A cúpula e o edifício do Anexo 1 do Senado Federal ficarão iluminados de roxo, até o próximo dia 31, por conta do mês de prevenção à hanseníase, doença bacteriana popularmente conhecida como lepra. A campanha foi oficializada pelo Ministério da Saúde em 2016 e é endossada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que coordena ações relacionadas ao período em todas as unidades da Federação.
Diretor da SBD, o médico Egon Daxbacher aponta que, por ser tratada como “doença bíblica”, ainda existe preconceito quanto aos infectados. Os cuidados prestados por dermatologistas, contudo, podem impedir que uma pessoa acometida transmita a bactéria a outras. “Quanto mais rápido as pessoas identificarem a hanseníase, maior a chance de prevenir novos contágios e, principalmente, de evitar sequelas”.
Entre os efeitos mais comuns da doença estão deformidades nas mãos e nos pés e até perda de visão. Sinais como manchas e caroços pelo corpo e dormência em membros devem ligar o alerta e fazer qualquer um ir ao médico. A OMS aponta que o Brasil registra uma média de 25 mil casos da doença por ano, tendo ultrapassado 30 mil em 2011. Esses números colocam o país como o segundo país com maior incidência da doença, atrás apenas da Índia (Ag.Senado).