Carol Olival (*)
Todos entendemos a relevância das redes sociais hoje em dia, e a importância delas dentro do plano de comunicação com nossos clientes. Se antes era esperado que as empresas tivessem um site, hoje é esperado que elas tenham, no mínimo, um perfil em rede social. A questão é, com a quantidade de redes disponíveis no momento, como definir qual rede funciona para cada empresa? Será que é necessário estar em todas as redes para manter uma presença relevante? Com certeza não, até porque estar em todas as redes é praticamente impossível, considerando-se que elas crescem, o tempo todo.
Olhando para nosso cenário no Brasil, vamos dar uma olhada nas Top 8 plataformas de redes sociais: em primeiro lugar temos – ainda! – o conhecido Facebook. Com uma audiência mais madura e atualmente consagrando-se como a rede dos grupos fechados, não mais necessariamente com grande visibilidade em timeline e stories. Em segundo lugar está o Whatsapp, um aplicativo que as vezes nem lembramos que é uma rede social, tão integrado que ele está com nosso dia-a-dia. Aqui, lembro que criar uma lista de transmissão para seus clientes pode ser uma ótima pedida! Em terceiro lugar está o YouTube, com vídeos e uma capacidade de monetização incrível para conteúdos relevantes. Em quarto lugar está o Instagram, que praticamente concentra 4 plataformas em uma (timeline, stories, Lives e IGTV), em quinto lugar está o profissionalíssimo LinkedIn, em sexto o Pinterest, em sétimo o Twitter e em oitavo o queridinho do momento, o TikTok – não, ele não é somente uma rede para “dancinhas”. Em quais dessas redes você está, quão ativo seu perfil é e quanto de engajamento você gera? Como definir quais as redes importantes para seu negócio?
Fatores importantes que você deve levar em conta para definir em que redes estar são a composição das audiências de cada rede (fatores demográficos e comportamentais), e como essas audiências de cada plataforma se relacionam com as personas que você atende através do seu negócio. Um segundo fator muito importante é a sua capacidade de produção do tipo de conteúdo que a rede exige: textos, fotos, imagens, vídeos. Resumindo: não adianta criar um perfil no YouTube se você não tiver capacidade de criar vídeos com capas e cortes, porque o que funciona nessa rede são conteúdos nesse formato. E o terceiro e último fator é a sua capacidade de criação de conteúdo: quanto tempo e recurso você tem para criar novos conteúdos. Não tenha mais perfis do que o que você consegue ativar, é como ter uma loja com o logo na vitrine, mas estar sempre fechado: seu cliente fica com uma péssima impressão de você.
Na corrida do mundo digital é importante estar conectado, mas mais importante ainda é ter conteúdo relevante, profissional e atualizado nas redes. Menos é mais, portanto, entenda sua capacidade e escolha onde você quer estar, priorizando qualidade e consistência acima de tudo.
(*) Com graduação em Arquitetura, pós-graduação em Administração, MBA em Empreendedorismo e Inovação, atualmente cursando um mestrado internacional em Digital Marketing, tem perfil multidisciplinar e transita com segurança pelos mercados de educação, marketing, vendas e treinamento.