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Dicas para evitar que um anúncio digital apareça em sites suspeitos

em Tecnologia
segunda-feira, 22 de junho de 2020

Combater as Fake News e uma missão difícil, mas antes de acusar marcas de financiarem veículos que propagam notícias falsas é preciso entender que, muitas vezes, as agências de publicidade e as próprias marcas não fecham contratos diretamente com os veículos de comunicação

“A maioria dos blogs e sites de pequeno porte não trabalha com venda direta de mídia”, diz Bruno Campos, CMO da AdsPlay Mídia Programática. “Normalmente, a empresa faz um investimento de mídia nas redes do Google, do Yahoo ou de qualquer outra Ad Network do mercado, que, por sua vez, repassa parte desse dinheiro para os publishers”, explica.

A internet é um ambiente mutante, o que dá liberdade para veículos e pessoas escreverem o que bem entenderem. Por isso, é importante que a marca esteja protegida ao ter um anúncio online veiculado e uma boa estratégia da chamada Brand Safety garante isso.

Confira algumas dicas que podem ajudar a proteger a marca no ambiente de anúncios digitais:

1 – Categorias Sensíveis: entenda se seu parceiro atual veicula as campanhas com uma exclusão de categorias sensíveis e se elas fazem sentido para a sua marca – isso deve ser padrão. Existe um conceito americano que fala sobre as 12 categorias “proibidas”, que devem ser evitadas a todo custo: conflito militar, obscenidade, drogas Ilegais, conteúdo adulto, armas, crimes, morte, pirataria online, discurso de ódio, terrorismo, spam e tabaco.

2 – Conheça seu inventário. Sempre acompanhe a lista de websites que sua campanha está veiculando. É importante ter um mix de sites e aplicativos premium com portais e pequeno porte, mas de qualidade.

3 – Seja criterioso ao definir seu parceiro. Escolha uma empresa de mídia programática de boa reputação no mercado, que esteja preocupada e tenha conhecimento sobre as complexidades da mídia online. Para isso, existem trading desks que orientam e realizam esse trabalho.

4 – O barato pode sair caro. Sempre que possível, foque em formatos premium e entenda que sim, isso vai custar mais caro no seu CPM. Muitas vezes é importante pagar mais do que manter um CPM baixo para garantir um volume mais alto de impressões no plano. É uma questão de oferta e demanda: quanto mais filtros na campanha, mais cara ela fica. Então, algumas empresas acabam abrindo mão desse tipo de filtro para ter valores mais competitivos. Na minha visão, é um barato que pode sair muito caro.

5 – Lista de bloqueados. Garanta que seu parceiro trabalhe com uma lista veículos não indicados pois, como falamos, nem sempre a verificação com base em categorias e palavras-chave vai detectar fake news e robôs nocivos.

6 – Correção em tempo real. Garanta que sua operação de mídia tenha sempre dados em tempo real para reagir rapidamente em momentos como esse. A mídia programática permite essas alterações.

(*) É especialista em marketing digital na AdsPlay mídia programática, liderando times de e-commerce, mídia de performance e BI. Já atendeu grandes empresas como Sony, Microsoft, Nestlé, Whirlpool, Jaguar-Land Rover, iFood, Samsung, Johnson & Johnson, Motorola, Coca-Cola entre outras na América Latina, Caribe, África e Europa. É responsável por inovação e performance.