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Segurança pública avança em Senado renovado

em Política
quarta-feira, 08 de janeiro de 2020

O pacote anticrime alterou a legislação penal e processual penal para torná-la mais rigorosa. Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará

Um Congresso renovado foi palco de mudanças importantes na área da segurança pública. Além da aprovação em “tempo recorde” do pacote anticrime do governo, os senadores deram outras contribuições para tentar reduzir os índices de criminalidade e dar uma resposta à sociedade, como a proposta que torna imprescritíveis os crimes de feminicídio e estupro, e a lei que permite ao proprietário ou gerente de fazenda andar armado em toda a área da propriedade.

A preocupação da atual composição do Senado com a violência, a segurança pública e o combate à impunidade, que estão entre os temas mais valorizados pelos brasileiros nas eleições do ano passado, ficou evidente desde o início do ano legislativo, em fevereiro. Só no primeiro mês de trabalho, os senadores apresentaram mais de 30 propostas relacionadas a essas áreas.

Tiveram destaque a discussão em torno da posse e do porte de armas e a aprovação da MP que visa facilitar e agilizar o repasse de recursos decorrentes da venda de bens apreendidos do tráfico de drogas. Outra questão que recebeu a atenção dos parlamentares foi a criação das polícias penais.

Entregue no início do ano ao Congresso pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, o pacote anticrime foi aprovado pelo Senado na noite de 11 de dezembro. O pacote modifica a legislação penal e processual penal para torná-la mais rigorosa. A tramitação no Senado foi rápida: no mesmo dia em que chegou foi aprovado pela CCJ. Pouco mais de 24 horas depois, o pacote recebeu o aval do Plenário. E, em 24 de dezembro, o texto foi sancionado pelo presidente da República (Ag.Senado).