De acordo com modelos matemáticos da ONU, a população mundial chegou a oito bilhões no último dia 15 de novembro, menos de um século depois ter chegado a dois bilhões.
Vivaldo José Breternitz (*)
O rápido crescimento foi impulsionado pelos avanços na saúde pública e na medicina, que permitiram que mais crianças sobrevivessem até a idade adulta. Também contribuem para o crescimento da população, as elevadas taxas de fertilidade observadas nos países de baixa renda.
Mas o ritmo de crescimento está diminuindo e acredita-se que dentro de algumas décadas a população do planeta começará a diminuir. Hoje, quase metade das pessoas vive em lugares onde a taxa de fertilidade é inferior a 2,1 filhos por mulher, aproximadamente o nível necessário para que a população se mantenha estável.
Os modelos da ONU preveem que em 2100 a população chegará a 10,4 bilhões e que a Índia deve ultrapassar a China como o país mais populoso do mundo já em 2023. A população da China já teria atingido seu pico e ali já se registram mais mortes do que nascimentos.
Acredita-se também que a maior parte do crescimento da população global entre 2022 e 2050 aconcentrará em oito países: Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia.
(*) É Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor, consultor e diretor do Fórum Brasileiro de Internet das Coisas.