Embora vista como uma ameaça ao trabalho tradicional, a IA está abrindo portas para experiências mais completas
A dinâmica do turismo está passando por uma transformação impulsionada pela crescente adoção da inteligência artificial (IA). Enquanto alguns veem essa tendência como uma ameaça à estabilidade profissional, outros a encaram como uma oportunidade de empoderamento para os trabalhadores do setor.
De acordo com Alexandre Rodrigues, gestor, CEO e cofundador da Wizzi, plataforma de inteligência artificial que oferece sugestões de destinos personalizados e roteiros únicos para cada viajante, com sugestões de voos, hospedagens e passeios agilizam e enriquecem as experiências de uma viagem, há uma preocupação de que a automação de tarefas rotineiras, como check-ins em hotéis e atendimento básico ao cliente, possa reduzir a demanda por mão-de-obra humana. “Essa perspectiva possui preocupações legítimas. No entanto, é fundamental adotar uma visão mais ampla”, revela.
O especialista acredita que ao invés de encarar a IA como uma ameaça, as pessoas podem percebê-la como uma ferramenta que complementa e amplia as habilidades humanas. “Com a automação das tarefas operacionais, os profissionais do turismo podem se dedicar a oferecer experiências mais personalizadas e envolventes para os viajantes, proporcionando maior satisfação aos turistas”, pontua.
Segundo Rodrigues, um agente de viagens auxiliado por IA pode oferecer recomendações precisas e adaptadas às preferências individuais dos clientes. “Enquanto isso, um guia turístico com acesso instantâneo a informações detalhadas sobre destinos, pode enriquecer a experiência dos visitantes com narrativas envolventes e informações exclusivas”, relata.