Alessandro Saade (*)
No final do ano sempre ficamos mais reflexivos… Alguns com um quê de culpa, outros com uma sensação de dever cumprido, ou ainda, uma ansiedade sobre o futuro.
O futuro, em nossas mentes, muitas vezes é algo desconhecido, incerto, que gera ansiedade e medo.
Historicamente, pensamos no futuro como algo que não controlamos.
Mas o fato é que em nossas vidas, na vida das pessoas com quem nos relacionamos, dos jovens que impactamos, dos empreendedores que inspiramos, na existência de entidades e empresas, o futuro é algo construído diuturnamente.
O esforço para entender e interagir com os ambientes social, econômico, natural e tecnológico é o pilar da construção do futuro.
Não aquele futuro incerto, desconhecido e assustador, mas um futuro no qual cada um de nós assume a sua responsabilidade como cidadão, de dar a melhor contribuição possível com os recursos que dispõe naquele momento, atuando para criar o ambiente empático, tolerante, dinâmico e colaborativo, propício para o nosso desenvolvimento como nação sob os mais diversos prismas.
Então, como sei que novamente, nesta virada de ano, você vai usar o momento para reflexão de novos planos, novas listas, novas aspirações, proponho que você faça isso com mais cuidado, com mais profundidade. Isso vai contribuir de forma valiosa para o ajuste das premissas que conduzirão a sua jornada.
Se o ambiente muda, é extremamente importante validar quais competências têm utilidade para o mercado que você escolheu.
Não faz muito sentido, com tanta mudança acontecendo de forma tão rápida e contínua, simplesmente repetir o que não deu certo antes ou esperar que o antigo retorne.
Menos ainda criar uma esperança infundada que “tudo volte como era antes”. E aqui o antes provavelmente será antes da pandemia de Covid 19.
Perceba: com certeza todos nós passamos por momentos muito ruins. Mas passou. E junto com as dificuldades que vivemos, nós pessoalmente, as empresas, e o mundo, testemunhamos uma transformação como raramente vista num intervalo de tempo tão curto.
Tecnologia, relações pessoais, relações de consumo, atendimentos médicos, entretenimento… Tudo evoluiu. Pode até não ter caminhado na direção que gostaríamos, que romantizávamos. Mas é uma evolução, com grandes oportunidades, porém sem retorno.
Então a minha proposta para você nesta virada de ano é criar uma jornada de aprendizados, de percepções de oportunidades, de protagonismo e, principalmente, de colaboração e empatia.
Incorpore a cultura e a atitude empreendedoras e empreenda sua vida! Pessoal e profissional.Transforme-se numa pessoa plena e protagonista do seu futuro, da sua jornada. É para isso que servem os planejamentos, as estratégias, os planos de ação.
E se desejar ser ousar mais um pouco, empreenda no mercado. Crie um negócio, gere empregos, aqueça a economia do seu bairro ou do seu país, atenda e sirva as pessoas. Isso fará uma grande transformação positiva e irreversível na sua vida, na vida das pessoas com quem se relaciona e, num cenário mais amplo, do nosso país!
Percebeu o seu poder?
Então vamos juntos!
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(*) É Fundador dos Empreendedores Compulsivos, é também executivo, autor, professor, palestrante e mentor. Possui mais de 30 anos de experiência atuando com grandes empresas e startups brasileiras, tornando-se referência no universo do empreendedorismo no Brasil. Formado em Administração pela UVV-ES, com MBA em Marketing pela ESPM e mestrado em Comunicação e Mercados pela Cásper Líbero, especializou-se em Empreendedorismo pela Babson College e em Inovação por Berkeley. Atualmente é Superintendente Executivo do ESPRO, instituição sem fins lucrativos que há 40 anos oferece aos jovens brasileiros a formação para inserção no Mundo do Trabalho.
