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Fim das aulas obrigatórias para a carteira de motorista

em Política
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Projeto é da senadora Kátia Abreu (PDT-TO) e tramita na CCJ. Foto: Lia de Paula/Ag.Senado

A CCJ do Senado deve analisar o projeto da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que acaba com a obrigatoriedade de aulas teóricas e práticas para prestar os exames da carteira de motorista. A proposta afetaria apenas as categorias A e B da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), correspondentes e motos e carros de passeio. Com o fim das aulas obrigatórias, a senadora espera tornar a CNH mais acessível, especialmente para a população mais pobre.

“Na maioria dos estados, o valor total para obtenção da CNH pode chegar a R$ 3 mil. Na composição de custos, o principal fator é a obrigatoriedade de se frequentar aulas em autoescolas, que equivale a cerca de 80% do dispêndio total”, escreve Kátia em sua justificativa para o projeto. Outra medida do projeto para facilitar o acesso à carteira é o uso de parte do dinheiro arrecadado com multas de trânsito para financiar a obtenção da habilitação.

Cidadãos em busca da primeira CNH nas categorias A e B ou pleiteando uma mudança de categoria com objetivos profissionais poderiam ser beneficiados. As provas teóricas e práticas continuariam sendo exigências. A preparação para elas poderá ser feita individualmente ou com a ajuda de instrutores independentes, uma atividade que passaria a ser autorizada.

“Não podemos desconsiderar a realidade que a expertise de direção veicular pode ser adquirida empiricamente pela prática e pela observação, muitas vezes obtidas no próprio núcleo familiar”, destaca Kátia (Ag.Senado).