Estimular a competição interna ou fomentar a colaboração? A fogueira das vaidades alimenta a competição naturalmente mas sempre é possível acrescentar alguns ingredientes a isto
Em uma sociedade cada vez mais competitiva, o estímulo interno pode ocorrer sem que se faça muita força para tal. A mudança do perfil profissional do trabalhador faz com que cada vez mais e mais pessoas de uma mesma organização se destaquem.
O esforço individual levará à multidisciplinariedade que, por sua vez, torna o indivíduo mais operacional e necessário. Empresas flexionam o mix de produtos, processos e mercados e por que não as tarefas e atividades dos colaboradores também? Já faz algum tempo que grandes organizações internacionais tomam decisões apoiadas em comitês multiprofissionais.
Diversidade, portanto, é importante não apenas em passeatas “politicamente corretas”. Então, por que não liberar o acesso irrestrito à internet? A pergunta parece velha, mas não é. Ainda hoje, em pleno mês de junho de 2013, existem empresas resistentes a liberar o acesso de seus colaboradores a alguns sites e ferramentas da internet.
É jornalista, com extensão em Meio Ambiente pela ECA-USP; pós-graduado em Comunicação e Relações com Investidores pela FIPECAFI (FEA-USP), diretor da Virtual Comunicação, apresentador do Click Negócios e palestrante.
Hoje todos sabem que com menos de R$ 2.000,00 é possível comprar um celular para se acessar tudo o que interessar na rede. Um funcionário pode sair para um café, ou mesmo ir ao banheiro, e em 5 minutinhos ele aciona milhares de contatos, promove uma passeata monstro, esculhamba uma marca, produto, conhece novas pessoas, reata namoro ou… faz um bom ti-ti-ti para uma empresa, promove reuniões, cria grupos positivos de discussão, compra e vende produtos e serviços.
E se uma empresa estimula a colaboração entre seu corpo de funcionários e parceiros toda a vida corporativa fica melhor. Definidas metas, criados objetivos, a empresa pode fomentar um nível alto de colaboração entre seus pares. Quem entendeu isso, já saiu na frente. Procure conhecer as empresas líderes por dentro. E quem ainda não entendeu tem boas chances de arrepender daqui a pouquinho, porque o tempo é rápido e implacável. Os jovens já entenderam isso. Quem duvida, dá uma olhadinha mais atenta pra ver como começou o Movimento Passe Livre.
O artigo traz a expressão multidisciplinariedade num contexto bastante pragmático provocando uma reflexão sobre o quanto as organizações ainda precisam amadurecer nesse contexto. Compartilhe sua opinião conosco pelo e-mail: [email protected].
Rebeca Toyama
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