordar de manhã, você pega o celular ao lado da cama e começa a ler as mensagens. O tempo em que você esteve dormindo, em uma “realidade paralela”, é retomado ali, e, em um clique, você consegue recuperar tudo aquilo que deixou de ler ou saber enquanto “perdia” algumas horinhas durante o sono Foto: Reprodução Você se reconhece nessa situação? É que a tecnologia está conosco todo o tempo. E a verdade é que a comunicação e a conexão promovidas por ela estão definindo os próximos passos da história da humanidade. Os smartphones, um dos objetos mais emblemáticos dentro da sociedade multitela em que vivemos, são a prova disso. Segundo matéria da revista Superinteressante, há mais chips de celulares no mundo (6 bilhões) do que escovas de dentes (4,3 bilhões). Ou seja, é como se estivéssemos mais preocupados com a tecnologia do que com um hábito de higiene. É claro que esses números são relativos, mas indicam o fascínio que temos pelas diferentes formas de viver a realidade que só as inovações tecnológicas podem nos trazer, ao personalizar experiências e nos fazer aprender e desenvolver nosso conhecimento. Já temos um pacote de novidades realmente empolgante: a inteligência artificial é cada dia mais precisa, os objetos com interface de voz se comunicam com o dono, e até grandes corporações, como a Marvel, usam big data para analisar, por exemplo, a resposta do público aos seus heróis. E olhando por um lado otimista, se bem aplicada, a tecnologia pode ter realmente a capacidade de “nos salvar”, ao promover grandes revoluções na forma que vivemos e nos relacionamos. Mudou muito, por exemplo, desde meus tempos de faculdade. Como sempre adorei tecnologia, à época, tivemos um serviço de videotexto em casa para consultar a programação de cinema, na tradicional tela de fósforo verde. Fiz muitos trabalhos de faculdade, pesquisas com dicas de bares. Tudo isso era o máximo que esses aparelhos podiam nos proporcionar – e já achávamos incrível. É fato que, de lá para cá, tudo ganhou qualidade e agilidade: muito mais cores, maior definição e maior velocidade nos dispositivos, internet 5G e, claro, celulares (que cabem nos nossos bolsos) muito mais potentes do que os computadores que auxiliaram o homem a chegar pela primeira vez à Lua. A realidade mista é um dos caminhos mais promissores e, apesar de os dispositivos ainda não serem tão acessíveis, transformará nosso futuro. Os óculos lançados pela Microsoft, “HoloLens”, são um exemplo incrível: com o gadget, é possível interagir com hologramas no seu mundo real. Eu mesmo experimentei alguns óculos holográficos e posso dizer que viver entre a realidade real e virtual mudará nossa maneira de trabalhar, se divertir e aprender de um jeito que nunca vimos. Imagine você que depois de alguns cliques e ajustes na configuração, será possível ter um instrutor de musculação dentro de sua sala passando dicas sobre exercícios físicos. Ou então, colocar objetos de arte em uma estante virtual no corredor de sua casa. Nós, que estudávamos com enciclopédias, nos tornamos quase homens das cavernas frente à tecnologia que está sendo testada em vários lugares do mundo. A gigante Disney, por exemplo, também embarcou nesta nova onda. Há um projeto muito interessante de realidade mista feito pelos pesquisadores da empresa, o “Magic Bench”, ou “Banco mágico”. De forma fácil, as pessoas vivenciam uma experiência combinada de realidade mista e aumentada e interagem com um personagem – um elefantinho holográfico – sem a necessidade de dispositivos como monitores. Segundo a descrição da empresa, o usuário vê uma imagem espelhada em uma tela grande na frente, como se visse a cena acontecendo pelo olhar de uma terceira pessoa. Tudo, então, é reconstruído usando um sensor de profundidade e o participante ocupa, de fato, o mesmo espaço 3D que o personagem. Essa é uma realidade particularmente intrigante para nossos tempos; tanto que faz o passado soar um pouco vintage. Estamos prontos para imergir em experiências multisensoriais que a realidade mista pode nos proporcionar – e, junto com as novas gerações, fazer da tecnologia a nossa melhor aliada para ganhar conhecimento. (*) É diretor geral da Telefônica Educação Digital – Brasil e especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais. Mais informações em https://alexandrecastanha.wordpress.com. Mais de 30 empresas disputam profissionais em evento na Digital HouseNa próxima semana, o campus da Digital House, hub de educação para a formação de profissionais de alta performance para o mercado digital, será palco de um dia diferente de recrutamento. Mais de 30 empresas terão seu espaço no Recruiting Day, um dia que tem como objetivo fazer o match entre os formandos da escola e as companhias que buscam os melhores profissionais. Nesse dia, serão ofertadas mais de 500 vagas para os formandos nos cursos de Marketing Digital, Desenvolvimento Mobile Android e Desenvolvimento Web Full Stack. O curioso é que o modelo será diferente: não serão os candidatos que disputarão as vagas, mas sim, as empresas que irão brigar pelos melhores profissionais. Gigantes da tecnologia como Movile, Revelo, GE, Guia Bolso e Youse farão uma apresentação para fisgar os formandos para suas equipes. Cada uma das empresas presentes terá uma mesa para receber e conversar com os candidatos (https://br.digitalhouse.com/?utm_source=PR&;utm_medium= prensa&utm_campaign=Base Externa&utm_term= Institucional&utm_content=executivos). | Vantagens de ter uma loja virtual em marketplaces e e-commerces com estoque e vendas integradosSe dentro de uma loja de shopping os consumidores passam os olhos rapidamente pelas prateleiras e já identificam as peças de sua marca preferida, imagine qual é a velocidade do pensamento daqueles que decidem comprar uma mercadoria pela internet e pesquisam no Google precisamente o nome do produto e o preço que estão dispostos a pagar. (Fonte: Robinson Idalgo – fundador do Sistema Grátis. Mais informações no site: www.sistemagratis.com.br). Como saber se sua ideia é inovadora, pode dar certo e gerar lucro?Paulo Renato de Oliveira (*) É comum ouvir falar sobre inovação em empresas do Vale do Silício, em corporações com faturamentos milionários e companhias tecnológicas Mas e as pequenas e médias empresas? Incorporar a cultura de inovação no dia a dia, como atividade habitual, em qualquer tipo de empresa – é mais simples do que se imagina. Inovar não é apenas criar um produto novo, mas também avançar os negócios de sua empresa, reinventar os processos internos e identificar oportunidades de ganhar mais, gastando menos. (*) É publicitário especializado em internet, dramaturgo e escalador. Já atendeu clientes como Petrobrás, Vivo / Telefônica, O Boticário, Jornal Estado de São Paulo, ONU (Organização das Nações Unidas), Renault, Kraft Foods e suas marcas, Fiep, Grupo Positivo, La Violetera, Copel entre outros. Tem no portfólio prêmios nacionais de internacionais. |
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